Perception of plant diversity in urban backyards: case study with students from Rondonópolis (MT, Brazil)

Authors

  • Kelly Costa de Alcantara Universidade Federal de Mato Grosso
  • Suzana Ursi Universidade de São Paulo
  • Marco Antonio Bastos Gomes Universidade Federal de Rondonópolis
  • Rafael Arruda Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2023.v18.15012

Keywords:

Environmental Perception; Drawing; Plants; Botany Teaching; Botanical Imperception

Abstract

The objective of this research was to understand the perception of students from a public school, in relation to the plants found in their backyards. Drawings, questionnaires and photographs were used in data collection and analysis. It was verified that the students were able to partially represent the existing floristic composition in the backyards and in a way compatible with reality. However, only 29% of the plants, out of a total of 80 species, were identified by their names in the drawings. Thus, it was concluded that the adoption of practices in Botany teaching and environmental education that stimulate the expansion of the perception of plants becomes essential.

Author Biographies

  • Kelly Costa de Alcantara, Universidade Federal de Mato Grosso

    Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Departamento de Botânica e Ecologia, Instituto de Biociências, Universidade Federal de Mato Grosso, 78060-900, Cuiabá, MT, Brasil

  • Suzana Ursi , Universidade de São Paulo

    Programa de Pós-Graduação em Botânica, Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, 05508-090, São Paulo, SP, Brasil

  • Marco Antonio Bastos Gomes , Universidade Federal de Rondonópolis

    Laboratório de Análises Hídricas e Ecologia Aplicada, Universidade Federal de Rondonópolis, 78736-900, Rondonópolis, MT, Brasil

  • Rafael Arruda, Universidade Federal de Mato Grosso

    Laboratório de Quiropterologia Neotropical, Instituto de Ciências Naturais, Humanas e Sociais, Universidade Federal de Mato Grosso, 78550-728, Sinop, MT, Brasil

References

AGUIAR-DIAS, A. C. A.; GARIBALDI, R.; GONÇALVES, M. L. A. A botânica através do desenho: um (re)significado através das memórias. Botânica Pública, Goiânia, v. 1, p. 14-20, 2020.

BARBOSA, P. P. et al. Botânica na culinária brasileira: uma proposta contextualizada e interdisciplinar para a educação básica. In: CORTE, V. B.; ARAÚJO, M. P. M.; SANTOS, C. R. (Org.). Sequências didáticas para o ensino de ciências biológicas. Curitiba: CRV, 2020. p. 71-100.

BORGES, P. S.; SIMIÃO-FERREIRA, J. Percepção ambiental dos alunos de ensino fundamental sobre a biodiversidade do Cerrado. Revista Ciências & Ideias, Rio de Janeiro, v. 9, n.1, p. 1-18, jan./abr. 2018.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo escolar da educação básica. Brasília, DF: INEP, 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/inep/pt-br>. Acesso em: 30 mar. 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em 5 out. 2021.

DIAS, I. V. B. et al. Educação Ambiental: uma abordagem etnobotânica para a sensibilização de crianças para a conservação das plantas. In: Editora Poisson (Org.). Ciências, biologia, meio ambiente. Belo Horizonte. Editora Poisson, 2020. p. 72-79. (Série Educar, v. 32).

FERREIRA, G. et al. A etnobotânica e o ensino de botânica do ensino fundamental: possibilidades metodológicas para uma prática contextualizada. FLOVET – Boletim do grupo de pesquisa da flora, vegetação e etnobotânica, Cuiabá, v. 1, n. 9, p. 86-101, 2017.

FLORA E FUNGA DO BRASIL. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2023. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 30 maio 2023.

FRANCO, C. O.; URSI, S. As plantas e sua exuberante diversidade: trabalhando com registros fotográficos na área verde do CEU EMEF Atlântica. Revista da SBEnBio, São Paulo, v. 7, p. 1220-1229, 2014.

FREITAS, K. C. de; VASQUES, D. T.; URSI, S. Panorama da abordagem dos conteúdos de botânica nos documentos norteadores da educação básica brasileira. In: VASQUES, D. T.; FREITAS, K. C. de; URSI, S. (Org.). Aprendizado ativo no ensino de botânica. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2021. p. 31-51.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2022.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo demográfico 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/22827-censo-demografico-2022>. Acesso em: 14 fev. 2023.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidades e estados: Rondonópolis. Rio de Janeiro: IBGE, 2021. Disponível em <https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/mt/rondonopolis.html>. Acesso em: 14 fev. 2023.

KATON, G. F.; TOWATA, N; SAITO, L. C. A cegueira botânica e o uso de estratégias para o ensino de botânica. In: FURLAN, Cláudia Maria. Botânica no inverno 2013. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2013. p. 179-182.

MACHADO, C. de C.; AMARAL, M. B. Memórias ilustradas: aproximações entre formação docente, imagens e personagens botânicos. Alexandria – Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, Florianópolis, v. 8, n. 2, p. 7-20, jun. 2015.

MARQUES, V. et al. Environmental perception: notes on transdisciplinary approach. Scientific Journal of Biology & Life Sciences, San Francisco, v. 1, n. 3, p.1-9, 2020.

