ENTRE INGENIOS Y CIUDADES MUERTAS: infancia y escuela en escenas literarias (1919-1932)
DOI:
https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.15255Palabras clave:
Literatura nacional, Educação escolar, InfânciaResumen
Este trabajo pretende reflexionar sobre aspectos de la infancia y la escuela en textos literarios, más específicamente los cuentos reunidos en Cidades Mortas (1919/1923), de Monteiro Lobato, y en la novela Menino de Engenho (1932), de José Lins do Rego. El objetivo central consiste en hacer una aproximación entre la literatura y la historia para pensar aspectos de la educación en el Brasil republicano. Compreende-se la literatura no sólo como fuente histórica, sino también como posibilidad de desvelar otras perspectivas y sensibilidades sobre la educación de la infancia en el período posterior a la abolición. Los textos analizados destacan las relaciones de poder elaboradas en el ambiente escolar desde la infancia, así como las perspectivas en torno a la formación de diferentes clases sociales. Además, se cuestionan los modos en que esas escrituras literarias desencadenan recuerdos y olvidos cuando son tangenciales a las condiciones de inclusión, mediante la educación escolar, de los niños negros en una sociedad recién salida de la esclavitud.
Citas
AMARAL, Sharyse Piroupo do. Um pé calçado, outro no chão: liberdade e escravidão em Sergipe (Cotinguiba, 1860-1900). Salvador; Aracaju: EdUFBA; Diário Oficial, 2012.
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre as origens e difusão do nacionalismo. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
BARTHES, Roland. A morte do autor. In: O rumor da língua. Tradução de Mario Laranjeira. São Paulo: Brasiliense, 1988.
BENTIVOGLIO, Julio; ANDRADE, Kelly Alves. História & Literatura: o uso de obras literárias como fontes históricas. Vitória: Milfontes, 2023.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Difel, 1989.
BUENO, Luís. Uma história do romance de 30. São Paulo; Campinas: Edusp; Ed. da Unicamp, 2015.
BURKE, Peter. O polímata: uma história cultural de Leonardo da Vinci a Susan Sontag. Tradução de Renato Prelorentzou. São Paulo: Ed. Unesp, 2020.
CAMILOTTI, Virgínia Célia; NAXARA, Márcia Regina Capelari. História e Literatura – fontes literárias na produção historiográfica recente no Brasil. História. Questões e Debates, v. 50, p.15-49, 2009.
CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2000.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
CATANI, Denice Barbara. Annie Ernaux e a educação: ficção, autobiografia e compreensão sociológica. Revista USP, n. 137, p. 15-30, 2023.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Tradução de Maria de Lourdes Menezes. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.
CHALHOUB, Sidney. Literatura e escravidão. In: SCHWARCZ, Lilia; GOMES, Flávio (orgs.). Dicionário da escravidão e liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.298-305.
CHALHOUB, Sidney. Machado de Assis, historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Tradução de Maria Manuela Galhardo. 2. ed. Lisboa: DIFEL, 2002.
CUNHA, Euclides da. Os Sertões. São Paulo: UBU, SESC, 2019.
CUNHA, Euclides da. Programa. O Proletário: órgão do Clube Democrático Internacional Filhos do Trabalho, 1 mai. 1899.
CUNHA, Euclides da. Questões sociais. Província de São Paulo, 29 dez. 1888.
DALCASTAGNÈ, Regina. Entre silêncios e estereótipos: relações raciais na literatura brasileira contemporânea. In: DALCASTAGNÈ, Regina; EBLE, Laeticia Jensen (Orgs.). Literatura e exclusão. Porto Alegre: Zouk, 2017.
DUARTE, Rosália. Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo. Cadernos de Pesquisa, n. 115, p. 139-154, mar. 2002.
ISER, Wolfgang. O fictício e o imaginário: perspectivas de uma antropologia literária. Tradução de Johannes Kretschmer. 2. ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.
GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. Movimento negro e educação. Revista Brasileira de Educação, v. 15, n.6, p.134-158, set.-dez. 2000.
GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. Tradução de Rosa Freire Aguiar e Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Prefácio. In: ALBUQUERQUE JR., Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Bauru: Edusc, 2007, p.15-18.
KUHLMANN JR., Moysés; ALCUBIERRE, Beatriz. Historia de la educación y las infancias: problematizando temas y fuentes. Espacio, Tiempo y Educación, v. 8, n. 1, p. 1-8, jan.-jun. 2021.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Tradução de Reinaldo Leitão. 7. ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 2013.
LEITE, José Correia; CUTI, Luiz Silva. E disse o velho militante José Correia Leite. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992.
LEITE, Miriam Moreira. A infância no século XIX segundo memórias e livros de viagem. In: FREITAS, Marcos Cesar de (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 1997.
LOBATO, Monteiro. Cidades mortas. São Paulo: Brasiliense, 1986.
LUCA, Tania Regina de. Monteiro Lobato e a metáfora das Cidades mortas. Remate de Males, v. 27, n. 1, jan.-jun., p.41-60, 2007.
MESQUITA, Delma Lúcia de. Cidadania desde a infância e educação para a democracia: da negação da fala à perspectiva de fortalecimento da voz da criança. Revista Brasileira de Educação, v. 27, p.1-22, 2022.
MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 2004.
MORAIS FILHO, Mello. Festas e tradições populares do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Itatiaia, 1999.
POMPEIA, Raul. O Atheneu (Chronica de saudades). Rio de Janeiro: Typ. da Gazeta de Notícias, 1888.
REGO, José Lins. Menino de engenho. 64. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.
SCHUELER, Alessandra Frota Martinez de; MAGALDI, Ana Maria Bandeira de Mello. Educação escolar na Primeira República: memória, história e perspectivas de pesquisa. Tempo, v. 13, n. 26, p. 32-55, 2009.
SEIXAS, Jacy Alves de. Brasil, país do futuro: políticas do esquecimento e imagens identitárias da denegação. Impulso, v. 25, p. 161-178, 2015.
SEIXAS, Jacy Alves de. Os tempos da memória: (des)continuidade e projeção. Uma reflexão (in)atual para a história? Projeto História, v. 24, p. 43-63, 2002.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Brasiliense, 1985.
SILVA, Luciana Meire da. Cidades mortas: o declínio da “civilização cafeeira” no Vale do Paraíba segundo a elite agrária decadente. Ideias, n. 4, p.289-305, jan.-jun. 2012.
VEIGA, Cynthia Greive; GOMES, Maysa (Org.) História das desigualdades escolares: problematizando a divisão sociorracial da educação no Brasil e em Moçambique (séculos XIX-XX). Belo Horizonte: Fino Traço, 2023.
WISSENBACH, Maria Cristina Cortez. Letramento e escolas. In: SCHWARCZ, Lilia; GOMES, Flávio (orgs.). Dicionário da escravidão e liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.292-297.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Maurina Lima Silva, Eudes Marciel Barros Guimarães, Renata Marcílio Cândido
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.