Imagem: Revista de Hist´ória da Arte
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<p><em>Imagem: Revista de História da Arte</em> é um periódico científico-acadêmico semestral internacional do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo / Brasil, dedicado à História da Arte e áreas correlatas. <em>Imagem</em> é editada, gerida e apoiada por pesquisadores oriundos e vinculados a diversas instituições ao redor do mundo, dedicados ao estudo, desenvolvimento e difusão da História da Arte. Pesquisadores com titulação de doutorado ou em doutoramento podem submeter contribuições. Aos graduandos, graduados, mestres e mestrandos sugere-se a coautoria com doutores. ISSN: 2965-2952.</p>UNIFESPpt-BRImagem: Revista de Hist´ória da Arte2965-2952ART A Pérola da Hileia
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<p>Teatro Amazonas com sua monumentalidade, expressividade e beleza encanta a todos, e se tornou o emblema, o ícone da cidade, especialmente por sua peculiar Cúpula multicolorida. Falar do Teatro Amazonas e falar da cidade de Manaus ao fim do século XIX. Manaus cresceu, enriqueceu às custas dos trabalhos e da comercialização da borracha o que acarretou seu aformoseamento urbano. A história da construção de um “theatro de alvenaria” na cidade era almejo da população enriquecida que via projetar seus “modos estrangeiros” na Floresta Amazônica, nesse sentido, dentre os edifícios construídos, o do Teatro sobressai pelas particularidades presentes no prédio, especialmente pela enigmática Cúpula. Me debruço nesse texto em apresentar aspectos da construção e da simbologia deste elemento diante da monumentalidade e da paisagem da cidade. </p>Bruno Miranda Braga
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2023-05-172023-05-1722ART Micro Histórias, Conflitos e Apagamentos
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<p>Este artigo tem como tema a ordem beneditina brasileira e a permanência do grupo após a formação do Estado laico no Brasil (1889). Os mosteiros brasileiros receberam religiosos europeus da mesma ordem, porém de outra congregação, com o fim de repovoamento; neste processo houve disputas políticas que reverberaram na arte. Este artigo tem como objetivo tratar desta reverberação, para tanto abordamos a micro história dos brasileiros em relação a macro história das casas envolvidas, foi um estudo de caso com exploração documental. Concluiu-se que houve uma sobreposição da arte dos beuronenses sobre a cultura local e houve a permanência de algumas pinturas parietais tendo como suporte o patrimônio arquitetônico brasileiro.</p>Klency Yang
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2023-05-172023-05-1722COM Edição Completa
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Imagem Revista de História da Arte
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2023-05-172023-05-1722TRA Porque Hamburgo não deve perder o filósofo Cassirer
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<p>Em junho de 1928, Aby Warburg publica no <em>Hamburger Fremdenblatt</em> uma obstinada defesa da permanência do filósofo Ernst Cassirer na cidade de Hamburgo. O texto, que representa um rico documento para o estudo da biografia de Warburg, é também um testemunho vivo da importância de Cassirer para o aprimoramento do estudo da imagem a partir da concepção do símbolo como substrato geral da expressão humana.</p>Serzenando Alves Vieira Neto
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2023-05-172023-05-1722ART Arqueologia das Imagens e Lógica Retrospectiva
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<p>Este ensaio foi publicado originalmente na Revista <em>Images Re-vues: histoire, anthropologie et théorie de l’art, </em>em 2013, em um volume especial dedicado ao tema da “sobrevivência de Aby Warburg” [<em>Survivance d'Aby Warburg</em>]. A contribuição de Andrea Pinotti, que hoje trazemos para o público brasileiro, é especialmente importante, na medida em que apresenta o potencial da obra warburguiana para pensar o tempo da história de uma perspectiva não- linear que ajude a superar o que ele chama de “historicismo ingênuo”.</p>Naiara Damas Ribeiro
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2023-05-172023-05-1722EDT Editorial
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Cássio da Silva FernandesJosé Geraldo da Costa Grillo
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2023-05-172023-05-1722DOS Apresentação: América Latina (Séculos XVIII-XIX): de Colônias a Nações
