Exercício docente na prisão por educadoras presas: formação e prática pedagógica

Autores

  • Marieta Gouvea de Oliveira Penna Universidade Federal de São Paulo
  • Andressa Baldini Silva UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.34024/olhares.2013.v1.29

Resumo

Apresenta-se neste artigo resultado de pesquisa[1] com educadoras presas, com objetivo de travar discussão sobre a formação em serviço por elas recebida, relacionando-a a aspectos de sua prática docente e da construção de sua identidade profissional. A coleta dos dados se deu por meio de entrevistas semiestruturadas com a equipe técnica da Fundação Professor Manoel Pedro Pimentel (gerente regional, supervisor e monitora orientadora) e duas educadoras presas. Os referenciais teóricos utilizados para a compreensão da formação, dos saberes mobilizados pelas educadoras em suas ações e de aspectos de sua identidade profissional são Maurice Tardif e Carlos Marcelo Garcia.  Foi possível evidenciar fragilidades na formação das educadoras presas, que não possuem a formação inicial exigida para o exercício da docência. Ao serem formadas no exercício da função, não encontram espaço para significar sua prática pedagógica, pautada em modelos que adquiriram quando alunas, e na qual se destaca empenho pessoal das educadoras.


[1] Trata-se de pesquisa de Iniciação Científica que contou com financiamento do CNPq

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Biografia do Autor

Marieta Gouvea de Oliveira Penna, Universidade Federal de São Paulo

Professora do departamento de Educação da EFLCH

Andressa Baldini Silva, UNIFESP

Aluna de graduação e bolsista de iniciação científica CNPq

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Publicado

2013-11-30

Como Citar

Penna, M. G. de O., & Silva, A. B. (2013). Exercício docente na prisão por educadoras presas: formação e prática pedagógica. Olhares: Revista Do Departamento De Educação Da Unifesp, 1(2), 193–220. https://doi.org/10.34024/olhares.2013.v1.29