Estudo retrospectivo do comportamento da força muscular em pacientes com Síndrome Pós-Poliomielite
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8066Palavras-chave:
Síndrome Pós-poliomielite, Fraqueza Muscular, Força muscular, ReabilitaçãoResumo
Objetivos. Analisar o comportamento da força muscular (FM) dos membros superiores e inferiores mais funcionais de pacientes com Síndrome Pós Poliomielite (SPP), através da análise dos dados obtidos em duas avaliações e verificar se houve variação da FM total nos membros estudados. Método. Estudo retrospectivo com coleta de dados de pacientes com SPP do Setor de Investigações nas Doenças Neuromusculares (SIDNM) da UNIFESP/EPM. Foram coletados resultados de duas avaliações do teste de FM manual classificado pela Medical Research Council (MRC) de 12 grupos musculares. Ao resultado final, foi aplicado o cálculo de porcentagem do teste MRC. Resultados. Não houve redução da FM avaliados pelo MRC entre a 1ª e 2ª avaliação. Tendo como base a amostra total do estudo, observou-se diminuição da FM de flexores de joelho. Quanto à FM total dos membros superiores, verificou-se que houve diminuição da FM total em três grupos de pacientes avaliados. Já nos membros inferiores, a FM manteve-se estável em três grupos avaliados. Conclusão. Observaram-se pequenas variações na FM dentro dos períodos acompanhados. A queixa da nova fraqueza muscular pode estar relacionada a outros fatores, como fadiga ou envelhecimento.
Downloads
Métricas
Referências
Oliveira ASB, Maynard FM. Síndrome Pós-Poliomielite: Aspectos Neurológicos. Rev Neurocienc 2002;10:31-4.
Neves MAO, Mello MP, Reis JPB, Rei AM, Antonioli RS, Nascimento OJM, et al. A síndrome pós-polio e o processo de reabilitação motora: relato de caso. Rev Neurocienc 2007;15:321-5.
Stibrant Sunnerhagen K, Grimby G. Muscular effects in late polio. Acta Physiol Scand 2001;171:335-40. http://dx.doi.org/10.1046/j.1365--201x.2001.00836.x
Conde MTRP, Oliveira ASB, Quadros AAJ, Moreira GA, Silva HCA, Pereira RDB, et al. Post-polio syndrome: epidemiologic and prognostic aspects in Brazil. Acta Neurol Scand 2009;120:191-7. http://dx.doi.org/10.1111/j.1600- -0404.2008.01142.x
Dias JMB. Efeitos tardios da poliomielite. Rev Neurocienc 2002;10:35-7.
Stolwijk-Swüste JM, Beelen A, Lankhorst GJ, Nollet F, CARPA Study Group. The course of functional status and muscle strength in patients with late-onset sequelae of poliomyelitis: a systematic review. Arch Phys Med Rehabil 2005;86:1693-701. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2004.12.022
Willén C, Thoren-Jönsson AL, Grimby G, Sunnerhagen KS. Disability in a 4-year follow-up study of people with post-polio syndrome. J Rehabil Med 2007;39:175-80. http://dx.doi.org/10.2340/16501977-0034
Grimby G, Stalberg E, Sandberg A, Stibrant Sunnerhagen K. An 8-year longitudinal study of muscle strength, muscle fiber size, and dynamic electromyogram in individuals with late polio. Muscle Nerve 1998;21:1428-37. http://dx.doi.org/10.1002/(SICI)1097-4598(199811)21:11<1428::AID--MUS10>3.0.CO;2-X
Medical Research Council. Aids to the examination of the peripheral nervous system. Edinburgh: WB Saunders, 2000, p 1-2.
Berlly MH, Strauser WW, Hall KM. Fatigue in post-polio syndrome. Arch Phys Med Rehabil 1991;72:115-8.
Gawne AC, Halstead LS. Post-polio syndrome: pathophysiology and clinical management. Crit Rev Phys Rehabil Med 1995;7:147-88.
Fordyce CB, Gagne D, Jalili F, Alab S, Arnold DL, Costa DD, et al. Elevated serum inflammatory markers in post-poliomyelitis syndrome. J Neurol Sci, 2008;271:80-6. http://dx.doi.org/10.1016/j.jns.2008.03.015
Scott OM, Hyde SA, Goddard C, Dubowitz V. Quantitation of muscle function in children: A prospective study in Duchenne muscular dystrophy. Muscle Nerve.1982;5:291-301. http://dx.doi.org/10.1002/mus.880050405
Oliveira ASB, Quadros AAJ, Silva HCA, Conde MTRP, Silva TM, Fontes SV, et al. Síndrome Pós-Poliomielite (SPP) - Orientações para profissionais de saúde. São Paulo: SES/SP, 2008, 126p.
Windebank AJ, Litchy WJ, Daube JR, Kurland LT, Codd MB, Iverson R. Late effects of paralytic poliomyelitis in Olmsted County, Minnesota. Neurology 1991;41:501-7.
Chanda MF. Clinical predictors of eletroctromyographic finding of remote pólio in unaffected limbs of adults with a history of acute paralytic poliomyelitis. Presented on Ninth International Post-Polio Health and Ventilator-Assited Living Conference: Stratégies for Living Well. Post-Polio Health 2006;22:1-2.
Dalakas MC. The Post polio syndrome as an evolved clinical entily: Definition and Clinical Description. Ann N Y Acad Sci 1995;753:68-80. http://dx.doi.org/10.1111/j.1749-6632.1995.tb27532.x
Dalakas MC, Elder G, Hallett M, Ravits J, Baker M, Papadopoulos N, et al. A long term follow-up study of patients with post-poliomyelitis neuromuscular symptoms. N Engl J Med 1986;314:959-63. http://dx.doi.org/10.1056/NEJM198604103141505
Brehm M A, Nollet F, Harlaar J. Energy demands of walking in persons with postpoliomyelitis syndrome: Relationship with muscle strength and reproducibility. Arch Phys Med Rehabil 2006;87:136-40. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2005.08.123
Agre JC, Grimby G, Rodriquez AA, Einarsson G, Swiggum ER, Franke TM. A comparison of symptoms between Swedish and American post-polio individuals and assessment of lower limb strength a four-year cohort study.Scand J Rehabil Med 1995;27:183-92.
Nordgren B, Falck B, Stalberg E, Ronquist G, Waldenström A, Ahlström H, et al. Postpolio muscular dysfunction: relationships between muscle energy metabolism, subjective symptoms, magnetic resonance imaging, electromyography, and muscle strength. Muscle Nerve 1997;20:1341-51. http://dx.doi.org/10.1002/(SICI)1097-4598(199711)20:11<1341::AID--MUS1>3.0.CO;2-A
Windebank AJ, Litchy W, Daube JR, Iverson RA. Lack of progression of neurological deficit in survivors of paralytic polio: a 5 year prospective population- based study. Neurology 1996;46:80-4. http://dx.doi.org/10.1212/WNL.46.1.80
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2014-09-30