ART: THEO VAN GOGH COMO MARCHAND DE IMPRESSIONISTAS

Autores

  • Felipe Sevilhano Martinez Pesquisador de pós-doutorado do Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC-USP) e doutor em História da Arte pela Unicamp. É professor da pós-graduação da PUC-SP e da Escola do MASP. Também é membro da Associação Brasileira dos Críticos de Arte (ABCA) e do Conselho Internacional de Museus (ICOM)

DOI:

https://doi.org/10.34024/imagem.v1i1.14193

Palavras-chave:

Impressionismo;, Mercado de Arte, Theo van Gogh, Vincent van Gogh

Resumo

Este artigo trata das atividades de Theo van Gogh, irmão do pintor Vincent van Gogh, como marchand de quadros na penúltima década do século XIX. Theo é conhecido por ser o correspondente da maior parte das cartas escritas por seu irmão. No entanto, no período em tela, o sobrenome van Gogh era associado ao comerciante de quadros e não ao artista, dada a importância de Theo para o comércio de artistas ainda não estabelecidos. Isso não significa que ele fosse um guerreiro desinteressado da arte moderna, como defendeu John Rewald em texto sobre o marchand; ao contrário, estava integrado às práticas comerciais de seu tempo. Como será mostrado neste artigo, lidar com impressionistas era também um meio de avançar em sua carreira e obter lucros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Exposition d’oeuvres récentes de Camille Pissarro. Exhib. cat. Paris (Boussod, Valadon & Cie). (1890). Paris: Février.

Fénéon, F. (1887a) Révue indepéndente de littérature: calendrier de septembre.

Fénéon, F. (1887b). Révue indepéndente de littérature et d’art, calendrier décembre.

Fénéon, F. (1888a). Révue indepéndente de littérature: calendrier de janvier.

Fénéon, F. (1888b). Révue indepéndente de littérature: calendrier mars.

Grasset, B. (Ed.). (1946). Lettres de Gauguin à sa femme et à ses amis. Paris: Bernand Grasset.

Jensen, R. (1994). Marketing Modernism in Fin-de-Siècle Europe (p. 43). Princeton: Princeton University Press.

Lafont-Couturier. H. (2000). Gérome&Goupil: Art and Enterprise. Paris: Réunion des Musées Nationaux.

Martinez, F. S. (2020). Os Irmãos van Gogh e o mercado de arte do Século XIX (Tese de Doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP.

Mitchell, B. R. (2007). International Historical Statistics, Europe 1750-2005 (p. 961). New York: Palgrave Macmillian.

Nonne, M. (1988). Les marchands de Van Gogh, exhib. cat. Van Gogh à Paris (p. 336-338). Paris: Musée d’Orsay.

Picon, G. (1974). Naissance ede la peinture moderne. Genebra: Skira. (Obra original publicada em 1863).

Pissaro, J. (Ed.), Durand-Ruel Snollaerts, C. (2005). Pissaro: Catalogue critique des peintures (Volume 1, p. 218-219). Milan: Skira et Wildestein Institute.

Rewald, J. (1986). Theo van Gogh as Art Dealer. In J. Rewald. Studies on Post-Impressionism. Londres: Thames and Hudson.

Stolwijk, C., Thomson, R. (1999). Theo van Gogh: 1857-1891: Art Dealer, Collector and Brother of Vincent (p. 163). Amsterdam: Van Gogh Museum.

Thomson, R. (1999). Theo van Gogh: an Honest Broker. In C. Stolwijk, R. Thomson. Theo van Gogh: 1857-1891: Art Dealer, Collector and Brother of Vincent (p. 61-152). Amsterdam: Van Gogh Museum.

Veen, W. (2019). O capital de Van Gogh: ou como os irmãos Van Gogh foram mais espertos do que Warren Buffet. Brasil: L&PM Editores.

Venturi, L., Durand-Ruel, P. (1939). Les archives de l’impressionisme: letrres de Renoir, Monet, Pissarro, Sisley et autres (p. 325-326). Paris, New York: Paul Durand-Ruel.

Welsh-Ovcharov, B. (1981). Vincent van Gogh and the birth of Cloisonism. Toronto: Art Gallery of Ontario.

Welsh-Ovcharov, B. (1976). Vincent van Gogh: his Paris period 1886-1888. Alphen aan den Rijn: Vis-Druk.

Downloads

Publicado

2022-08-16

Como Citar

Sevilhano Martinez, F. . (2022). ART: THEO VAN GOGH COMO MARCHAND DE IMPRESSIONISTAS. Imagem: Revista De Hist´ória Da Arte, 1(1). https://doi.org/10.34024/imagem.v1i1.14193
Recebido: 2022-08-13
Publicado: 2022-08-16