Environmental interpretation and critical Environmental Education in ecotourism: defining criteria to analyze the interpretative plan of the Abrolhos National Marine Park

Authors

  • Gustavo Uchôa de Mello-Affonso Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Alessandra Buonavoglia Costa-Pinto Universidade Federal do Sul da Bahia
  • Daniel Durante Pereira Alves Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.13130

Keywords:

Ecotourism, Environmental Interpretation, Critical Environmental Education, Protected Natural Areas, Sustainable Societies

Abstract

In search of solution strategies for the planetary socio-environmental crisis, this is a theoretical paper that aims to deepen in the understanding of the environmental interpretation in ecotourism. As it is a critical environmental education tool in protected natural areas, it aims to contribute to the building of sustainable societies and, so, defining criteria to analyze the Interpretative Plan of Abrolhos Marine National Park. Through a qualitative data analysis, it is clear that, for the interpretative plans to enhance ecotourism as an activity with a positive socio-environmental impact, reflecting in contributions to deep sociocultural transformations, they need to be aligned with environmental educators principles, that is, with critical environmental education.

Author Biography

  • Gustavo Uchôa de Mello-Affonso, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Graduado em Geografia (PUC-Rio). Pós Graduado em Gestão Ambiental (UFRJ). Mestrando em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA-UFRN).

References

BARTHOLO, R.; SANSOLO, D.G.; BURSZTYN, I. Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. Rio de Janeiro: Letra e Imagem, 2010. 501p.

BERCHEZ, F.A.S. et al. Marine and coastal environmental education in the context of global climate changes – synthesis and subsidies for ReBentos (Coastal Benthic Habitats Monitoring Network). Brazilian Journal of Oceanography, São Paulo, v. 64, p. 137-156, 2016.

BRASIL, MICT. Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo. Brasília: Ministério da Ind. Com. E Turismo, 1994. 49p.

BRASIL. Lei Federal Nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília – DF: Casa Civil, 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm>. Acesso em: 07 jun. 2022.

BRASIL, Ministério do Turismo. Ecoturismo: orientações básicas. Brasília: Ministério do Turismo, 2010. 96p.

BRASIL. Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, 2012. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/tratado.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2021.

CAMPELO JUNIOR, M.V. et al. Unidades de conservação como espaços de diálogos para a Educação Ambiental crítica. Revista Pantaneira, v. 18, p.93-103, 2020.

CARVALHO, I.C.M. Em direção ao mundo da vida: interdisciplinaridade e Educação Ambiental. Brasília: Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), 1998. 37p.

CARVALHO, J.V.; ALVES, L.; SANTOS, A.K.A. Educação Ambiental e popularização do conhecimento: percepção de estudantes sobre uma Unidade de Conservação na Bahia. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 16, n. 5, p. 356-376, 2021.

COSTA-PINTO, A.B. Educação Ambiental, construção de sociedades sustentáveis e os afetos em Espinosa. In: ALONSO, C.P. et al. (ed.) De Oriente a Ocidente: Estudos da Associação Internacional de Lusitanas. Vol. 4 – Estudos da AIL no Brasil. 2019. p. 07-29.

CUMULUS TV. Educação Ambiental tem que ser revolucionária. Youtube, 21 jul. 2020. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9k2UmB4Y-WM&ab_channel=CUMULUSTV>. Acesso em: 07 ago. 2020.

DALLABRIDA, V.R. A gestão territorial através do diálogo e da participação. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, v. 11, n. 245, 20p. 2007.

DELGADO, A.B.; PAZOS, A. S. Interpretação do patrimônio, turismo e gestão de áreas protegidas: algumas aproximações. Turismo e Sociedade, v. 6, n. 2, p. 300 - 323, 2013.

DELGADO-MENDEZ, J. M. et al. A Interpretação Ambiental Como Instrumento de Gestão de Unidades de Conservação. Revista Eletrônica Uso Público em Unidades de Conservação, v. 6, n. 10, p. 42-54, 2018.