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<p>Este dossiê foi especialmente organizado para Imagem: Revista de História da Arte, como resultado das XIV Jornadas de História da Arte: América Latina (séculos XVIII-XIX – de Colônias a Nações). O evento ocorreu em formato remoto entre os dias 23 e 25 de novembro de 2022, promovido pelas seguintes instituições: Departamento e Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo, Museu Afro Brasil; Universidade Adolfo Ibáñez e o Museu Histórico Nacional, do Chile; Universidad de los Andes, Colômbia e Universidad Nacional de Tres de Febrero, Argentina. O evento contou com apoio do Polo Guarulhos do Instituto de Estudos Avançados e Convergentes (IEAC) da Universidade Federal de São Paulo e com a participação, além dos organizadores, de representantes de diversas instituições latino-americanas e europeias: UNESP, USP, UFSBA (Brasil) Universidade de Buenos Aires e Universidade Nacional de San Martín (Argentina); Universidade do Chile; Universidade de Granada, Espanha;Universidade de Durham, Inglaterra; Universidade Roma Tre, Itália.</p>Angela Brandão
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2023-05-172023-05-1722DOS El Orientalismo: Espacio de Reencuentro entre Iberoamérica y España
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<p>No decorrer do século XIX, após o processo de independência e a conformação das repúblicas americanas, o rejeito de todos os espanhóis (portugueses) caracteriza esta fase, entamant de tímidas relações au grand bras du IV centenário da descoberta da América. No entanto, concurrence et en parallele, on trouve un espace de dialog indirect autour de l'orientalisme. L'Espagne est un pays de l'Est pour les voyageurs européens et aussi, les voyageurs ibero-américains qui, por razões diferentes, participantes a estas fermetures. De plus, suivant la mode de l'Europe et des États-Unis, um grande nome da arquitetura neoárabe que se realizou na Ibéroamérique, construída por arquitetos do Velho Continente e financiada pelos burgueses que visitaram a Espanha. Além disso, os emigrados hispânicos, ainsi que ceux d'origine syro-libanaise, opteront pour cette esthétique qu'ils rappellent vaguement leurs origines culturelles. Estas arquiteturas exóticas, réparties em toda a região ibero-americana, fonte partie du patrimônio histórico de chacun des où elles se trouvent, devant comprendre les raisons de sua construção et seus significados culturais em le mas de les preservador dans les conceitos atuais de patrimoine proteção.</p>Rafael López Guzmán
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2023-05-172023-05-1722DOS Uma viagem pelas imagens das expedições século 19 na cultura americana pré-hispânico
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<p>O estudo das imagens que circularam pela Europa e América do Norte no século XIX constituem uma via de acesso privilegiada à forma como o Ocidente moderno construiu uma imagem da América de acordo com os altos e baixos das suas reivindicações colonialistas. Essas imagens, investidas de um valor epistemológico lógico que exigia o cumprimento dos critérios mutáveis de veracidade científico, possuía um valor estético e curiosidade que contribuíram para sua aceitação e popularização. Juntamente com os objetos coletados pelas expedições, essas imagens faziam parte dos objetos americanos que foram coletados e classificados para consolidar um relato histórico em que o passado da América Central estaria sempre subordinado ao das potências coloniais.</p>Estefanía Blasco-Dragun
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2023-05-172023-05-1722DOS Considerações acerca da Representação dos Indígenas nas Pinturas Anchietanas de Benedito Calixto
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<p>Benedito Calixto (1853-1927) sededica à iconografia indigenistade cunho his[1]tórico e religioso, ainda no final do século XIX, marcando um conjunto de pinturas em óleo sobre tela, que se estende pela primeira década do século XX, chegando até o ano de 1920.Em sua produção destaca-se a série sobre José de Anchieta, cuja santificação ocorre muito recentemente. Representado entre indígenas, o jesuíta do século XVI assume papel fulcral na construção de uma narrativa que visa o domínio do habitante originário. Nesse mesmo período salienta-se o projeto colonizador e expansionista cafeeiro e ferroviário do oeste paulista, projeto esse marcado por um discurso atrelado à eliminação dos indígenas, considerados entraves ao desenvolvimento da nação ainda du[1]rante o Segundo Reinado. Nesse discurso, ressalta-se o proferido pelo dire[1]tor do Museu Paulista entre 1895 e 1916, Hermann von Ihering (1850-1930), que prega o extermínio dos Caingangues no artigo publicado em 1907, na Revista do Museu. Visa-se, portanto, analisar e problematizar esse conjun[1]to iconográfico calixtiano sob uma perspectiva decolonizadora, revelando e desvelando o papel ocultado pela violência implícita nas referidas pinturas do artista, nas quais os indígenas sempre ocupam o lugar da submissão e aceitação pacífica dos ditames impostos pela Igreja e pelo Estado. Almeja-se, ainda, compreender o lugar dos indígenas nesse processo de longa duração, observando-se seus fragmentos narrativos e historiográficos presentes nas imagens de Benedito Calixto. </p>Karin Philippov
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2023-05-172023-05-1722DOS O que Oraibi deu à Aby Warburg? E o que ganha a América?
