Compreensões sobre a pretensa Educação Ambiental do Estado sob a crítica da ecologia política: as relações entre a EMATER e uma comunidade de pesca artesanal na década de 1990

Autores

  • Lisiane Costa Claro Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, RS
  • Vilmar Alves Pereira Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, RS

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2016.v11.2240

Palavras-chave:

Educação Ambiental, Estado, Ecologia Política, EMATER, Pesca Artesanal.

Resumo

A pesquisa ocorre a partir do estudo de dois projetos responsáveis por algumas práticas incentivadas pelo Estado em um espaço pesqueiro artesanal, junto a Laguna dos Patos no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, na década de 90. A Ilha da Torotama (Rio Grande/RS) carrega algumas imagens construídas a partir das intervenções que a EMATER realizou, no período em evidência, ao propor alguns projetos de cunho educativo nesse contexto. Ao utilizar a Análise Documental (LeGoff, 1995), com o auxílio da Ecologia Política, compreende-se que as noções de Educação Ambiental tomadas pelo Estado pautam-se numa racionalidade tecnocêntrica, cientificista, que negligencia os saberes tradicionais das camadas populares.

Biografia do Autor

  • Lisiane Costa Claro, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, RS
    Licenciada e Bacharel em História. Mestre em Educação (PPGEDU/FURG). Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (PPGEA/FURG).
  • Vilmar Alves Pereira, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, RS
    Filósofo. Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental. Editor da Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental/REMEA.

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Publicado

30-12-2016

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Compreensões sobre a pretensa Educação Ambiental do Estado sob a crítica da ecologia política: as relações entre a EMATER e uma comunidade de pesca artesanal na década de 1990. (2016). Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), 11(5), 89-100. https://doi.org/10.34024/revbea.2016.v11.2240