A transversalidade da Educação Ambiental na prática

Authors

  • Cristiano Trindade De Angelis Skema Business School
  • Vinicius Ferreira Baptista Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2020.v15.10593

Keywords:

access to knowledge, environmental education, freedom, social participation

Abstract

One of the most important freedoms is that of participation and social control in government action, which can be an instrument in the proposal of a new paradigm in environmental education to improve the effectiveness of public programs and projects in this area. This depends on the formation of a cultured
and ecological citizen, through the change of attitudes, derived from the environmental education of children in schools and citizens through campaigns to encourage reading and ecological awareness of adults. Formal and informal Environmental Education must become a process that sows the fermentation of the formation of a new culture, through a new form of thinking. Offering a new perspective for existing literature, and based on the approach to development as freedom, this article presents a theoretical-practical model of environmental education based on Communities of Practice, which can be applied, with
contributions of future research, in an environmental education policy in Brazil. This model demonstrates that access to knowledge and experience leads to the character formation of an ecological citizen and then to social control and social participation. The study concludes that the pilot project, with the insertion of the discipline of environmental education in the schools of Mariana and Brumadinho, where the two mud tsunamis occurred, and the awareness campaigns of the population enhance participation and social quality control and have the potential to create a new paradigm in environmental education.

References

ANDION, C. Por uma nova interpretação das mudanças de paradigma na administração pública. Cad. EBAPE.BR, v. 10, nº 1, artigo 1, Rio de Janeiro, Mar. 2012 p. 15-19.

ANDRADE, S. F., PIRES, M. M. FERRAZ, M. F., Pinheiro, M.S. Índice de Desenvolvimento Como Liberdade: uma proposta teórico-metodológica de análise. Desenvolvimento em Questão, v. 14, n. 34, p. 5-59, 7 jan. 2016. Disponível em: <https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/article/view/4365>. Acesso em 21 de julho de 2020.

ARAÚJO, M; DOMINGOS, P. Perspectiva teórico-metodológica da Educação Ambiental na escola. Pesquisa em Educação Ambiental, vol.13, n.1, 2018. Disponível em: <http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/pesquisa/article/view/1391>. Acesso em 21 de julho de 2020.

BAPTISTA, V. F. A Educação Ambiental para um ambiente equilibrado. Revista Saúde e Ambiente. Disponível em: <http://www.publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/sare/article/download/1658/828>. Acesso em 21 de julho de 2020.

BERNARDES, M. B. J.; PIETRO, É. C. Educação Ambiental: disciplina versus tema transversal. REMEA – Revista Eletrônica do Mestrado de Educação Ambiental, v. 24, 2010.

BORGES, M. G., FARIA, J. E. S.; BRICK, E. M. Fenômenos como mediadores do processo educativo em Ciências da Natureza e Matemática na Educação do Campo. Revista Brasileira de Educação do Campo, v. 2 n. 3, 2017.

BRASIL. Lei nº. 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental. Brasília: Diário Oficial da União, Presidência da República, 1999

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BURSZTYN, M. Meio ambiente e interdisciplinaridade: desafios ao mundo acadêmico. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 10, p. 67-76, 2004.

CAMARGO, P. L. T. Reforma da Educação Ambiental: um projeto fadado ao fracasso. In: LAMIM-GUEDES, V.; MONTEIRO, R. A. A. Educação Ambiental na Educação Básica: Entre a disciplinarização e a transversalidade da temática socioambiental. 1. ed. São Paulo-SP: Perse, 2017.

CARNEIRO, S. M. M. Fundamentos epistemo-metodológicos da Educação Ambiental. Educar em Revista, Curitiba, n. 27, p. 17- 35, jun. 2006.

DE ANGELIS, C. T. A emergência da reforma do Estado Brasileiro: A governança compartilhada e o modelo do Novo Serviço Público”. Revista de Planejamento e Políticas Públicas. IPEA. V. 45, 2015, p.101.

DE ANGELIS, C. T. A Knowledge Management and Organizational Intelligence Model for Public Sector Administrations. International Journal of Public Administration. Issue v. 36, n.11, 2013.

