Estudo retrospectivo do comportamento da força muscular em pacientes com Síndrome Pós-Poliomielite

Autores

  • Vanessa Lima Fisioterapeuta, pós-graduanda em Doenças Neuromusculares pela UNIFESP/ EPM, São Paulo - SP, Brasil.
  • Fernanda Fernanda Fisioterapeuta, pós graduada
  • Abrahão Augusto Juviniano Quadros Fisioterapeuta, Doutor em Ciências da Saúde pela UNIFESP/EPM, São Paulo - SP, Brasil
  • Acary ouza Bulle Oliveira Neurologista, Doutor, Professor Afiliado da Disciplina de Neurologia da UNIFESP/EPM, São Paulo - SP, Brasil.
  • Sissy Veloso Fontes Fisioterapeuta, Doutora em Ciências pela UNIFESP/EPM, São Paulo - SP, Brasil
  • Francis Meire Fávero Fisioterapeuta, Doutora, Coordenadora do Curso de Especialização em Intervenção Fisioterapêutica nas Doenças Neuromusculares da UNIFESP-EPM, São Paulo - SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8066

Palavras-chave:

Síndrome Pós-poliomielite, Fraqueza Muscular, Força muscular, Reabilitação

Resumo

Objetivos. Analisar o comportamento da força muscular (FM) dos membros superiores e inferiores mais funcionais de pacientes com Síndrome Pós Poliomielite (SPP), através da análise dos dados obtidos em duas avaliações e verificar se houve variação da FM total nos mem­bros estudados. Método. Estudo retrospectivo com coleta de dados de pacientes com SPP do Setor de Investigações nas Doenças Neuromus­culares (SIDNM) da UNIFESP/EPM. Foram coletados resultados de duas avaliações do teste de FM manual classificado pela Medical Rese­arch Council (MRC) de 12 grupos musculares. Ao resultado final, foi aplicado o cálculo de porcentagem do teste MRC. Resultados. Não houve redução da FM avaliados pelo MRC entre a 1ª e 2ª avaliação. Tendo como base a amostra total do estudo, observou-se diminuição da FM de flexores de joelho. Quanto à FM total dos membros supe­riores, verificou-se que houve diminuição da FM total em três grupos de pacientes avaliados. Já nos membros inferiores, a FM manteve-se estável em três grupos avaliados. Conclusão. Observaram-se peque­nas variações na FM dentro dos períodos acompanhados. A queixa da nova fraqueza muscular pode estar relacionada a outros fatores, como fadiga ou envelhecimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Oliveira ASB, Maynard FM. Síndrome Pós-Poliomielite: Aspectos Neurológicos. Rev Neurocienc 2002;10:31-4.

Neves MAO, Mello MP, Reis JPB, Rei AM, Antonioli RS, Nascimento OJM, et al. A síndrome pós-polio e o processo de reabilitação motora: relato de caso. Rev Neurocienc 2007;15:321-5.

Stibrant Sunnerhagen K, Grimby G. Muscular effects in late polio. Acta Physiol Scand 2001;171:335-40. http://dx.doi.org/10.1046/j.1365--201x.2001.00836.x

Conde MTRP, Oliveira ASB, Quadros AAJ, Moreira GA, Silva HCA, Pereira RDB, et al. Post-polio syndrome: epidemiologic and prognostic aspects in Brazil. Acta Neurol Scand 2009;120:191-7. http://dx.doi.org/10.1111/j.1600- -0404.2008.01142.x

Dias JMB. Efeitos tardios da poliomielite. Rev Neurocienc 2002;10:35-7.

Stolwijk-Swüste JM, Beelen A, Lankhorst GJ, Nollet F, CARPA Study Group. The course of functional status and muscle strength in patients with late-onset sequelae of poliomyelitis: a systematic review. Arch Phys Med Rehabil 2005;86:1693-701. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2004.12.022

Willén C, Thoren-Jönsson AL, Grimby G, Sunnerhagen KS. Disability in a 4-year follow-up study of people with post-polio syndrome. J Rehabil Med 2007;39:175-80. http://dx.doi.org/10.2340/16501977-0034

Grimby G, Stalberg E, Sandberg A, Stibrant Sunnerhagen K. An 8-year longitudinal study of muscle strength, muscle fiber size, and dynamic electromyogram in individuals with late polio. Muscle Nerve 1998;21:1428-37. http://dx.doi.org/10.1002/(SICI)1097-4598(199811)21:11<1428::AID--MUS10>3.0.CO;2-X

Medical Research Council. Aids to the examination of the peripheral nervous system. Edinburgh: WB Saunders, 2000, p 1-2.

