ART Gurufim para História da Arte. Sobre Regimes Historiográficos e Experiências do Morrer

Autores

  • Antônio Barros Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.34024/imagem.v3i2.16253

Palavras-chave:

Regimes Historiográficos, História da Arte, Morte, Imagem, Frontispício

Resumo

O artigo consiste em re-apresentar, sequencial e resumidamente, cinco regimes historiográficos da arte que, na perspectiva da crise e dos desafios historiográficos contemporâneos, pontuam como obras capitais entre o século I e a virada do século XXI. São eles os formulados por Plínio, o Velho, Giorgio Vasari, Joachim Winckelmann, Aby Warburg e Hans Belting. Nos interessa, sobremaneira, marcar suas diferenças, mas buscando nessa recapitulação em conjunto agenciar certo “fazer sistema” entre tais regimes a partir das relações historiográficas que encontramos cada qual performando entre experiência artística e experiência do morrer. Metodologicamente, optamos por abordar cada um desses regimes a partir daquilo que poderiam ser suas respectivas imagens de “frontispício” – nos encaminhando, principalmente, por leituras e comentários de Didi-Huberman. Bem como nos alinhando ao sentido e à terminologia historiográfica pacificados pelo trabalho paradigmático de François Hartog.

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Publicado

2024-01-30 — Atualizado em 2024-04-02

Versões

Como Citar

Barros, A. (2024). ART Gurufim para História da Arte. Sobre Regimes Historiográficos e Experiências do Morrer. Imagem: Revista De Hist´ória Da Arte, 3(2), 221–254. https://doi.org/10.34024/imagem.v3i2.16253 (Original work published 30º de janeiro de 2024)
Recebido: 2024-01-30
Publicado: 2024-04-02