Ensino de Geografia e Educação Ambiental por meio de orquidário

Autores

  • Maria Amanda da Silva Sousa Universidade Estadual da Paraíba
  • Juliana Nóbrega de Almeida Universidade Estadual da Paraíba
  • Joel Maciel Pereira Cordeiro Universidade Estadual da Paraíba https://orcid.org/0000-0001-9833-0822

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2023.v18.13620

Palavras-chave:

Conscientização Ambiental, Espaço não formal de ensino, Orquídeas

Resumo

Este trabalho tem como objetivo demonstrar as possibilidades do desenvolvimento de atividades para o ensino de Geografia e Educação Ambiental por meio de orquidário enquanto espaço não formal de ensino. As atividades foram desenvolvidas no orquidário do Humaniza Bosque Carlos Belarmino (HBCB/CH/UEPB) e envolveram palestras e exposições explicativas, seguidas de apreciação das plantas, realizadas junto a alunos da educação básica. As ações desenvolvidas permitiram aos alunos apreciar as plantas, conhecer a biologia das orquídeas, sua importância ecológica, assim como a necessidade de sua preservação nos ecossistemas naturais, contribuindo para a formação de cidadãos atuantes na busca pela conservação ambiental.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, R.S.; MELO, M.A.V. A Geografia e seu processo de ensino na educação básica: reflexões necessárias. Revista Ensino de Geografia (Recife), v. 4, n. 2, p. 1-13, 2021.

AZEVEDO, L.A.V.; GENOVESE, C.L.C.R.; GENOVESE, L.G.R. Educação Ambiental na escola: uma prática indispensável para a conscientização ecológica. Revista de Educação, Ciência e Matemática, v.4, n.2, p. 1-11, 2014.

BARBOSA, G.; OLIVEIRA, C.T. Educação Ambiental na Base Nacional Comum Curricular. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 37, n. 1, p. 323-335, 2020.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998, 174 p.

BRASIL. Lei nº 9.975, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília, DF, 2012.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. MEC/CONSED/UNDIME, Brasília, DF, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos Transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília, 2019. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf.

CAVALCANTI, L.S. Geografia, escola e construção de conhecimento. 18. ed. Campinas, SP: Papirus, 2013.

CHASE, M.W. Classification of Orchidaceae in the age of DNA data. Curtis's Botanical Magazine, v. 22, n. 1, p. 2-7, 2005.

COSTA, H.H.C.; RODRIGUES, P.F.; STRIBEL, G.P. Teoria curricular e Geografia: convites à reflexão sobre a BNCC. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 9, n. 17, p. 86-108, 2019.

COSTA FILHO, M.; GOMES, D.B.; JUNGER, R.; FARIAS, W.; AMARAL, A. Repensando o extrativismo vegetal a partir de uma prática educativa com orquídeas. Enciclopédia Biosfera, v. 11, n. 21, 2015.

FIALHO, E.S. O meio ambiente: o discurso geográfico rumo a transdisciplinaridade. Revista Ponte de Vista, v. 4, p. 37-43, 2007.

JACOBUCCI, D.F.C. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Revista em extensão, v. 7, n. 1, 2008.

KRÖMER, T.; GARCÍA-FRANCO, J.G.; TOLEDO-ACEVES, T. Epífitas vasculares como bioindicadores de la calidad forestal: impacto antrópico sobre su diversidad y composición. In: GONZÁLEZ-ZUARTH, C.A.; VALLARINO, A.; PÉREZ-JIMENEZ, J.C.; LOW-PFENG, A.M. (eds). Bioindicadores: guardianes de nuestro futuro ambiental. Mexico City, Mexico: Instituto Nacional de Ecología y Cambio Climático (INECC), El Colegio de la Frontera Sur (ECOSUR), p. 606-623, 2014.

LEFF, E. Complexidade, interdisciplinaridade e saber ambiental. Olhar de professor, Ponta Grossa, v. 14, n. 2, p. 309-335, 2011.

MANFIO, V. O Ensino de Geografia sobre a questão ambiental: uma contribuição para o ensino fundamental. Revista Educação Geográfica em Foco, v. 5, n. 10, p. 1-13, 2021.

MEDEIROS, A.S.; CAMPOS, M.A.S. Distribuição geográfica da Educação Ambiental brasileira em espaços não formais de ensino. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 16, n. 3, p. 377-388, 2021.