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<p>Para respondermos à dupla questão apresentada em nosso título, apresentamos pontos positivos e negativos relativos à viagem de Warburg à América, refletindo sobre o que demos e ganhamos com esta experiência. Discorrendo sobre aspectos da coleção de artefatos, fotografias e os dispersos registros deste encontro-desencontro, ressaltamos os desdobramentos de sua conceituação metodológica da história da arte, enquanto ciência da cultura, também considerando questões a serem superadas no âmbito da prática historiográfica. Demonstramos que sua experiência em campo ameríndio, de um lado, esbarra em questões relativas a estruturalismos e privilégios atual[1]mente debatidos no âmbito dos estudos decoloniais, de gênero e da estética (filosófica e psicológica). De outro, impelindo-nos à superação – ainda que de forma filosófica, mas sim política e prática, e não abstrata – com as atuais condições de crítica e “ocupação” na arte, também nos lega uma orientação epistemológica. Guiada por palavra, imagem, orientação e ação, multipliciza os olhos livres da história, desvela subjetividades, ambiguidades e coexistências, e amplia fronteiras, fontes e as noções acerca da arte e da cultura.</p>Priscila Risi Pereira Barreto
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2023-05-172023-05-1722DOS As estampas religiosas nos livros impressos por Maria Candelaria de Rivera na Cidade do México, entre 1732-1754.
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<p>O presente artigo vem completar outro no qual realizamos o estudo das estampas que ilustram os livros que estamparam uma das mais destacadas empresárias da Nova Espanha, María Candelaria de Rivera, nos anos em que dirigiu sozinha a editora familiar (1732-1754). Ela fez parte da dinastia Calderón-Rivera, mas ao contrário de sua bi sabuela, sua mãe ou seu marido, foi uma menina que lhe permitiu manter suas pegadas. Neste trabalho centramo-nos nas estampas religiosas que enfeitam os livros impressos por este impressor, devido aos que eram mais habituais. Entre os motivos que ocorrem nestes grabados abun dan las representações dediversas advocacionesmarianas, santos sagrados, ou aqueles que reproduzem imagens devocionais novas hispanas. A escolha dos motivos relaciona-se com o conteúdo do livro ou consus paratextos. O estudo destas estas estampas passa também pela relação entre os aspectos materiais e a estrutura interna dos livros. A análise das folhas dos livros deste tipógrafo nos permitirá apreciar como na Nova Espanha coexistiremos com os dois procedimentos usuais na caligrafia antiga, a gravura e a calcografia. Além disso, podemos considerar como muitos dos gravados calcográficos devem ser os principais captadores novos hispanos desta centúria.</p>Juan Isaac Calvo Portela
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2023-05-172023-05-1722DOS Imagens para a Liturgia Patriótica. Representações das religiões pela independência neogranadina
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<p>Neste artigo examinaremos o caso de reutilização de representações pertencentes ao culto católico, que você encontra no processo de Independência do Novo Rei de Granada. Abordaremos a construção de “liturgias patrióticas” para aqueles que ressignificaram práticas religiosas, representações e figuras do santo católico. Para estabelecer uma ramificação dessa estratégia, examinaremos três exemplos: a utilização da Santa Librada e seu partido para iniciar os debates públicos sobre a “santa liberdade” e a autodeterminação política em um processo que foi improvisado sob honra em 20 de julho de 1810 , agora em memória do “Gritode la Independen cia”. A seguir trataremos do caso da dessacralização de armas reais e da concessão do título de Generalísimo de los ejércitos de la Independencia à imagem do Nazareno da igreja de San Agustín. Por fim, trataremos da construção da figura da heroína Policarpa Salavarrieta como uma Sibila patriótica. Nestes casos analisaremos a disjunção simbólica que possibilitou o uso político das imagens religiosas.</p>Juan Ricardo Rey Márquez
