Educação Infantil e currículo: contribuições de Reggio Emilia para a efetivação de uma Educação Ambiental de qualidade na primeira infância

Autores

  • Vanessa Helena Seribelli Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Suzete Rosana de Castro Wiziack Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2024.v17.16107

Palavras-chave:

Educação Infantil; Educação Ambiental; Currículo; Criança; Infância.

Resumo

O presente artigo, trata-se de um recorte de uma pesquisa de doutoramento em Ensino de Ciências, pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Nesse recorte, discutimos a trajetória histórica da Educação Infantil (EI) no Brasil e as concepções de criança e infância, acenando para a questão dos direitos infantis, sobretudo, o direito a uma Educação Ambiental (EA) de qualidade. Nos respaldamos no norteamento teórico da Sociologia da Infância, na Educação Ambiental Crítica numa perspectiva Freireana e na abordagem pedagógica de Reggio Emilia. O trabalho aponta as linguagens infantis, a participação das crianças, o trabalho com projetos e a formação docente, como elementos fundamentais para a efetivação de uma EA de qualidade na primeira infância.

Referências

ARIÈS, Philipe. História social da criança e da família; tradução de Dora Flaksman. – 2ª.ed. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: LTC, 2011.

BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: Rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas II: Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense, 2000.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, DF: Senado Federal/Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Brasília: MEC. 2006.

CARVALHO, Isabel Cristina Moura (2004). Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. In: LOUREIRO, Carlos Frederico B., TORRES, Juliana Resende (Orgs). Educação Ambiental: dialogando com Paulo Freire. São Paulo: Cortez, 2014.

CORSARO, William (2009). Reprodução interpretativa e Cultura de pares. In: MULLER, Fernanda. & CARVALHO, Ana Maria Almeida (orgs.). Teoria e prática na pesquisa com crianças: diálogos com William Corsaro. São Paulo: Cortez.

EDWARDS, C; GANDINI, L; FORMAN, G. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artmed, 2016.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

GOBBI, Márcia. Múltiplas Linguagens de Meninos Meninas no Cotidiano da Educação Infantil. Agosto/2010. Disponível em: <http://www.portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=&gid=6678&option>.Acesso em: 10 de setembro de 2022.

KATZ, Lilian. O que podemos aprender com Reggio Emilia? In: EDWARDS. Carolyn; GANDINI. Lella; FORMAN. George (org). As cem linguagens da criança – A abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Penso, 2016.

LAYRARGUES, P.P. (2020). Manifesto por uma Educação Ambiental indisciplinada. Disponível em: <https://periodicos.uff.br/ensinosaudeambiente/article/view/40204/24442>. Acesso em 25 de maio de 2022.

LIMA, I. B. de. A criança e a natureza: experiências educativas nas áreas verdes como caminhos humanizadores. 2015. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual Feira de Santana, Feira de Santana, 2015. Disponível em: <http://tede2.uefs.br:8080/bitstream/tede/214/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Izenildes.pdf>. Acesso em 10 de junho de 2022.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo; TORRES, Juliana. (Orgs.). Educação Ambiental: dialogando com Paulo Freire. São Paulo: Cortez , 2014.

PINAZZA, Mônica Apezzato. (2005). Os pensamentos de Pestalozzi e Froebel nos primórdios da pré-escola oficial paulista: das inspirações originais não escolarizantes à concretização de práticas escolarizantes. In: Faria, A.L.G. e Mello, S.A. (orgs.). Linguagens infantis: outras formas de leitura. Campinas, Autores Associados.

PORTUGAL, Gabriela. Desenvolvimento e aprendizagem na infância. In: Conselho Nacional de Educação (org.). Relatório do estudo – A educação das crianças dos 0 aos 12 anos. Lisboa: Ministério da Educação, 2009.

QVORTRUP, Jens. A infância enquanto categoria estrutural. (2010). Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ep/a/M9Z53gKXbYnTcQVk9wZS3Pf/?lang=pt&format=pdf>. Acesso em 21 de julho de 2022.

REIGOTA, M. O que é Educação Ambiental? São Paulo: Brasiliense, 2012.

SARMENTO, Manuel Jacinto (2007). Visibilidade social e estudo da infância. In: VASCONCELLOS, V. M. R. de; SARMENTO, M. J. (Orgs.). Infância (in)visível. Araraquara: Junqueira&Marin.

SARMENTO, Manuel Jacinto; PINTO, Manuel. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade. In: SARMENTO, Manuel Jacinto; CERISARA, Ana Beatriz. Crianças e miúdos: perspectivas sociopedagógicas da infância e educação. Porto, Portugal: Edições ASA, 2004.

SOUZA, Noemias da Silva; AMORIM, Ricardo José Rocha; AMORIM, Dinane Gomes. Inclusão e prática da Educação Ambiental: construção dos projetos políticos pedagógicos nas escolas estaduais em Juazeiro(BA) (2023). Disponível em: <https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/15022/11339>. Acesso em: 08 de dezembro de 2023.

Downloads

Publicado

01-08-2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SERIBELLI, Vanessa Helena; WIZIACK, Suzete Rosana de Castro. Educação Infantil e currículo: contribuições de Reggio Emilia para a efetivação de uma Educação Ambiental de qualidade na primeira infância. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), [S. l.], v. 19, n. 5, p. 114–134, 2024. DOI: 10.34024/revbea.2024.v17.16107. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/16107. Acesso em: 8 dez. 2025.
Recebido 2024-01-08
Aprovado 2024-06-03
Publicado 2024-08-01