A FORMAÇÃO CONTINUADA COMO FATOR DE INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO

Autores

  • Aline Gabriele Pereira
  • Fernando Selmar Rocha Fidalgo Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.34024/olhares.2014.v2.244

Resumo

O presente artigo propõe uma reflexão acerca da inserção da formação continuada no ideário e no cotidiano dos trabalhadores, cada vez mais frequente nos dias atuais. Para tanto são discutidos conceitos como os de tempo de trabalho e tempo livre/de não trabalho, bem como de intensificação do trabalho; com base em pesquisa de 2012, realizada com gestores participantes do Curso de Especialização em Gestão escolar, parte do Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, na qual foram analisados os tempos e espaços desses sujeitos em formação continuada através da educação a distância. Pôde-se constatar que a realização da formação continuada se concentrou quase completamente no tempo livre/de não trabalho dos gestores participantes, sendo realizada em seus domicílios, durante as noites e finais de semana e caracterizando-se, portanto, como um fator de intensificação através do prolongamento da jornada de trabalho.

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Biografia do Autor

Aline Gabriele Pereira

Mestre em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora da educação básica pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.

Fernando Selmar Rocha Fidalgo, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Associado da Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-doutor em educação pela Université Paris X e pela Universidade do Porto.

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Publicado

2014-11-30

Como Citar

Pereira, A. G., & Fidalgo, F. S. R. (2014). A FORMAÇÃO CONTINUADA COMO FATOR DE INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO. Olhares: Revista Do Departamento De Educação Da Unifesp, 2(2), 135–153. https://doi.org/10.34024/olhares.2014.v2.244

Edição

Seção

SEÇÃO TEMÁTICA: GEPPEDH 10 ANOS: Educação e pesquisa na perspectiva histórico-cultural