Politics of affective alliances: contributions of Ailton Krenak's Amerindian cosmologies to decolonial Environmental Education

Authors

  • Adalberto Ferdnando Inocêncio Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2023.v18.14851

Keywords:

Traditional Knowledge. Western. Amerindians.

Abstract

The main objective of this article is to establish relationships between the cartography developed in the work of Ailton Krenak with philosophical foundations capable of guiding practices in EE. Inspired by the notions of becoming and affective alliances, developed by the Brazilian amerindians, the wild dimension of the peoples of the forest is claimed for educational knowledge and practices, proposing a sensitive redirection of perception as a critique of models imported from the West and, also, as a other ways of getting involved and being involved by other entities, which culminates in ways of doing politics that are no longer oriented in the modern binarism that disaggregates human and non-human beings.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALMEIDA, D. M. de. Experiência-sentido com o local: ecologias descolonizadoras de formação e Educação Ambiental. In. TRISTÃO, M. (org.). A Educação Ambiental e o pensamento pós-colonial: narrativas de pesquisas. Curitiba: CRV, 2018.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Tratado de Educação Ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global (1992). Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/tratado.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2023.

CARVALHO, F. M. de. Saberes Tradicionais e Educação Ambiental no Brasil: possibilidades e desafios. Revista Brasileira de Educação Ambiental. São Paulo, V. 18, N.1:113-125, 2023.

CASTOR, K. G. Educação Ambiental e o movimento decolonial: por rebeldias epistêmicas, teóricas e políticas. In. TRISTÃO, M. (org.). A Educação Ambiental e o pensamento pós-colonial: narrativas de pesquisas. Curitiba: CRV, 2018.

CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac Naify, 2033.

DANOWSKI, D.; VIVEIROS DE CASTRO, E. Há mundo por vir? Ensaio sobre os medos e os fins. 2. Ed. Desterro [Florianópolis]: Cultura e Barbárie: Instituto Socioambiental, 2017.

FERDINAND, M. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu editora, 2022.

GRÜN, M. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária. Campinas: Papirus, 1996.

GUIMARÃES, M. Educação Ambiental: no consenso um embate? Campinas: Papirus, 2000.

KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

KRENAK, A. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020a.

KRENAK, A. Prefácio. in. GENEVIÈVE, Azam. Carta à Terra: e a Terra responde. Belo Horizonte: Relicário, 2020b.

KRENAK, A. Sobre a reciprocidade e a capacidade de juntar mundo. In. KRENAK, A.; SILVESTRE, H.; SANTOS, B.S. O sistema e o antissistema: três ensaios, três mundos no mesmo mundo. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.

KRENAK, A. Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

KRENAK, A; CAMPOS, Y. Lugares de origem. São Paulo: Jandaíra, 2021.

LATOUR, B. Políticas da natureza: como associar as ciências à democracia. São Paulo: Editora Unesp, 2019.

MASSUMI, B. O que os animais nos ensinam sobre política. São Paulo: n-1 edições, 2017.

NOAL, F. O.; REIGOTA, M.; BARCELOS, V. H. de L. (org.). Tendências da Educação Ambiental brasileira. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998.

REIGOTA, M. La transversalidaden Brasil: uma banalización neoconservadora de uma propuesta pedagógica radical. Tópicos en Educación Ambiental, México, v. 2, n. 6, p. 19-26, 2000.

RIBEIRO, D. Confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

SAFATLE, V. Só mais um esforço: como chegamos até aqui ou como o país dos “pactos”, das “conciliações”, das “frentes amplas” produziu seu próprio colapso. São Paulo: Vestígio, 2022.

TRISTÃO, M.; VIEIRAS, R. R. Decolonizar o pensamento: apontamentos e entrelaçamentos epistêmicos com a Educação Ambiental. In. TRISTÃO, Martha (org.). A Educação Ambiental e o pensamento pós-colonial: narrativas de pesquisas. Curitiba: CRV, 2018.

Published

2023-12-01

How to Cite

Inocêncio, A. F. (2023). Politics of affective alliances: contributions of Ailton Krenak’s Amerindian cosmologies to decolonial Environmental Education. Brazilian Journal of Environmental Education, 18(7), 121–137. https://doi.org/10.34024/revbea.2023.v18.14851

Issue

Section

Artigos

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.