Educação Ambiental e Nordestinidade: desafios à práxis ecologista

Authors

  • Marlécio Maknamara da Silva Cunha

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2012.v7.1731

Keywords:

Educação ambiental, nordestinidade, ecosofia.

Abstract

Este artigo parte do pressuposto de que os modos de ver/ser visto, de dizer/ser dito e de reconhecer e ser reconhecido em relação a uma determinada idéia de Nordeste e de seus habitantes têm efeitos sobre aquilo que é possível experimentar em se tratando de educação ambiental. Ao reconhecer que o Nordeste é uma invenção, objetiva explorar problematizações nos cruzamentos entre nordestinidade e educação ambiental. Para tanto, apóia-se na noção de educação ambiental como prática desconstrucionista de reducionismos acerca da problemática ambiental e na ecosofia de Guattari. Conclui que “desaprender” a nordestinidade via educação ambiental é um problema de redefinição de fronteiras que inclui sair do estudo de parâmetros biológicos não apenas para problematizar nossas formas de sociabilidade, mas também para inventar narrativas que explorem liberdades e a vida em sua diversidade.

Published

2013-08-12

Issue

Section

Artigos

How to Cite

CUNHA, Marlécio Maknamara da Silva. Educação Ambiental e Nordestinidade: desafios à práxis ecologista. Brazilian Journal of Environmental Education, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 10–17, 2013. DOI: 10.34024/revbea.2012.v7.1731. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/1731. Acesso em: 5 dec. 2025.
Received 2011-01-17
Accepted 2011-08-04
Published 2013-08-12