DIEGUES, A.C.S. Etnoconservação: novos rumos para a conservação da natureza. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2000, 290p.

ENCONTRO com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá. Direção de Silvio Tendler. Rio de Janeira: Caliban Produções Cinematográficas, 2006. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-UUB5DW_mnM&ab_channel=crabastos>. Acesso em: 05 jun. 2020.

FALLON, L.D.; KRIWOKEN, L.K. Community involvement in tourism infrastructure – the case of the Strahan Visitor Centre, Tasmania. Tourism Management, v. 24, n. 3, p. 289 - 308, 2003.

FENNELL, D.; WEAVER, D. The ecotourism concept and tourism-conservation symbiosis. Journal of Sustainable Tourism, v. 13, n. 4, p.373-390, 2005.

FENNELL, D. A. Ecotourism. 4ª ed. Nova Iorque: Routledge, 2014. 325p.

FREIRE, P. Educação “bancária” e educação libertadora. Introdução à psicologia escolar. In: PATTO, M.H.S. (org). Introdução à Psicologia Escolar. 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. p. 61-78.

GERHARDT, M; NODARI, E.S. Patrimônio ambiental, História e Biodiversidade. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, v. 5, n. 3, p. 54-71, 2016.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002, 175p.

GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. 14ª ed. São Paulo: Contexto, 2006. 148p.

GONÇALVES, F.J.B. 2012. 115f. Plano de Interpretação dos Caminhos de Santiago no Centro Histórico de Barcelos. Dissertação (Mestrado em Turismo, Inovação e Desenvolvimento) – Departamento de Ciências da Educação e do Património - Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Viana do Castelo, 2012.

HAM, S. Can interpretation really make a difference? Answers to four questions from cognitive and behavioral psychology. In: PROCEEDINGS, INTERPRETING WORLD HERITAGE CONFERENCE, 2007, p. 25 – 29.

HAM, S. Environmental Interpretation: A practical guide for people with big ideas and small budgets. Colorado: Fulcrum Publishing, 1993 486p.

ICMBIO – INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Interpretação Ambiental nas Unidades de Conservação Federais. Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2018a. 94p.

ICMBIO – INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Plano Interpretativo do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2018b. 71p.

ICMBIO – INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. UC federais registram mais de 15 milhões de visitas em 2019. 2020. Disponível em: <https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/11139-ucs-federais-registram-15-milhoes-de-visitas-em-2019>. Acesso em 01 dez. 2021.

LAYRARGUES, P.P.; LIMA, G.F. da C. Mapeando as macro-tendências político-pedagógicas da Educação Ambiental contemporânea no Brasil. In: Encontro Pesquisa em Educação Ambiental, 6., p. 1 - 15, 2011. Disponível em: <https://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/images/stories/biblioteca/educacao_ambiental/Layrargues_e_Lima_-_Mapeando_as_macro-tend%C3%AAncias_da_EA.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2022.

LAYRARGUES, P.P. A Crise Ambiental e suas Implicações na Educação. In: QUINTAS, J.S. (org.). Pensando e Praticando Educação Ambiental na Gestão do Meio Ambiente. 2ª ed. Brasília: Edições IBAMA, 2002. 206p.

LIMA, G.F. da. C. O debate da sustentabilidade na sociedade insustentável. Revista De Ciências Sociais-Política & Trabalho, v. 13, p. 201-222, 1997.

MORAIS, J.P.J.F. Contribución para el conocimiento del componente educativo en contexto de ecoturismo en Portugal. 2017, 245f. Tese (Doutorado em Educação Ambiental) – Departamento de Ecologia, Universidade Autônoma de Madri, Madri, 2017.

MOSCARDO, G.; BALLANTYNE, R. Interpretation and attractions. In: GARROD, B. et al. (ed.). Managing visitor attractions. Oxfordshire: Routledge, 2009, p. 257-272.

