Práticas de Educação Ambiental: Estudantes Cientistas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2021.v16.10818

Palavras-chave:

Roteiro Teórico-prático; Método Científico; Estudante Cientista; Ciências da natureza.

Resumo

Este artigo apresenta uma proposta de aplicação teórico-prática, com especial atenção aos recursos hídricos, exercitando a aplicação do método científico na educação. A proposta descreve um modelo de roteiro de Estudante Cientista, configurando um arcabouço atrativo e didático para o desenvolvimento de projetos de ensino, sob a perspectiva colaborativa, participativa. Essa aplicação objetiva que acadêmicos e profissionais da educação fundamentem a cientificação de conceitos através de atividades didáticas práticas na Área de Ciências da Natureza, além de envolver e encorajar os estudantes às experiências investigativas na busca por soluções de problemas ambientais e sociais vigentes, em pleno exercício da cidadania.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Isabel Cristina Bohn Vieira, Instituto Federal Catarinense, Araquari, SC

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Ambiente (PPGTA) pelo Instituto Federal Catarinense - IF, Campus Araquari.

Carla Silvanira Bohn, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianonóplis, SC

Doutora em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.

Eduardo Augusto Werneck Ribeiro, Instituto Federal Catarinense, Araquari, SC

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Paraná - UFPR.

Professor da  Pós- Graduação do Instituto Federal Catarinense.

Referências

BRASIL. Lei n.9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 21 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 16 abr. 2020.

BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC/ SEB, DICEI, 2013.

BRASIL. Lei nº 13.005, 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional da Educação – PNE. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em: 05 maio 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular - Terceira versão. Brasília, DF: MEC/SEB, 2017.Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br> Acesso em 16 abr. 2020.

CABRAL, J. B. P. Estudo do processo de assoreamento em reservatórios. Caminhos de Geografia, v. 6, n. 14, 2005.

CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004.

CCOPA RIVERA, E. A. et al. Modelo sistêmico para compreender o processo de eutrofização em um reservatório de água. 2003.

CENIQUEL, M. Paisagem e habitat. Paisagem e ambiente, n. 4, p. 89-106, 1992.

CIÊNCIA. In Dicio, Dicionário online de Português. MICHAELIS: 2020. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/ciencia/>. Acesso em 16 abr. 2020, v. 13, 2017.

DA COSTA RAMOS, L. B.; DA SILVA ROSA, P. R. O ensino de ciências: fatores intrínsecos e extrínsecos que limitam a realização de atividades experimentais pelo professor dos anos iniciais do ensino fundamental. Investigações em Ensino de Ciências, v. 13, n. 3, p. 299-331, 2016.

DA CIÊNCIA, G. et al. Uma breve história da Astronomia. 2006

FRAGOSO et al. Modelagem ecológica em ecossistemas aquáticos. Oficina de textos, 2009.

FRANÇA, J. S.; CALISTTO, M. Monitoramento participativo de rios urbanos: por estudantes-cientistas. 1. ed. Belo Horizonte, 2019. Disponível em: <http://labs.icb.ufmg.br/benthos/index_arquivos/pdfs_pagina/2019/Livro_monitoramento/LivroCompleto.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2020.

KOLB, D. Experimential learning: experience as the source of learning and development. New Jersey, Prentice Hall/Englewood Cliffs, 1984.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Temas contemporâneos transversais na BNCC. Proposta de Práticas de Implementação. p. 26, 2019.

OMNÈS, R. Filosofia da ciência contemporânea. Unesp, 1996.

PICCOLI, A. DE S. et al. Environmental education as a social mobilization strategy to face water scarcity. Ciencia e Saude Coletiva, v. 21, n. 3, p. 797–808, 2016.

PORTO, M. F. A; PORTO, R. L. Gestão de bacias hidrográficas. Estudos avançados, v. 22, n. 63, p. 43-60, 2008.

SILVA FERREIRA, D. Território, territorialidade e seus múltiplos enfoques na ciência geográfica. CAMPO-TERRITÓRIO: revista de geografia agrária, v. 9, n. 17, 2014

SHIGEYOSI, W. T. Método científico na construção de modelos. Nova escola, São Paulo, nov. 2018. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2483/metodo-cientifico-na-construcao-de-modelos>. Acesso em: 06, abr. 2020.

VIDAL, D. G.; FARIA FILHO, L. M. de. História da educação no Brasil: a constituição histórica do campo (1880-1970). Revista Brasileira de História, v. 23, n. 45, p. 37-70, 2003.

VIEIRA, I. C. B. Mapeamento da área de preservação permanente na margem norte do rio Itajaí-Açu em área urbana consolidada. Metodologias e Aprendizado, v. 1, p. 26-29, 2019

VYGOTSKY, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução de Maria da Penha Villalobos. São Paulo: Ed. da USP, 1988.

WENDT, C. E.; DALBOSCO, C. A. Iluminismo pedagógico e educação natural em Jean-Jacques Rousseau. Educação (UFSM), v. 37, n. 2, p. 229-240, 2012.

WOLLMANN, E. M.; SOARES, F. A. A.; ILHA, P. V. As percepções de Educação Ambiental e Meio ambiente de professoras das séries finais e a influência destas em suas práticas docentes. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 15, n. 2, p. 387–405, 2015.

Downloads

Publicado

01-06-2021

Como Citar

Vieira, I. C. B., Bohn, C. S., & Ribeiro, E. A. W. (2021). Práticas de Educação Ambiental: Estudantes Cientistas. Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), 16(3), 18–37. https://doi.org/10.34024/revbea.2021.v16.10818

Edição

Seção

Relatos de Experiências
Recebido: 2020-06-23
Aceito: 2021-03-11
Publicado: 2021-06-01

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)