O perfil e a trajetória dos estudantes indígenas na UFFS
Expectativas, encantos e desencantos
DOI:
https://doi.org/10.34024/olhares.2021.v9.11321Palavras-chave:
Indígenas, Educação superior, PermanênciaResumo
Este texto tem como intenção apresentar o perfil dos estudantes indígenas que estão matriculados e frequentando os cursos de graduação na Universidade Federal da Fronteira - UFFS e as suas percepções a respeito dos processos seletivos de ingresso, da inserção na universidade, das ações de permanência, do seu desempenho acadêmico, além das sugestões que eles propõem para qualificar o Programa de Acesso e Permanência dos Povos Indígenas (PIN) da UFFS. Para a produção do texto, utilizou-se como materiais de análise as respostas dadas pelos estudantes indígenas no questionário aplicado a eles para a construção do segundo relatório de avaliação do PIN e os dados existentes no Sistema de Gestão Acadêmica – SGA da UFFS. Observa-se que os estudantes indígenas demonstram uma satisfação muito grande em estarem na universidade, porém enfrentam muitos desafios provenientes tanto de questões culturais quanto de limitações decorrentes da sua condição econômica e social. Contudo, esses estudantes têm superado séculos de exclusão e esquecimento ao buscarem a educação superior. O PIN representa um esforço institucional da UFFS para fortalecer esse grupo social e firmar-se como entidade que possui um papel diferenciado nas regiões em que está inserida, propiciando oportunidades de acesso e permanência no ensino superior desconhecidas antes de sua instalação.
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Referências
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