Trilha interpretativa como instrumento da pedagogia da natureza na formação de professores da educação infantil, Parauapebas (PA)

Autores

  • Mara de Moura Oliveira Universidade Estadual do Pará
  • Josivaldo Ferreira da Silva Universidade Estadual do Pará
  • Maria de Fátima da Silva Universidade Estadual do Pará
  • Ana Lúcia Nunes Gutjahr Universidade Estadual do Pará

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.14020

Palavras-chave:

Floresta Nacional de Carajás; Percurso Formativo; Natureza; Programa Criança Ambientalista.

Resumo

O presente artigo tem como finalidade partilhar o percurso formativo realizado com docentes da Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Parauapebas-PA, cujo objetivo foi direcionar o olhar dos educadores para a natureza e identificar nela a possibilidade de ação educativa, dentro e fora do espaço escolar, através de uma trilha interpretativa.  A experiência aqui relatada aconteceu no ano de 2019, e faz parte de uma das etapas do Programa Criança Ambientalista-PCA. O estudo de caso de abordagem qualitativa aconteceu na Trilha Lagoa da Mata, localizada na Floresta Nacional de Carajás (FLONA), participaram do percurso formativo 118 educadoras. O trabalho revela o potencial existente em formações pedagógicas que priorizam trilhas interpretativas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRADE, C.; BOZELLI, R. L.; FREIRE, L. Trilhas Interpretativas: um estado da arte das pesquisas em Educação Ambiental. Anais do Encontro Nacional de Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente, v. 5, p. 2018, 2018.

ARAÚJO, R. Sobre o espaço e o educador. Composições Encontro de Formação. São Paulo, 2018. Disponível em: <https://www.composicaoformacao.com/textos-artigos>. Acesso em 14 de janeiro de 2021.

BLENGINI, I. A. D.; LIMA, L. B.; SILVA, I. S. M.; RODRIGUES, C. Trilha interpretativa como proposta de Educação Ambiental: um estudo na RPPN do Caju (SE). Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v.12, n.1, fev/abr, p.142-161, 2019.

BOFF, L. Sustentabilidade: o que é – o que não é. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, p.120, 2012.

CROOZ, Rafael. Educação dos sentidos: cuidando de mim, do outro e do mundo. Revista Floresta Escola, Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: <https://criancaenatureza.org.br/acervo/floresta-educadora-educacao-dos-sentidos/>. Acesso em: 10 de dezembro de 2021.

EVANGELISTA, M.M.; MARULL, A.A pedagogia da natureza. Cáceres: Instituto Sustentar de Responsabilidade Socioambiental, 2020.

GERHARDT, T.E.; SILVEIRA, D.T. (orgs.). Métodos de Pesquisa. 1a Ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

GRUBER, J.G. O Livro das Árvores. 4. ed. Benjamin Constant, AM: Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngues; São Paulo: Global, 2000.

ICMBIO. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. STCP Engenharia de Projetos Ltda. Plano de Manejo da Floresta Nacional de Carajás. Brasília: MMA, v.2, 2016.

LAMIM-GUEDES, V.; MONTEIRO, R. A. A. Educação Ambiental na Educação Básica: entre a disciplinarização e a transversalidade da temática socioambiental. São Paulo: PerSe, 2017.

MEIRELLES, R. Org. Território do Brincar Diálogo com Escolas. Territórios do brincar. 2014. Disponível em: <https://territoriodobrincar.com.br/producoes-culturais/>. Acesso em 10 de janeiro de 2021.

MENDONÇA, R. Atividades em áreas naturais [livro eletrônico] /Rita Mendonça. -- 2. ed. -- São Paulo: Ecofuturo,2017.

PAIVA, A.C.; DE FRANÇA, T.L.Trilhas interpretativas: reconhecendo os elos com a educação física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 28, n. 3, 2007.

PAYNE, P.; RODRIGUES, C.; CARVALHO, I.; FREIRE, L. M.; AGUAYO, C.; IARED, V.G. Affectivity in Environmental Education Research. Pesquisa em Educação Ambiental, v.13. Especial, p. 93-114, 2018.

REPOLHO, S. M., CAMPOS, D. N. S., ASSIS, D. M. S. DE, TAVARES-MARTINS, A. C. C.; PONTES, A. N. Percepções ambientais e trilhas ecológicas: concepções de meio ambiente em escolas do município de Soure, Ilha de Marajó (PA). Revista Brasileira De Educação Ambiental, v.13, n.2, 2018, pp.66-84.

SILVA, N.F.; RUFFINO, P.H.P. Educação Ambiental crítica para a conservação da biodiversidade da fauna silvestre: uma ação participativa junto ao Projeto Flor da Idade, Flor da Cidade (Itirapina-São Paulo). Relatos de experiência, v. 97, n. 247, p. 637–656, 2016.

SOARES, B.R. et al. Jogo “Vida na Lagoa da Mata”: Entrelaçando ensino de ciências e divulgação científica na Floresta Nacional de Carajás (PA). Anais XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. 2021.Disponível em: <https://editorarealize.com.br/editora/anais/enpec/2021/TRABALHO_COMPLETO_EV155_MD1_SA110_ID215_16072021205159.pdf>: Acesso em 25 de fevereiro de 2022.

TIRIBA, L. Educação Infantil como direito de alegria: em busca de pedagogias ecológicas, populares e libertárias. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2018. DOI: https://doi.org/10.23925/1809-3876.2021v19i1p241-260.

VASCONCELLOS, J. Educação e Interpretação Ambiental em Unidades de Conservação. Cadernos de Conservação. Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, ano 3, no 4, 2006.

Downloads

Publicado

01-12-2022

Como Citar

Oliveira, M. de M., Silva, J. F. da, Silva, M. de F. da, & Gutjahr, A. L. N. (2022). Trilha interpretativa como instrumento da pedagogia da natureza na formação de professores da educação infantil, Parauapebas (PA) . Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), 17(6), 365–380. https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.14020

Edição

v. 17 n. 6 (2022)

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Recebido: 2022-06-26
Aceito: 2022-10-24
Publicado: 2022-12-01