Horta Escolar Sustentável: um espaço não formal para consolidação e aprofundamento de saberes relativos ao letramento e alfabetização científica

Autores

  • Luciene Lima Secretaria do Estado de Educação, Escola Estadual de Ensino Médio de Tempo Integral Dr. Ulysses Guimarães, Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2025.v20.19576

Palavras-chave:

Espaços não-formais de Aprendizagem. Educação Ambiental. Alfabetização e Letramento Científico

Resumo

O artigo descreve a implementação de um protótipo de horta escolar sustentável, alinhado aos ODS 04 e 12, como um espaço de aprendizado não formal. O objetivo foi incentivar os alunos a refletirem e tomarem decisões conscientes ancoradas ao letramento e à alfabetização científica, promovendo um convívio equilibrado com o meio ambiente. Desta feita, a abordagem integrou conhecimentos teóricos e práticos, favorecendo uma aprendizagem significativa e o desenvolvimento de competências cognitivas e sociais. Os resultados mostraram que a horta enriqueceu a formação integral dos estudantes e contribuiu para o alcance dos ODS, especialmente em relação ao consumo responsável. Recomenda-se a continuidade e expansão desse modelo educativo, além da criação de um produto educacional para capacitar professores na implementação da horta como um espaço pedagógico.

Biografia do Autor

  • Luciene Lima, Secretaria do Estado de Educação, Escola Estadual de Ensino Médio de Tempo Integral Dr. Ulysses Guimarães, Universidade Federal do Ceará

    Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Ceará ( UFC), com especialização em Metodologia do Ensino das Ciências Naturais pela Universidade do Estado do Pará. 

Referências

AULER, Décio; DELIZOICOV, Demétrio. Alfabetização científico-tecnológica para quê? Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 3, n. 02, p. 122-134, 2001. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/epec/a/XvnmrWLgL4qqN9SzHjNq7Db/> . Acesso em: 23 jan.2024.

AUSUBEL, David P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. 2003. Disponível em: <https://www.uel.br/pos/ecb/pages/arquivos/Ausubel_2000_Aquisicao%20e%20retencao%20de%20conhecimentos.pdf>. Acesso em: 04 abr, 2024.

BIESDORF, Rosane Kloh. O papel da educação formal e informal: educação na escola e na sociedade. Itinerarius Reflectionis, v. 7, n. 2, p. 10.5216/rir.v1i10.1148-10.5216/rir.v1i10.1148, 2011.

BRASIL, MEC. Base nacional comum curricular. Brasília-DF: MEC, Secretaria de Educação Básica, 2017. Disponível em: <https://www.gov.br/mec/pt-br/cne/base-nacional-comum-curricular-bncc>. Acesso em 5 de jan, 2024.

CHASSOT, Áttico. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 2000. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbedu/a/5PsqPTjpZs5pc7bYsYkyynJ/>. Acesso em 01 fev, 2024

CORDEIRO, Adriana Rute; GOMES, Rafaela Pino. Desafios e abordagens da Educação Ambiental no século XXI. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 19, n. 7, p. 435-443, 2024.

DE MATTOS, Kélli Renata Corrêa; AMESTOY, Micheli Bordoli; DE TOLENTINO NETO, Luiz Caldeira Brant. O ensino de Ciências da Natureza nas versões da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, v. 18, n. 40, p. 22-34, 2022.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. Disponível em: <https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/150/o/Anexo_C1_como_elaborar_projeto_de_pesquisa_-_antonio_carlos_gil.pdf> . Acesso em 22 jan, 2024

GOHN, Maria da Glória Marcondes. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o associativismo do terceiro setor. São Paulo: Cortez Editora, 2001, 120p.

GUIMARÃES, Mauro; VASCONCELLOS, Maria das Mercês N. Relações entre Educação Ambiental e educação em ciências na complementaridade dos espaços formais e não formais de educação. Educar em Revista, n. 27, p. 147-161, 2006.

JACOBI, Pedro. Educação Ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de pesquisa, n. 118, p. 189-205, 2003.

KATO, Danilo Seithi; KAWASAKI, Clarice Sumi. As concepções de contextualização do ensino em documentos curriculares oficiais e de professores de ciências. Ciência & Educação, v. 17, n. 01, p. 35-50, 2011.

LOPES, Werner Zacarias; GARCIA, Rosane Nunes. Abordagem dos temas alfabetização científica (AC) e ciência, tecnologia, sociedade (CTS). Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar, v. 5, n. 14, 2019.

MANCUSO, Ronaldo; LIMA, V. M. do R.; BANDEIRA, Vera Alfama. Clubes de Ciências: criação, funcionamento, dinamização. Porto Alegre: SE/CECIRS, 1996.

MORTIMER, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000. 338 p. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/epec/a/6PCBj3FRcy3Md7nWWbvVWVD/>. Acesso em 13 de junh, 2024.

NEVES, José Luis. Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. Caderno de pesquisas em administração, São Paulo, v. 1, n. 3, p. 1-5, 1996.

OKI, Maria da Conceição Marinho; MORADILLO, Edílson Fortuna de. O ensino de história da química: contribuindo para a compreensão da natureza da ciência. Ciência & Educação (Bauru), v. 14, p. 67-88, 2008.

PARÁ. Secretaria de Estado de Educação do Pará. Documento Curricular do Estado do Pará: Etapa Ensino Médio. Volume II. SEDUC-PA, 2021.

PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. 23. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998.

SANTOMÉ, Jurjo T. Globalização e Interdisciplinaridade – o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

SAUVÉ, Lucie. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, v. 31, p. 317-322, 2005.

SILVA, T. G. Protagonismo na adolescência: a escola como espaço e lugar de desenvolvimento humano. 2009. 142 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009. <https://doi.org/10.5380/jpe.v13i0.67496>. Acesso em 26 de junh, 2024.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 3. ed. Tradução de Jeferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

Downloads

Publicado

03-06-2025

Edição

Seção

Relatos de Experiências

Como Citar

Horta Escolar Sustentável: um espaço não formal para consolidação e aprofundamento de saberes relativos ao letramento e alfabetização científica. (2025). Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), 20(3), 338-350. https://doi.org/10.34024/revbea.2025.v20.19576
Recibido 2024-10-04
Aprovado 2025-03-18
Publicado 2025-06-03