Berlly MH, Strauser WW, Hall KM. Fatigue in post-polio syndrome. Arch Phys Med Rehabil 1991;72:115-8.

Gawne AC, Halstead LS. Post-polio syndrome: pathophysiology and clinical management. Crit Rev Phys Rehabil Med 1995;7:147-88.

Fordyce CB, Gagne D, Jalili F, Alab S, Arnold DL, Costa DD, et al. Elevated serum inflammatory markers in post-poliomyelitis syndrome. J Neurol Sci, 2008;271:80-6. http://dx.doi.org/10.1016/j.jns.2008.03.015

Scott OM, Hyde SA, Goddard C, Dubowitz V. Quantitation of muscle function in children: A prospective study in Duchenne muscular dystrophy. Muscle Nerve.1982;5:291-301. http://dx.doi.org/10.1002/mus.880050405

Oliveira ASB, Quadros AAJ, Silva HCA, Conde MTRP, Silva TM, Fontes SV, et al. Síndrome Pós-Poliomielite (SPP) - Orientações para profissionais de saúde. São Paulo: SES/SP, 2008, 126p.

Windebank AJ, Litchy WJ, Daube JR, Kurland LT, Codd MB, Iverson R. Late effects of paralytic poliomyelitis in Olmsted County, Minnesota. Neurology 1991;41:501-7.

Chanda MF. Clinical predictors of eletroctromyographic finding of remote pólio in unaffected limbs of adults with a history of acute paralytic poliomyelitis. Presented on Ninth International Post-Polio Health and Ventilator-Assited Living Conference: Stratégies for Living Well. Post-Polio Health 2006;22:1-2.

Dalakas MC. The Post polio syndrome as an evolved clinical entily: Definition and Clinical Description. Ann N Y Acad Sci 1995;753:68-80. http://dx.doi.org/10.1111/j.1749-6632.1995.tb27532.x

Dalakas MC, Elder G, Hallett M, Ravits J, Baker M, Papadopoulos N, et al. A long term follow-up study of patients with post-poliomyelitis neuromuscular symptoms. N Engl J Med 1986;314:959-63. http://dx.doi.org/10.1056/NEJM198604103141505

Brehm M A, Nollet F, Harlaar J. Energy demands of walking in persons with postpoliomyelitis syndrome: Relationship with muscle strength and reproducibility. Arch Phys Med Rehabil 2006;87:136-40. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2005.08.123

Agre JC, Grimby G, Rodriquez AA, Einarsson G, Swiggum ER, Franke TM. A comparison of symptoms between Swedish and American post-polio individuals and assessment of lower limb strength a four-year cohort study.Scand J Rehabil Med 1995;27:183-92.

Nordgren B, Falck B, Stalberg E, Ronquist G, Waldenström A, Ahlström H, et al. Postpolio muscular dysfunction: relationships between muscle energy metabolism, subjective symptoms, magnetic resonance imaging, electromyography, and muscle strength. Muscle Nerve 1997;20:1341-51. http://dx.doi.org/10.1002/(SICI)1097-4598(199711)20:11<1341::AID--MUS1>3.0.CO;2-A

Windebank AJ, Litchy W, Daube JR, Iverson RA. Lack of progression of neurological deficit in survivors of paralytic polio: a 5 year prospective population- based study. Neurology 1996;46:80-4. http://dx.doi.org/10.1212/WNL.46.1.80

Downloads

Publicado

2014-09-30

Como Citar

Lima, V., Fernanda, F., Quadros, A. A. J., Oliveira, A. ouza B., Fontes, S. V., & Fávero, F. M. (2014). Estudo retrospectivo do comportamento da força muscular em pacientes com Síndrome Pós-Poliomielite. Revista Neurociências, 22(3), 351–358. https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8066

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-17
Publicado: 2014-09-30

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2 3 4 5 6 > >>