MURTA, S.M.; ALBANO, C.; GOODEY, B. Interpretação do patrimônio para visitantes: um quadro conceitual. In: MURTA, S.M.; ALBANO, C. (org). Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. p.13-46

NAI – NATIONAL ASSOCIATION FOR INTERPRETATION. Mission_Vision_and_Core_Values, 2021. Disponível em: <https://www.interpnet.com/NAI/interp/About/About_NAI/What_We_Believe/nai/_About/Mission_Vision_and_Core_Values.aspx?hkey=ef5896dc-53e4-4dbb-929e-96d45bdb1cc1/>. Acesso em: 09 set. 2021.

NATIONAL PARK SERVICE. Foundations of Interpretation Curriculum Content Narrative. Washington: U.S. Department of the Interior, 2007. 24p.

NEIMAN, Z.; MENDONÇA, R. Ecoturismo: discurso, desejo e realidade. Revista Turismo em Análise, v. 11, n. 2, p. 98 - 110, 2000.

NEIMAN, Z.; RABINOVICI, A. A Educação Ambiental através do Ecoturismo: o diferencial das atividades de contato dirigido com a natureza. Pesquisa em Educação Ambiental, v. 3, n. 2, p. 76 - 101, 2008.

PÁDUA, C.V.; CHIARAVALLOTI, R.M. Pesquisa e conhecimento na gestão de unidades de conservação. In: CASES, M.O. et al. Gestão de Unidades de Conservação: compartilhando uma experiência de capacitação. Brasília: WWF - Brasil, 2012. p.139-155.

PIMENTEL, D. de S. Os “parques de papel” e o papel social dos parques. 2008. 254f. Tese (Doutorado em Recursos Florestais) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2008.

PIRES, P. dos S. A dimensão conceitual do ecoturismo. Turismo: Visão e Ação, v. 1, n. 1. p. 75-91, 1998.

RHORMENS, M.S. et al. Implementation feasibility of a marine ecotourism product on the reef environments of the marine protected areas of Tinharé and Boipeba Islands (Cairu, Bahia, Brazil). Ocean & Coastal Management, v. 139, p. 1 - 11, 2017.

SILVA, R. L. F. O meio ambiente por trás da tela: concepções de Educação Ambiental dos filmes da TV escola. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 30., 2007, Caxambú. Anais [...]. Caxambú – MG: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 2007. 17p.

SORRENTINO, M. et al. Educação Ambiental como política pública. Educação e pesquisa, v. 31, p. 285 - 299, 2005.

TIES – THE INTERNATIONAL ECOTOURISM SOCIETY. What is Ecotourism? 2021. Disponível em: <https://ecotourism.org/what-is-ecotourism/>. Acesso em: 25 fev. 2021.

TILDEN, F. Interpreting Our Heritage. 4ª ed. North Carolina: Chapel Hill, 2007. 224p.

VERDEJO, M.E. Diagnóstico rural participativo: guia prático DRP. Brasília: MDA / Secretaria da Agricultura Familiar, 2010. 68p.

WEARING, S.; NEIL, J. Ecotourism: Impacts, Potentials and Possibilities. London: Reed Educational and Professional Publishing Ltd., 1999. 163p.

XIMENES, S.S.F. Interpretação ambiental em unidades de conservação e a perspectiva crítica da Educação Ambiental: possibilidades para o planejamento e monitoramento. 2015. 98f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2015.

Published

2022-08-01

Issue

Section

Artigos

How to Cite

MELLO-AFFONSO, Gustavo Uchôa de; COSTA-PINTO, Alessandra Buonavoglia; ALVES, Daniel Durante Pereira. Environmental interpretation and critical Environmental Education in ecotourism: defining criteria to analyze the interpretative plan of the Abrolhos National Marine Park. Brazilian Journal of Environmental Education, [S. l.], v. 17, n. 4, p. 167–194, 2022. DOI: 10.34024/revbea.2022.v17.13130. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/13130. Acesso em: 5 dec. 2025.
Received 2021-12-24
Accepted 2022-05-19
Published 2022-08-01