O estado da arte do campo temático Mídia e Educação Ambiental (período 2010 a 2018) na pesquisa acadêmica brasileira
Resumo
Este trabalho traça o “estado da arte” da temática mídia e educação ambiental na pesquisa acadêmica brasileira, no período de 2010 a 2018. A metodologia adotada foi bibliográfica quantitativa e qualitativa e análise de dados. Foram analisados treze trabalhos selecionados na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior) e na BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações). O estudo aponta aspectos como: temática pouco explorada; educomunicação como abordagem predominante; trabalhos interdisciplinares; tratamento superficial da mídia aos temas ambientais; importância da mídia na divulgação da temática; e também a existência de aspectos ideológicos, políticos e mercadológicos que envolvem os meios de comunicação de massa.
Referências
BACIC, M. C. Análise de mídias audiovisuais sob a perspectiva da educação ambiental crítica e dos professores da educação básica. 2017. 268 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) – Instituto de Física, Instituto de Química, Instituto de Biociências, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2011.
BARBOSA, V. Meio ambiente: os acontecimentos que marcaram 2011. Revista EXAME. Publicado em 9 janeiro de 2014. Disponível em:
BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental. Programa Nacional de Educação Ambiental. Educomunicação socioambiental: comunicação popular e educação. Organização: Francisco de Assis Morais da Costa. Brasília: MMA, 2008. 50 f.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa de Educomunicação Socioambiental. Série Documentos Técnicos 2. Brasília: Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, 2005. Disponível em:
BORBA, M. C; PENTEADO, M.G. Informática e Educação Matemática. 2ª Ed. Belo Horizonte. Editora Autêntica, 2001.
BUENO, W. C. Comunicação, jornalismo e meio ambiente: teoria e pesquisa. São Paulo: Mojoara Editorial, 2007.
CHAGAS, M. F. das. Mídia em educação Ambiental: o uso do recurso tecnológico audiovisual no cotidiano escolar. 2013. 161 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente) – Centro Universitário Plínio Leite, Niterói, Rio de Janeiro, 2013.
COGO, M. de F. O Telejornalismo local e seus modos de produzir sentidos em Educação Ambiental. 2015. 201 f. Tese na área de Educação (Programa de Pós-Graduação em Educação) Centro em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo. Espírito Santo, 2015.
CRESPO, S. Educar para a sustentabilidade: a educação ambiental no Programa da Agenda 21. In: NOAL, F.O. REIGOTA M & BARCELOS, V.H.L. Tendências da Educação Ambiental Brasileira. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, pgs 211-115, 1998.
CRISPIM, R. B. Estratégias singulares de agendamento: o caso do Greenpeace. Comun. Inf., v. 6, n. 2, pgs. 75 e 76, jul/dez. 2003.
DEROSA, C. M. O Discurso do Tema das Mudanças Climáticas e Aquecimento Global no Jornal Diário Catarinense. 2013. 108 f. Dissertação (Mestrado em Jornalismo) - Programa Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, Santa Catarina. 2013.
FERREIRA, N. S. A. As Pesquisas denominadas o “Estado da Arte”. Educação & Sociedade, ano XXIII, no 79, Agosto/2002.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).
GADOTTI, M. Ecopedagogia e educação para a sustentabilidade, p. 1-18, Disponível em:
GARRÉ, B. H. O Dispositivo da Educação Ambiental: Modos de Constituir-se Sujeito na Revista Veja / Bárbara Hees Garré. – 2015. f. 39.
LEFF, E. Epistemologia Ambiental. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010a.
LOUREIRO, C.F.B. Educação ambiental e Teorias Críticas. In: GUIMARÃES, M (Org.). Caminhos da Educação Ambiental: da forma à ação. Campinas: Papirus, 2006, Cap. 4. Página de 51 a 86.
KREUZ, A. M. Estado da Arte das Produções na Revista Brasileira de Educação Ambiental de 2010 a 2016. 2018.165 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geografia) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Paraná. 2018.
MARTINS, M. da C. Educação ambiental: um estudo de caso na Escola Municipal de Ensino Fundamental Jorge Bif. Siderópolis, SC. Criciúma: Ed. do Autor, 2009. 90 f.
MEZZARI, S. A revista Nova Escola e as tendências em educação ambiental. 118 f. 2012. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação) - Universidade do Extremo Sul Catarinense. Criciúma: Ed. do Autor, 2012.
MORALES, A. G. A formação do profissional educador ambiental: reflexões, possibilidades e constatações. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2012.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2º edição revisada. São Paulo: Cortez, 2011. 102 p. ISBN 978-85-249-1754-7.
PEREEIRA, Cristiane Leite. Telejornalismo e Educação Ambiental: formação do sujeito consumidor? Brasília 2010. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável) – Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília. 2010.
PITANGA, A. F. O enfrentamento da crise socioambiental: Um diálogo em Enrique Leff sobre a racionalidade e o saber ambiental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em:
PORTO, R. G. da C. O Uso da Mídias na Educação Ambiental. 2015. 39 f. Trabalho final do Curso Especialização em Mídias para a Educação. Centro Interdisciplinar de Novas tecnologias na Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2015.
PRATA, C. L. Gestão Escolar e as Tecnologias. In: ALONSO Myrtes; ALMEIDA, Maria Elizabeth B. de; MASETTO, Marcos Tarsciso
Programa de Educomunicação Socioambiental, Série Documentos Técnicos – 2, - 4ª versão. Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental – Brasília 2005 (Série publicada pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental)
REIGOTA, M. Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão. 2.ed Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 148 p. (Coleção o sentido da escola).
SANTOS, F. F. dos. Comunicação e educação ambiental: uma análise de conteúdo da revista XXI Ciência para a Vida da Embrapa. Tupã, 2017. 234 f. Dissertação (Mestrado em Agronegócio e Desenvolvimento da Faculdade de Ciências e Engenharia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). 2017.
SILVA, D. A. B. M. da. A mídia a serviço da educação: a revista Nova Escola. Marília: UNIMAR, 2009. 116 p.
SILVA, R. L. F.. O meio ambiente por trás da tela - estudo das concepções de educação ambiental dos filmes da TV escola. 2007. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em:
SOARES, I. de O. S. Educommunication. São Paulo: NCE–ECA/USP. 2004.
SOARES, M. Alfabetização no Brasil – O Estado do conhecimento. Brasília: INEP/MEC, 1989.
TEIXEIRA, F. Mídia como instrumento de educação e de formação da consciência ambiental “abordagens na educação tecnológica”, 2011.
Tese (Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, 2011.
TOZONI-REIS, M. F. Formação dos educadores ambientais e paradigmas em transição. Ciência & Educação (Bauru), v.8. n.1.p. 83-96, 2002.
TRAJBER, R. Educomunicação para coletivos educadores. Encontros e caminhos: formação de educadoras (ES) ambientais e coletivos educadores/ Luiz Antonio Ferraro Júnior, Organizador. – Brasília: MMA, Diretoria de Educação Ambiental, 2005.
TRISTÃO, M. A educação ambiental na formação de professores: redes de saberes. São Paulo: Annablume; Vitória: Facitec, 2008.
VIEGAS, P. L. A prática de Educação Ambiental no âmbito do ensino formal: estudos publicados em revistas acadêmicas brasileiras (2007 a 2012). 2014. 133 f. Dissertação (Mestrado em Sustentabilidade na Gestão Ambiental), Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba. 2014.