Practices of cultural diversity in mediating between the singular and the common through the Trilha da Vida

Authors

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2023.v18.15066

Keywords:

Memory, Alterity, Identity, Art-Environmental-Education, Heritage Education

Abstract

The article analyzes the methodological approach of training in environmental art-education Trilha da Vida as a practice of cultural diversity. It is based on our concepts of identity, otherness, belonging, diversity, imagination, and memory. The data analysis occurred through the focus group’s reports of young international observers who experienced the Trilha da Vida in the I National Conference on Children and Youth for the Environment, held in Brasília (DF), Brazil, in 2003. We could categorize seven encounters of alterities “with themselves–with the other one–with the place”. The potential of the Trilha da Vida is an indicator as a practice of cultural diversity in the mediation between singular-common, individual-universal, and individual-collective.

Author Biographies

  • José Matarezi, Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI, Itajaí/SC

    Atualmente é professor titular da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e Coordenador do Laboratório de Educação Ambiental (LEA). 

    Possui graduação em Oceanologia pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1991), com habilitações em Oc. Biológica e Oc. Geológica. Tem Especialização em Educação e Análise Ambiental pela Universidade Federal do Paraná (UFPR - 1996). Mestre em Patrimônio Cultural e Sociedade pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE - 2017). Doutorando em Patrimônio Cultural e Sociedade na Univille (2019-2022). Atualmente é professor titular da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), onde coordena o Laboratório de Educação Ambiental (LEA) da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia (EMCT). Foi colaborador da Faculdade Intermunicipal do Noroeste do Paraná (FACINOR - 2000/2015). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Ambiental Comunitária e Unidades de Conservação, Arte-Educação-Ambiental (AEA) e Educação Patrimonial, atuando principalmente nos seguintes temas: educação ambiental, percepção ambiental, gestão participativa, conservação e desenvolvimento local, metodologias e processos de formação em Educação Ambiental, etnoconhecimento, educação estética e movimentos sociais, patrimônio cultural, identidade e memória. Integra o conselho consultivo do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA).

  • Mariluci Neis Carelli, Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE

    Professora titular da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE e docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade - PPGPCS, na Linha de Pesquisa Patrimônio, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (desde 2007). Atua na graduação como docente de Sociologia e Gestão Ambiental (desde 1989). É doutora em Engenharia da Produção (2004), mestre em Sociologia (1992) e bacharel em Serviço Social (1985), todos pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC/Brasil. No contexto da gestão universitária, na UNIVILLE foi coordenadora de Extensão (1990-1993) e de Pesquisa (1993-1997), Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação (1997-2001) e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade (2017-2020). Atualmente coordena o grupo de pesquisa Cultura e Sustentabilidade, tem publicado temas sobre patrimônio ambiental, paisagem cultural, patrimônio industrial e sustentabilidade na contemporaneidade. Tem experiência acadêmica e publicações que abrangem pesquisas sobre o patrimônio ambiental e a paisagem cultural. Entre suas publicações se destacam artigos e capítulos de livros e coletâneas sobre paisagem e natureza como patrimônio cultural. Coordena o projeto de pesquisa que se denomina "A Paisagem Cultural: Viver o Patrimônio".

  • Nadja de Carvalho Lamas, Universidade Regional de Joinville - Univille

    Possui doutorado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005), doutorado sanduiche pela Université Paris 1- Panthéon Sorbonne, mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), especialização em arte na educação, pela FAP (1992), e graduação em Administração pela Fundação Educacional da Região de Joinville (1981). Professora titular da Universidade da Região de Joinville, nos cursos de Artes Visuais, Publicidade e Propaganda. Professora no Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade, da Univille, nas disciplinas Estética, Cultura Verbal e Cultura Visual, e Pensamento Contemporâneo. Pesquisadora na área de Artes, com ênfase em História, Teoria e Crítica da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, arte/ cultura e ensino da arte. Estágio pós-doutoral em Ciências da Linguagem, na Unisul, Campus de Palhoça (em andamento).

References

AUGÉ, Marc. O antropólogo e o mundo global. Rio de Janeiro: Vozes, 2014.

AURÉLIO, Diogo Pires. Introdução. In: ESPINOSA, B. Tratado Político. Tradução Diogo Pires Aurélio; revisão Homero Santiago. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2009.

