ANÁLISE DAS QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS NA MÚSICA “O RIO INVERTIDO” DA PEÇA “A QUE FAZ”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2024.v19.19103

Palavras-chave:

Divulgação Científica, Impacto Ambiental, Segregação socioespacial, Teatro científico

Resumo

Este artigo visa contribuir com a carência de pesquisas que contemplem o teatro que aborda a ciência voltado à divulgação científica, bem como, contribuir na discussão de questões socioambientais, ao analisar de forma qualitativa a música “O Rio Invertido” presente numa peça de teatro científico. A análise aborda questões socioambientais e desigualdade urbana, com foco na segregação socioespacial e a influência das classes de renda alta na produção, consumo e controle do espaço urbano. A pesquisa revela como a manipulação ambiental, decorrente das atividades humanas, impacta negativamente as populações vulneráveis. Discute-se também a invisibilidade das comunidades marginalizadas e a desigualdade no acesso a recursos e serviços urbanos. A presença de um rio é explorada tanto em termos de valor econômico quanto de impacto ambiental, destacando como ele pode valorizar propriedades em áreas ricas enquanto causa destruição em áreas pobres. Utilizando uma metodologia qualitativa, a pesquisa investiga as nuances e complexidades das questões apresentadas na letra da canção. O estudo resulta em uma compreensão das dinâmicas que moldam as paisagens urbanas e as experiências das diferentes classes sociais.

Biografia do Autor

  • Fabio Santos, Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR - UEPG

    Possui graduação em Licenciatura em Geografia - UNIMEO (2008). Atualmente é mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática UEPG.Foi professor na Secretaria de Educação do Estado do Paraná atuando com as disciplinas de Geografia, Projeto de Vida e Civismo.Fotógrafo e artista plástico nas horas vagas.

  • Leila Inês Follmann Freire, Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

    Possuo graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2005), Mestrado em Educação Científica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007), doutorado em Ensino de Ciências (modalidade Ensino de Química) pela Universidade de São Paulo (2015) e pós-doutorado pela Universidade Estadual de Maringá (2021) junto ao Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência e a Matemática. Sou professora Adjunta do Departamento de Química da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e leciono disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado. Tenho experiência na área de Ensino de Química e Formação de Professores, atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino de Química, Formação de Professores, Conhecimentos para Docência, Formação do Professor Universitário, Campo científico, relação Arte-Ciência, Divulgação científica e Teatro de temática científica. Coordenei o subprojeto PIBID do curso de Licenciatura em Química da UEPG (2010-2015), fui coordenadora de Gestão e Processos Educacionais do PIBID da UEPG (2015-2018), coordenei o curso de Licenciatura em Química da UEPG (2015-2017), coordenei o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática da UEPG (2017-2020). Fui chefe da Divisão de Cultura e Arte (DAC), vinculada à Pró-Reitoria de Extensão da UEPG (2022-2024). Atualmente sou uma das líderes do Grupo de Pesquisa GEPPE (Grupo de Estudo e Pesquisa Políticas Educacionais e Formação de Professores) e coordeno dois projetos financiados pela Fundação Araucária (FA): o projeto de pesquisa de jovens pesquisadores intitulado O campo da Educação Química no estado do Paraná: da constituição e nucleação de grupos de ensino e pesquisa à constituição de redes colaborativas e o projeto de pesquisa básica e aplicada intitulado Formação e Competências Docentes para Educação de Qualidade e Equidade nas Ciências e na Matemática. E-mail para contato: leilafreire@uepg.br

  • Josemar Quadros , Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

    Possui doutorado em Ciência Matemática, área de concentração em Equações Diferenciais, pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015); mestrado em Matemática e Computação Científica, área de concentração em Equações Diferenciais, pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (2005); e graduação em Matemática - Licenciatura Plena, pela UPF - Universidade de Passo Fundo (2001). Atua como Professor de Ensino Superior na UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa. Tem experiência em: (i) pesquisa em Matemática, com ênfase em Análise Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: equações diferenciais parciais e cálculo fracionário; (ii) formação de professores, atuando principalmente na formação de professores de Matemática;(iii) divulgação científica, principalmente com ações que unem arte e ciência; e (iv) criação artística - teatro, com trabalhos desenvolvidos como dramaturgo, ator e diretor. (Texto informado pelo autor)

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Publicado

18-09-2024

Como Citar

SANTOS, Fabio; FREIRE, Leila Inês Follmann; QUADROS , Josemar. ANÁLISE DAS QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS NA MÚSICA “O RIO INVERTIDO” DA PEÇA “A QUE FAZ”. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), [S. l.], v. 19, n. 7, p. 246–254, 2024. DOI: 10.34024/revbea.2024.v19.19103. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/19103. Acesso em: 13 dez. 2025.