MENDONÇA, F. Geografia, geografia física e meio ambiente: uma reflexão à partir da problemática socioambiental urbana. Revista da ANPEGE, v. 5, p. 123-134, 2009.

MENINI NETO, L. et al. Orchidaceae. In: MARTINELLI, G.; MORAES, M.A. (Orgs.). Livro vermelho da flora do Brasil. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, p. 749-818, 2013.

MEZZALIRA, F.K.; KUHN, B.C. O Prestígio da Família Orchidaceae para o Mundo: Artigo de Revisão. Pleiade, p. 58-68, 2019.

MORAES, A.C.R. Geografia: pequena história crítica. 21ª ed. - São Paulo: Annablume, 2007.

NUNES, L.S.R.; BOMFIM, A.M. Estética e Educação Ambiental: primeiras reflexões sobre cenários e imagens no processo de alienação da natureza. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 34, n. 3, p. 245-262, 2017.

PAPADOPULOS, A.S.T. et al. Convergent evolution of floral signals underlies the success of Neotropical orchids. Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, v. 280, n. 1765, p. 20130960, 2013.

PELUZIO, L.E.; SOARES, M.N. Orquídeas: porta aberta para a Educação Ambiental. Revista Ponto de Vista, v. 1, n. 1, p. 55-64, 2019.

PESSOA, E.; ALVES, M. Orchidaceae em afloramentos rochosos do estado de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, v. 65, p. 717-734, 2014.

PIROVANI, A.A.V. et al. Espaços não formais como alternativa para o ensino de Ciências e Biologia: o estudo de caso do viveiro de mudas e orquidário “Professor Gilvôn Mapeli”. Revista Eletrônica Sala de Aula em Foco, v. 5, n. 2, p. 25-34, 2016.

PITANGA, Â.F. Educação Ambiental e os entendimentos sobre sensibilização e conscientização. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 20, n. 2, p. 267-290, 2021.

QUEIROZ, R. et al. A caracterização dos espaços não formais de educação científica para o ensino de ciências. Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, v. 4, n. 7, p. 12-23, 2011.

ROSS, A.; BECKER, E.L.S. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental REGET/UFSM, v. 5, n.5, p. 857-866, 2012.

SANTOS, A.H.V.; SALES, M.M.S.; COSTA, V.S.O. A Educação Ambiental no ensino de geografia: uma proposta de atividade pedagógica a partir dos impactos ambientais da produção de cerâmicas vermelhas. Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais, Recife, v. 8, n. 2, p. 66-81, 2019.

SANTOS, K.A.S.A.; SILVA, R.C. Educação Ambiental em espaços não formais: relato de experiência no Parque das Aves (Foz do Iguaçu, PR, Brasil). Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 16, n. 2, p. 153-162, 2021.

SANTOS, M. 1992: a redescoberta da natureza. Estudos Avançados, v. 6, n. 12, p. 95-106, 1992.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica, razão e emoção. 3ª Edição. São Paulo: Edusp (Editora da USP), 2003.

SOUZA FILHO, E.A.; MORAES, M.S.; YAMAGUCHI, K.K.L. Orquidário: uma abordagem para promover a aprendizagem significativa no ensino de ciências e sensibilizar sobre a Educação Ambiental. Revista Conexão, UEPG, v. 16, n. 1, p. 2014169, 2020.

SUERTEGARAY, D.M.A. Ambiência e pensamento complexo: resignific(ação) da Geografia. In: SILVA, A.D.; GALENO, A. (Orgs.). Geografia - Ciência do complexus: ensaios transdisciplinares. Curitiba: Sulina/UFPR, p. 181-208, 2004.

SUERTEGARAY, D.M.A.; ROSSATO, M.S. Natureza: concepções no ensino fundamental de geografia. In: BUITONI, M. M. S. (Coord.). Geografia: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, p. 151-164, 2010.

Downloads

Publicado

01-02-2023

Como Citar

Sousa, M. A. da S., Almeida, J. N. de, & Cordeiro, J. M. P. (2023). Ensino de Geografia e Educação Ambiental por meio de orquidário. Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), 18(1), 342–355. https://doi.org/10.34024/revbea.2023.v18.13620

Edição

Seção

Artigos
Recebido: 2022-03-21
Aceito: 2022-12-13
Publicado: 2023-02-01