EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA: BARREIRAS PARA ALUNOS SURDOS NA DISCUSSÃO DA CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO DA NATUREZA

Autores

  • Flávia Sasso Brandao UTPFR
  • Talícia do Carmo Galan Kuhn
  • Danislei Bertoni
  • Lia Maris Orth Ritter Antiqueira

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2024.v19.19169

Palavras-chave:

Alfabetização cientifica, educação inclusiva, libras, surdos

Resumo

Este estudo destaca a importância da Educação Ambiental inclusiva para alunos surdos, enfatizando a necessidade urgente de criar sinais específicos em LIBRAS para conceitos ambientais essenciais como preservação e conservação. A falta desses sinais limita o engajamento dos alunos surdos nas discussões ambientais, impactando seu aprendizado e participação. A metodologia incluiu análise documental da legislação vigente no Brasil e revisão de literatura para embasar as propostas de solução para superar esses desafios. Integrar novos sinais em LIBRAS promove uma educação mais equitativa e eficaz, preparando uma geração consciente para enfrentar os desafios ambientais com informação e senso crítico.

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Publicado

18-09-2024

Como Citar

SASSO BRANDAO, Flávia; DO CARMO GALAN KUHN, Talícia; BERTONI, Danislei; MARIS ORTH RITTER ANTIQUEIRA , Lia. EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA: BARREIRAS PARA ALUNOS SURDOS NA DISCUSSÃO DA CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO DA NATUREZA. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), [S. l.], v. 19, n. 7, p. 533–544, 2024. DOI: 10.34024/revbea.2024.v19.19169. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/19169. Acesso em: 14 dez. 2025.