MARTINHO, L. R.; TALAMONI, J. L. B. Representações sobre meio ambiente de alunos da quarta série do ensino fundamental. Ciência & Educação, Bauru, v. 13, n. 1, p. 1-13, 2007.

OLIVEIRA, J. M. G.; SOUSA, E. S. de; CORDEIRO, R. S. Análise de desenhos sobre plantas elaborados por estudantes dos anos finais do ensino fundamental numa escola pública. In: LIMA, J. R. de; OLIVEIRA, M. C. A. de; CARDOSO, N. de S. ENEBIO: itinerários de resistência: pluralidade e laicidade no ensino de ciências e biologia. Campina Grande: Realize Editora, 2021.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Objetivos De Desenvolvimento Sustentável. In: NAÇÕES UNIDAS. Brasília, DF, c2023. Disponível em: <https://brasil.un.org/pt-br/sdgs>. Acesso em: 10 fev. 2023.

PEDRINI, A.; COSTA, E. A.; GHILARDI, N. Percepção ambiental de crianças e pré-adolescentes em vulnerabilidade social para projetos de Educação Ambiental. Ciência & Educação, Bauru, v. 16, n. 1, p. 163-179, 2010.

REIGADA, C.; TOZONI-REIS, M. F. de C. Educação Ambiental para crianças no ambiente urbano: uma proposta de pesquisa-ação. Ciência & Educação, Bauru, v. 10, n. 2, p. 149-159, 2004.

SALATINO, A.; BUCKERIDGE, M. Mas de que te serve saber botânica? 2016. Estudos Avançados, São Paulo, v. 30, n. 87, maio/ago. 2016.

SANTOS, F. A. S. et al. Percepção ambiental e análise de desenhos: prática em curso de extensão universitária. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 156-177, 2017.

SANTOS, K. M.; MIRANDA, J. C.; GONZAGA, G. R. A fotografia como recurso didático. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 18, p. 1-6, 2018.

SCHWARZ, M. L.; SEVEGNANI, L.; ANDRÉ, P. Representações da mata atlântica e de sua biodiversidade por meio dos desenhos infantis. Ciência & Educação, Bauru, v. 13, n. 3, p. 369-388, 2007.

SILVA, M. M. F. da; BARROS, I. O. Briófitas e pteridófitas: a perspectiva dos alunos do sétimo ano do ensino fundamental de Jaguaribe, CE. Conexões – Ciência e Tecnologia, Fortaleza, v. 11, n. 6, p. 36-44, 2017.

SILVA, M. M. P. da; LEITE, V. D. Estratégias para realização de Educação Ambiental em escolas do ensino fundamental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental (REMEA), Rio Grande, v. 20, p. 372-392, 2008.

SILVA, N. J.; GHILARDI-LOPES, N. P. Botânica no ensino fundamental: diagnósticos de dificuldades no ensino e da percepção e representação da biodiversidade vegetal por estudantes. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, [s. l.], v. 13, n. 2, p. 115-136, 2014.

SPECIESLINK. Species Link Network. [S. l.], 2023. Disponível em: <https://specieslink.net/search/>. Acesso em: 10 mar. 2023.

THOMAS, H.; OUGHAM, H.; SANDERS, D. Plant blindness and sustainability. International Journal of Sustainability in Higher Education, Bingley, v. 23, n. 1, p. 41-57, 2022.

UNO, G. E. Botanical literacy: what and how should students learn about plants? American Journal of Botany, [s. l., v. 96, n.10, p.1753-1759, 2009.

URSI, S. et al. Ensino de botânica: conhecimento e encantamento na educação científica. Estudos avançados, São Paulo, v. 32, n. 94, p. 07-24, 2018.

URSI, S.; FREITAS, K. C. de; VASQUES, D. T. Cegueira botânica e sua mitigação: um objetivo central para o processo de ensino-aprendizagem de biologia. In: VASQUES, D. T.; FREITAS, K. C. de; URSI, S. (Org.). Aprendizado ativo no ensino de botânica. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2021. p. 12-30.

URSI, S.; SALATINO, A. Nota científica: é tempo de superar termos capacitistas no ensino de biologia: impercepção botânica como alternativa para “cegueira botânica”. Boletim de Botânica, São Paulo, v. 39, p. 1-4, 2022.

WANDERSEE, J. H.; SCHUSSLER, E. E. Toward a theory of plant blindness. Plant Science Bulletin, [s. l.], v.47, p. 2-9, 2001.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

Published

2023-10-01

Issue

Section

Artigos

How to Cite

ALCANTARA, Kelly Costa de; URSI , Suzana; GOMES , Marco Antonio Bastos; ARRUDA, Rafael. Perception of plant diversity in urban backyards: case study with students from Rondonópolis (MT, Brazil). Brazilian Journal of Environmental Education, [S. l.], v. 18, n. 6, p. 448–466, 2023. DOI: 10.34024/revbea.2023.v18.15012. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/15012. Acesso em: 6 dec. 2025.
Received 2023-04-15
Accepted 2023-07-14
Published 2023-10-01