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2023-05-172023-05-1722DOS Novas Reflexões sobre as Pinturas da Escola de Arte de Beuron no Mosteiro de São Paulo
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<p>Este trabalho discorre sobre a Escola de Arte de Beuron (Alemanha), que representou a modernidade na arte religiosa entre os séculos XIX e XX, e se fez representar no Brasil. A Arte de Beuron almejou resgatar a Arte Antiga como expediente para uma arte religiosa pura. No Brasil, desembarcou com a Restauração Religiosa (1895) e em São Paulo (1914) com o artista belga Adelbert<br>Gresnicht. Acreditamos que a produção paulistana de Gresnicht assumiu um caráter autoral, distanciou-se daprodução germânica beuronense do seu mestre Peter Lenz e que existem questões em aberto quanto à equipe de artistas que trabalharam nesta obra.</p>Klency Kakazu De Brito Yang
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2023-05-172023-05-1722DOS A Devoção Antoniana do Kongo no Brasil: um indício da ideia de uma nação africana cristã
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<p>Esta proposta é um recorte das pesquisas realizadas na tese em andamento A sobrevivência de um cânone: as esculturas africanas de santos-amuletos no território paulista. A devoção antoniana no Kongo nasceu em circunstância do desenvolvimento do cristianismo nessa região que ganhou forma a partir do encontro prolongado entre o pensamento religioso, as formas visuais e os<br>sistemas políticos da África Central e da Europa (particularmente Portugal) a partir do final do século XV. Dois séculos depois, uma das figuras históricas mais significativas relacionadas a essa devoção foi Dona Beatriz Kimpa Vita (1684 – 1706), uma profetisa congolesa que liderou um movimento político e religioso denominado Antonianismo ou movimento Antoniano. Durante a liderança de Kimpa Vita, o movimento Antoniano ganhouforça e impulsionou a devoção antoniana como o cerne dessa identidade congolesa cristã para seus seguidores. Toda essa popularidade resultou na morte da profetisa por crime de heresia contra a Igreja de Roma; entretanto, suas ideias sobreviveram para alémdo Kongo. Por isso, o presente texto foca esse episódio que torna a figura de Kimpa Vita um elemento-chave para se pensar, antes de tudo, no êxito do processo de propagação da devoção antoniana e na sobrevivência de uma ideia possível de nação cristã difundida e adaptada pelos seus seguidores, que no Brasil foram submetidos ao regime de escravidão.</p>Joyce Farias
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2023-05-172023-05-1722DOS Modelos de Representação: o Afromestizo em Pinturas de batalha no Chile de meados do século século 191
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<p>Esta pesquisa se concentra na análise de pinturas de batalhas pela independência do Chile inscritas nos relatos da constituição nacional de meados do século XIX, obras que nos permitirão refletir não apenas sobre os modelos de representação da negritude e do Afromestizo em termos de lugar socialmente atribuído, mas também analisar seu modo de representação na produção plástica local. Ou seja, revelando o tratamento figurativo e o substrato ideológico que o sustenta num contexto de construção da nação. Embora seja possível reconhecer sujeitos afromestizo em representações visuais de tipos e costumes que retratam o sistema de vida quotidiana durante o século XVIII e primeira metade do século XIX, aqui situamos a investigação naquelas representações visuais que respondem ou (re)escutam produzir uma vontade pública e nacional(ista) sobre o que está representado. Ou seja, obras que, por sua circulação e inscrição, provêm de imagens pedagógicas e ideológicas cuja função discursiva promove a elaboração de imaginários e memórias nacionais para o incipiente estado chileno. Através das obras visuais apresentadas nesta ocasião, é possível apontar alguns problemas representacionais em termos de gêneros pictóricos e modos de exibição, levando em consideração o problema do retrato, dos tipos e dos estereótipos na configuração das imagens da negritude.</p>Jaime Cuevas Pérez