BENITES, Maria; FICHTNER, Bernd. Aprender como utopia política do cidadão-problemas e possibilidades de uma radicalização da ética. In: Fórum Mundial de Educação de São Paulo, 2004. Palestra... 2004. Disponível em: <https://www.bildung.uni-siegen.de/mitarbeiter/fichtner/dokumente/portugiesisch/aprender_como_utopia_politica_do_cidadao.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2023.

BOFF, Leonardo. O cuidado necessário. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Comunidades aprendentes. In: FERRARO-JÚNIOR, Luiz Antônio (org.). Encontros e caminhos: formação de educadoras (ES) ambientais e coletivos educadores. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental, 2005. v. 1. p. 85-91.

BRASIL. Relatório Final da I Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. Brasília: Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Educação, 2003.

BRÜGGER, Paula. O vôo da águia: reflexões sobre método, interdisciplinaridade e meio ambiente. Educar em Revista, Curitiba, n. 26, p. 75-91, 2006.

BUBER, Martin. Do diálogo e do dialógico (1982). In: ÓRGÃO GESTOR DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Programa de educomunicação socioambiental. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2005. p. 9. (Série Documentos Técnicos, v. 2.)

BUBER, Martin. Eu e tu. Tradução: N. Aquiles von Zuben. 2. ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.

CAMPOS, Marcio D’Olne. “Fazer o tempo” e “o fazer do tempo”: ritmos em concorrência entre o ser humano e a natureza. Ciência & Ambiente, v. 8, p. 7-33, 1994.

CANDAU, Joël. Bases antropológicas e expressões mundanas da busca patrimonial: memória, tradição e identidade. Revista Memória em Rede, v. 1, n. 1, 2009.

CANDAU, Joël. Memória e identidade: do indivíduo às retóricas holistas. In: CANDAU, Joël. Memória e identidade. Tradução: Maria Leticia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2019. p. 21-57.

CARVALHO, Carla. Entrevista com João Francisco Duarte Júnior. Revista Contrapontos, v. 12, n. 3, p. 362-367, 2012.

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura; GRÜN, Mauro; TRAJBER, Rachel. Pensar o ambiente: bases filosóficas para a Educação Ambiental. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 2008.

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura; STEIL, Carlos Alberto. A sacralização da natureza e a “naturalização” do sagrado: aportes teóricos para a compreensão dos entrecruzamentos entre saúde, ecologia e espiritualidade. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 11, n. 2, p. 289-305, jul.-dez. 2008.

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura; STEIL, Carlos Alberto. O habitus ecológico e a educação da percepção: fundamentos antropológicos para a Educação Ambiental. Educação & Realidade, v. 34, n. 3, p. 81-94, 2009.

CARVALHO, Isabel Cristina de M.; STEIL, Carlos Alberto. Percepção e ambiente: aportes para uma epistemologia ecológica. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, p. 59-79, 2013.

CHUVA, Márcia. Por uma história da noção de patrimônio cultural no Brasil. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, v. 34, p. 147-165, 2012.

DENZIN, Norman Kent. Investigação qualitativa crítica. Sociedade, Contabilidade e Gestão, v. 13, n. 1, 2017.

DUARTE JR., João-Francisco. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001.

ESCÓSSIA, Liliana da; KASTRUP, Virgínia. O conceito de coletivo como superação da dicotomia indivíduo-sociedade. Psicologia em Estudo, v. 10, p. 295-304, 2005.

ESPINOSA, Baruch. Tratado político. Tradução de Diogo Pires Aurélio. São Paulo: M. Fontes, 2009.

FAVARETTO, Celso Fernando. A invenção de Hélio Oiticica. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2000.

FICHTNER, Bernd. Introdução na abordagem histórico-cultural de Vygotsky e seus colaboradores. Porto Alegre, 2009.

FICHTNER, Bernd. Práticas culturais para uma perspectiva intercultural: antinomias da “diversidade cultural” – problemas e perspectivas. In: Semana de Educação, 2008, São Paulo. Conferência Identidade e Diversidade. São Paulo: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2008.

FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

FUGANTI, Luiz. Utopias e a produção do comum. Tempo Psicanalítico, v. 54, n. 2, p. 553-570, 2022.

