DOS Une Gros Affaire: Trois Tableaux D'émile Rouède en Échange D'une Ville

Auteurs

  • Rodrigo Vivas Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

DOI :

https://doi.org/10.34024/imagem.v3i2.16218

Mots-clés :

Emilio Rouède, Curral Del Rey, Trajectoire, Œuvres d'art, Musée

Résumé

Dans la collection du Musée historique Abílio Barreto (MHAB), on retrouve trois œuvres d'Emilio Rouède : deux paysages et une représentation d'une église. Rien ne semble inhabituel dans les œuvres, ni à cause de la technique, ni encore moins à cause des dimensions. La signature de l'artiste ne semble pas susciter un plus grand intérêt, peut-être en raison du manque de visibilité accordée par le musée tant aux œuvres qu'à l'artiste. Pourquoi ces œuvres appartiennent-elles à la collection du MHAB ? S'agirait-il d'un don d'un artiste sans plus grande signification? Les informations sur Rouède étaient incomplètes et éparses, ce qui nous a amené à suivre les journaux brésiliens qui circulent à partir de 1890, date à laquelle l'artiste s'installe à Rio de Janeiro, se faisant reconnaître dans diverses activités. Ses données biographiques seraient déjà dignes d'intérêt, mais il est surprenant que l'artiste ait quand même réalisé les œuvres considérées « sans intérêt » l'un des rares documents picturaux qui ont survécu de l'ancien Curral Del Rey, avant qu'il ne soit détruit pour occuper la nouvelle capitale du Minas Gerais. Dans cet article, nous revenons sur le parcours du peintre depuis son arrivée au Brésil, en passant par Rio de Janeiro, Ouro Preto, jusqu'à la création de ses œuvres que l'on retrouve au MHAB. Le chemin parcouru vise à lancer une regarder ces œuvres et chercher à récupérer une partie du contexte de leur production.

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2024-01-30 — Mis à jour le 2024-04-02

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Comment citer

Vivas, R. (2024). DOS Une Gros Affaire: Trois Tableaux D’émile Rouède en Échange D’une Ville. Imagem: Revista De Hist´ória Da Arte, 3(2), 54–91. https://doi.org/10.34024/imagem.v3i2.16218 (Original work published 30 janvier 2024)

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