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2023-05-172023-05-1722DOS Guerra e Imagen: Photographie de la guerre civile Chilena de 1891 et son discours dans la construction de un imaginaire national
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<p>A presente investigação procura estudar e formular uma leitura visual e estética da documentação fotográfica da Guerra Civil de 1891 ocorrida em Chile, que enfrentou o presidente José Manuel Balmaceda, o Congresso Nacional, a Marinha e o Exército chileno. Através da análise visual do imagens disponíveis no arquivo fotográfico do Museu Histórico Nacional, que têm o duplo estatuto de documento de património histórico e de construção estética, procuramos encontrar essas particularidades das imagens que serviram de uso público e seu papel na construção do inimaginável do país no final do século XIX. A análise técnica e visual incorpora elementos da História da Arte e da fotografia, juntamente com reflexões sobre o historiografia das guerras civis e revoluções, com forte suporte teórico em algumas proposições de Aby Warburg e Walter Benjamin</p>Sebastián Riquelme Sáez
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2023-05-172023-05-1722DOS Populações Campesinas na Obra de Oscar Pereira da Silva (1867-1939)
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<p>Oscar Pereira da Silva (1867-1939) é um pintor do século XIX ligado a uma linguagem artísticade prestígioà época.Com umperfil acadêmicocarregado de notoriedade no cenário artístico paulistano, autor de trabalhos investigados como: a “Escrava Romana (1894), presente na Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo, SP); a alegoria “A noite (1927)”, localizada no MuseuMariano Procópio (Juizde Fora,MG) e a “Fundaçãode SãoPaulo (1909)” situada noMuseu doIpiranga (SãoPaulo, SP),dentre outras.Com umaformação aosmoldes de sua temporalidade, o esperado para um artista com potencial ao sucesso e circulação, conferindo prestígio e aceitação de seus pares. Oscar acompanhou deperto omomento da transição políticada Monarquia à República,no<br>episódico concursodo Prêmioda Viagema Europa em 1887.Esta investigação incumbe-se daobservação dealgumas desuas obras,nas quaiso artistaretrata populações campesinas, realizam-se análises nas quais são verificados os ideais de homem e de mulher do campo por ele apresentados para conferir em que medida estes refletem, ou não, a realidade e o perfil da população da época. Em decorrência da ausência de estudos que enfoquem tais produções, serão avaliados no presente estudo, como as populações do campo figuram nas obras do renomado artista, e se estas se aproximam do ideal de homem/mulher do campo difundido naquele período.</p>Alex Silva Moreira
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2023-05-172023-05-1722DOS Julio Argentino Roca, imagem de fronteira. Entre a imprensa satírica e a imagem oficial (1880 - 1904). Iconografia de um herói com rosto e sem máscara
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<p>Esta pesquisa em andamento desenvolve uma leitura sobre a imagem pública de Julio Argentino Roca, correspondente ao seu segundo mandato como presidente da República Argentina entre 1898 e 1904. Os primeiros resultados abordam a noção de dupla face, como qualidade da imagem que mostra vazamentos nas formas de representação de J. A. Roca, seja em aquelas imagens que correspondem à ideologia oficial através de retratos encomendados pelo Estado, como os encontrados na imprensa da época, sendo a antítese satírica e crítica que se apresenta nas edições da revista Caras y Caretas. A abordagem deste trabalho assenta no estudo das imagens, enquadrado numa abordagem da história social da arte e da cultura. visual que permite mostrar tensões e encontros na construção da imagem de J. A. Roca, tomando como eixo as disciplinas canônicas da arte (pintura, escultura, gravura e fotografia) em contraste com a cultura gráfica da revista Caras y Caretas que ganhou o prêmio rua como um novo dispositivo de comunicação de massa</p>Agustina del BiancoLuciano PozoPamela NavarroValeria Viden