DE ANGELIS, C. T. A Knowledge Management model based on Emotional and Cultural Intelligence: a comparative study between Taiwan and Vietnam. International Scientific Conference on Economic and Social Development. Belgrade, 2018. Disponível em: <http://www.esd-conference.com/past-conferences> Acesso em 21 de julho de 2020.

DE ANGELIS, C. T. The impact of national culture and knowledge management on governmental intelligence. Journal of Modelling in Management, v. 11, 2016, p. 211.

DE BARROS, G. P. B. Educação Ambiental no Ensino Formal. In: LAMIM-GUEDES, V.; MONTEIRO, R. A. A. Educação Ambiental na Educação Básica: Entre a disciplinarização e a transversalidade da temática socioambiental. 1. ed. São Paulo-SP: Perse, 2017

DENHARDT, R.B.; DENHARDT, J.V. The New Public Service: Serving, not Steering. New York: M.E.Sharpe, 2003.

DINIZ, E. Globalização, reformas econômicas e elites empresariais: Brasil anos 1990. São Paulo: Editora FGV, 2000.

DRUCKER, P. The effective executive. HarperCollins Publishers, 1993.

EUSEBIO, L. MENDONZA, A. Educación ambiental: una necesidad en la formación del maestro Museo de Historia Natural. Área Educativa. Universidad Ricardo Palma. The Biologist (Lima). v. 5, n.1, 2007.

FERREIRA, A. C. G. MEIRELES DE SÁ, R. Projeto de Lei do Senado 221/2015: De qual mudança a Educação Ambiental precisa? In: LAMIM-GUEDES, V.; MONTEIRO, R. A. A. Educação Ambiental na Educação Básica: Entre a disciplinarização e a transversalidade da temática socioambiental. 1. ed. São Paulo-SP: Perse, 2017

FREIRE. P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1994.

GHERARDI, S. Knowing as desiring: mythic knowledge and the knowledge journey in communities of practioners. Journal of workplace learning, v. 15, n. 7-8, 2003.

GUERRA, A. J. T.; MARÇAL, M. S. Geomorfologia Ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

GUERRA, F. Ecopedagogia: contribuições para práticas pedagógicas em Educação Ambiental. Revista de Educação Ambiental. v. 24, n. 1, 2019.

HOFSTEDE, G. Culture’s Consequences: Comparing Values, Behaviours, Institutions, and Organisations Across Nations; 2nd ed., Sage Publications: Thousand Oaks, 2001.

HOFSTEDE, G. Cultures and Organisations: Software of the Mind, Harper Collins, London, 1991.

HOUSE, R.J.; HANGES, P.J.; JAVIDAN, M., DORFMAN, P.W; GUPTA, V, Culture, Leadership, and Organisations: The GLOBE Study of 62 Societies, Sage: Palo Alto, 2004.

LAMIM-GUEDES, V.; MONTEIRO, R. A. A. Educação Ambiental na Educação Básica: Entre a disciplinarização e a transversalidade da temática socioambiental. 1. ed. São Paulo-SP: Perse, 2017.

LISBOA, C. P.; KINDEL, E. A. I. Educação Ambiental da teoria à prática. Porto Alegre: Mediação, 2012.

LOUREIRO, C. F. B. Complexidade e Dialética: Contribuições à praxis política e emancipatória em Educação Ambiental. Educação & Sociedade, v. 26, n. 93, p.1473-1494. 2006.

LOUREIRO, C. F. B.; COSSÍO, M. F. B. Um olhar sobre a Educação Ambiental nas escolas: considerações iniciais sobre os resultados do projeto "O que fazem as escolas que dizem que fazem Educação Ambiental". In: MELLO, S.; TRAJBER, R. (Orgs.) Vamos Cuidar do Brasil: conceitos e práticas em Educação Ambiental. Brasília: MEC/UNESCO, 2007. p. 57-64.

LOUREIRO, C. F.B. Trajetórias e fundamentos da Educação Ambiental. São Paulo: Cortez, 2004.

MACEDO, E. F. Parâmetros curriculares nacionais: a falácia de seus temas transversais. Currículo: políticas e práticas. Campinas: Papirus, 1999.