GAUTHIER, Jacques Zanidê. Lutando contra obstáculos no caminho da educação intercultural e vivenciando devires inesperados. Revista Grifos, Chapecó, p. 205-216, 2004.

GRÜN, Mauro. A outridade da natureza na Educação Ambiental. In: Reunião Anual aa Associação Nacional ae Pós-Graduação em Educação, 2003. Anais... 2003.

GRÜN, Mauro. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária. Campinas: Papirus, 2005.

GUIMARÃES, Mauro. Caminhos da Educação Ambiental. Campinas: Papirus, 2006.

HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Empire. Harvard University Press, 2001.

HUNDERTWASSER, Friedensreich. Mouldiness: manifest against rationalism. 1964. Disponível em: <http://www.hundertwasser.at/english/texts/philosophie.php>. Acesso em: 2 abr. 2023.

INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, v. 18, n. 37, p. 25-44, 2012.

MAFFESOLI, Michel. Elogio da razão sensível. Petrópolis: Vozes, 1998.

MATAREZI, José. Despertando os sentidos da Educação Ambiental. Educar, Curitiba, n. 27, p. 181-199, 2006.

MATAREZI, José. Estruturas e espaços educadores. In: FERRARO JR., Luiz Antonio (org.). Encontros e caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental, 2005. p. 161-173.

MATAREZI, José. “Trilha da Vida” – Labirintos que se entretecem nos campos da Educação Ambiental e patrimonial. Dissertação (Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade) – Universidade da Região de Joinville, Joinville, 2017. Disponível em: <https://www.univille.edu.br/account/mpcs/VirtualDisk.html/downloadDirect/1220291/Jose_Matarezi.pdf>. Acesso em: 3 abr. 2023.

MATAREZI, José; KOEHNTOPP, Paulo Ivo. Conhecimento sensível e inteligível na abordagem metodológica Trilha da Vida. Revista Confluências Culturais, v. 6, n. 1, p. 69-81, 2017.

MATAREZI, José; KOEHNTOPP, Paulo Ivo; LAMAS, Nadja de Carvalho. Convergências e similaridades entre os campos da Educação Ambiental, educação estética e educação patrimonial. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, v. 8, n. 3, p. 211-227, 2017.

OITICICA, Hélio. Conglomerado Newyorkaises. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2013.

OITICICA, Hélio. O aparecimento do supra-sensorial na arte brasileira. Arte em Revista, n. 7, 1968.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos Avançados, v. 2, n. 2, p. 46-71, 1988.

STEIL, Carlos Alberto; CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Cultura, percepção e ambiente: diálogos com Tim Ingold. São Paulo: Terceiro Nome, 2019.

STEIL, Carlos Alberto; CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Epistemologias ecológicas: delimitando um conceito. Mana, v. 20, n. 1, p. 163-183, 2014.

VIEIRA, Paulo F.; RIBEIRO, Maurício A. (org.). Ecologia humana, ética e educação: a mensagem de Pierre Dansereau. Porto Alegre: Pallotti; Florianópolis: APED, 1999.

UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION (UNESCO). Convention Concerning the Protection of the World Cultural and Natural Heritage. Santa Fé: World Heritage Committee, Unesco. 1992. Disponível em: <https://whc.unesco.org/archive/convention-en.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2023.

UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION (UNESCO). The Operational Guidelines for the Implementation of the World Heritage Convention. UNESCO World Heritage Centre, 2019. Disponível em: <http://whc.unesco.org/en/guidelines>. Acesso em: 21 mar. 2023.

WULF, Christoph. Homo pictor: imaginação, ritual e aprendizado mimético no mundo globalizado. São Paulo: Hedra, 2013.

Downloads

Published

2023-12-01

Issue

Vol. 18 No. 7 (2023)

Section

Artigos

License

Copyright (c) 2023 Brazilian Journal of Environmental Education

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

How to Cite

MATAREZI, José; CARELLI, Mariluci Neis; LAMAS, Nadja de Carvalho. Practices of cultural diversity in mediating between the singular and the common through the Trilha da Vida. Brazilian Journal of Environmental Education, [S. l.], v. 18, n. 7, p. 227–247, 2023. DOI: 10.34024/revbea.2023.v18.15066. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/15066. Acesso em: 5 dec. 2025.
Received 2023-05-10
Accepted 2023-09-26
Published 2023-12-01