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2023-05-172023-05-1722DOS Artistas da nação? Uma leitura da biografia de artista em dois periódicos colombiano
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<p>Este artigo busca estudar a configuração da "nação" na construção das biografias de artistas em dois periódicos de grande relevância para o desenvolvimento do campo artístico colombiano: El Papel Periódico Ilustra do (1881-1888) e Lectura y Arte (1903- 1906). O El Papel Periódico Ilustrado publicou, no quadro da sua finalidade de formação artística e jurídica, uma série de biografias de personagens que viriam a consolidar uma espécie de panteão de homens ilustres. Neste catálogo destacam-se quatro figuras do campo artístico: José M. Espinosa, José M. Groot, Francisco J. Matís e Ramón Torres Méndez. Em conexão com esta iniciativa, anos depois, Lectura y Arte publicou histórias biográficas de Epifanio Garay, Andrés de Santamaría, Ignacio Cano e Marco Tobón Mejía. Em ambas as publicações, os textos são acompanhados de retratos desenhados no que parece ser uma marca genérica desse tipo de escrita. Em primeiro lugar, proponho caracterizar as biografias atentando para aspectos como formação, reconhecimento e retratos, na perspectiva dos estudos autorais e biográficos. Em seguida, espero aprofundar as ideias de nação a partir dos lugares de enunciação em que as personagens se configuram a partir das discussões levantadas por Aníbal Quijano, María Lugones e Ángel Rama. Por fim, com base nas abordagens de Jesús Barbero, analisarei o lugar dessas publicações periódicas na construção das ideias de nação.</p>Diana Carolina Toro Henao
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2023-05-172023-05-1722DOS Uma Pinacoteca brasileira em Lisboa: a coleção de José Salgueiro Esteves Brandão no Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty
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<p>Este texto busca investigar a prática do colecionismo do brasileiro José Salgueiro Esteves Brandão, que ainda criança foi com os pais para Portugal e ao longo de sua vida constituiu uma coleção de arte denominada por ele como “Pinacoteca brasileira em Lisboa”. Abordaremos, então, alguns aspectos de sua coleção e como esta foi difundida nos periódicos brasileiros e portugueses da época, assim como as tentativas de deixá-la como legado para o Brasil até a sua efetivação com a doação para o Itamaraty, intermediada pela embaixada do Brasil em Portugal, para constituição do acervodo Museu Históricoe Diplomático do Palácio do Itamaraty.</p>Natália Cristina de Aquino Gomes
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2023-05-172023-05-1722DOS Sra. Sara Braun e sua coleção de arte no Colônia de Magalhães. Um caso de colecionadores na margem
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<p>Aproximar-se da coleção de obras formada pela Sra. Sara Braun, no final do século XIX na Colônia de Magallanes, permite descobrir a liberdade e autenticidade com que seu gerente atribuiu a função às obras a cumprir em relação à sua vida .pessoal. Da mesma forma, é um convite para explorar a relação dessas obras com um território em processo de colonização de uma nação que ainda não havia completado um século de existência independente, e confrontar a singularidade desta coleção com a tendência predominante em relação às coleções formadas nos centros de poder do Chile republicano na segunda metade do século XIX.</p>Cecilia Paz Agüero Calvo
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2023-05-172023-05-1722RES This Must Be The Place
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Allan André Lourenço
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2023-05-172023-05-1722EXP Expediente
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Cássio da Silva FernandesJosé Geraldo da Costa Grillo
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