Estratégias geopolíticas nas artes: o British Council e a representação britânica nas Bienais de Veneza e de São Paulo (anos 1950 1960)

Autores

  • Maria de Fátima Morethy Couto Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.34024/imagem.v5i2.20189

Palavras-chave:

Geopolíticas nas artes visuais, British Council, Bienal de Veneza, Bienal de São Paulo, diplomacia cultural

Resumo

Este artigo relaciona-se a Projeto Temático desenvolvido com apoio da Fapesp (Processo 2022/12333-3) e que tem como propósito mapear e analisar as mostras internacionais de artes visuais que circularam pelo Brasil e por outros países da América do Sul entre os anos de 1948 e 1978. O artigo discute o papel desempenhado pelo British Council no circuito internacional das artes dos anos 1950 e 1960, focando-se, sobretudo, nas escolhas do órgão para as representações britânicas para a Bienal de Veneza e para a Bienal de São Paulo. Procura demonstrar a articulação existente entre as seleções efetuadas para esses eventos e evidencia o sucesso das estratégias desenvolvidas pelo British Council no período.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Amarante, L. (1989). As Bienais de São Paulo: 1951 a 1987. Projeto.

Bowness, S., & Phillpot, C. (1995). Britain at the Venice Biennale, 1895-1995. British Council.

Byrne, A. (2018). Propagande culturelle ou relations culturelles ? La mission ambiguë du British Council, 1934-1954. Transatlantica. Revue d’études améri caines, 2.

Curtis, P., & Droth, M. (2016). British Sculpture Abroad, 1945 – 2000. British Art Studies, (3).

Garlake, M. (1991). The British Council and the São Paulo Bienal. In M. Gar lake. Britain and the São Paulo Biennial: 1951-1991 (pp. 9-45). The British Council.

Hughes, H. M. (2016). The Promotion and Reception of BritishSculpture Abroad, 1948–1960: Herbert Read, Henry Moore, Barbara Hepworth, and the ‘Young British Sculptors’. In P. Curtis, & M. Droth (Orgs.), British Sculpture Abroad, 1945-2000. British Art Studies, (3).

Jachec, N. (2006). The ‘New British Sculpture’ at the Venice Biennale: Euro peanism and its limits. The British Art Journal, 7(1), 25-32.

Magalhães, A. G. (2016). Barbara Hepworth in Brazil. In P. Curtis, & M. Droth (Orgs.), British Sculpture Abroad, 1945–2000. British Art Studies, (3).

Newton, E. (1951). Report from Brazil. Art News and Review, 3(22).

Pedrosa, M. (1963, 3 de novembro). Observações críticas sobre os prêmios da Bienal. Estado de S. Paulo, p. 4.

Penteado, Y. (1976). Tudo em cor de rosa. Ed. da autora.

Read, H. (1955). “Grã-Bretanha”. Catálogo da III Bienal de São Paulo. Funda ção Bienal.

Read, H. (1957). “Grã-Bretanha”. Catálogo da IV Bienal de São Paulo. Fundação Bienal.

Restany, P. (1969). Biennales. In P. Cabanne, & P. Restany. L’avant-garde au XXème siècle (pp. 110-119). André Balland.

Rose, B. (2016, 17 de junho). Barbara Rose on Richard Smith (1931–2016). ArtForum. https://www.artforum.com/columns/barbara-rose-on-richard-smith-1931-2016-229718/

Thompson, D. (1966). Venice Biennale: the British five. Studio International, 171(878), 232-243.

Downloads

Publicado

2024-12-20

Como Citar

Estratégias geopolíticas nas artes: o British Council e a representação britânica nas Bienais de Veneza e de São Paulo (anos 1950 1960) . (2024). Imagem: Revista De História Da Arte, 5(2), 215-241. https://doi.org/10.34024/imagem.v5i2.20189