MINC, C. Ecologia e Cidadania. São Paulo: Moderna. SANTOS, E. C. Educação Ambiental e a tranversalidade na formação de professores: complexidade e desafios do mundo contemporâneo. Revista Geonorte, Edição Especial, v. 3, n. 4, p. 161-170, 2012.

MODESTO, P. Convênio entre entidades públicas executado por Fundação de Apoio. Serviço de Saúde. Conceito de serviço público e serviço de relevância pública na Constituição de 1988. Forma da prestação de contas das entidades de cooperação após a Emenda Constitucional n. 19/98.. A&C. Revista de Direito Administrativo & Constitucional (IMPRESSO), v. 03, p. 125-166, 2002.

MORGADO DA SILVA, M.; ARAÚJO, U. Aprendizagem-serviço e fóruns comunitários: articulações para a construção da cidadania na Educação Ambiental. Revista de Educação Ambiental. Vol. 24, n. 1, 2019.

NETO, D. V. Um Debate não Circular: por uma Educação Ambiental escolar interdisciplinar. In: LAMIM-GUEDES, V.; MONTEIRO, R. A. A. Educação Ambiental na Educação Básica: Entre a disciplinarização e a transversalidade da temática socioambiental. 1. ed. São Paulo-SP: Perse, 2017.

NETO, D. V.; KAWASAKI, C. S. A temática ambiental em documentos curriculares nacionais do ensino médio. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 17, n. 2, p. 483-499, 2015.

OLIVEIRA, W. F. Índice de Desenvolvimento Humano e Pegada Ecológica: uma proposta de integração. Anais do: XVI Encontro de Economia da Região Sul, 2013, Curitiba - PR. ANPEC SUL 2013, 2013. Disponível em: <http://www.anpec.org.br/sul/2013/submissao/files_I/i2-9430aa81204616f26da22cd7797044ec.pdf>. Acesso em 21 de julho de 2020.

PAES DE PAULA, A. P. Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

PEREIRA, L. C. B. A reforma do estado dos anos 90: lógica e mecanismos de controle. Brasília: Mare, 1997.

PIPITONE, M. A.; NOSSLLLALA, S. K. O Desenvolvimento da Educação Ambiental no Ensino Fundamental: A Participação Dos Programas Oficiais. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 2010. Disponível em: <https://periodicos.furg.br/remea/article/view/3375>. Acesso em 21 de julho de 2020.

SEN, A. Development as freedom. New York: Anchor Books, 2010.

SORRENTINO, M. Desenvolvimento sustentável e participação: algumas reflexões em voz alta. In: LOUREIRO, C. F. B. (Org. et al) Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. - 5. Ed. – São Paulo: Cortez, 2011, p. 19-25.

SOUZA-SILVA, J. C; DAVEL, E. Da ação à colaboração reflexiva em comunidades de prática. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 47, n. 3, p. 53-65, 2007.

TOYNBEE, A. A humanidade e a Mãe-Terra. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. apud ALMEIDA, J.R. Ciências ambientais. 2. ed. Rio de Janeiro: Thex, 2008.

UNESCO/PNUMA. (2016) Carta de Belgrado. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/upload/20130508155641carta_de_belgrado.pdf>. Acesso em 21 de julho de 2020.

VELASCO, S. L. Perfil da lei de Política Nacional de Educação Ambiental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande, v. 2, jan./mar. 2000. Disponível em: <https://www.remea.furg.br/mea/remea/vol2art3.html>. Acesso em 21 de julho de 2020.

VIEIRA, M.; CALDAS, M. Teoria crítica e pós-modernismo: principais alternativas à hegemonia funcionalista. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 46, n. 1, p. 59-70, 2006.

WENGER, E. Communities of practice: a brief introduction, 2006. Disponível em: <http://wengertrayner.com/Intro-to-CoPs/>. Acesso em: 06/12/2010.

Published

2020-08-25

Issue

Section

Artigos

How to Cite

ANGELIS, Cristiano Trindade De; BAPTISTA, Vinicius Ferreira. A transversalidade da Educação Ambiental na prática. Brazilian Journal of Environmental Education, [S. l.], v. 15, n. 5, p. 440–463, 2020. DOI: 10.34024/revbea.2020.v15.10593. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/10593. Acesso em: 5 dec. 2025.
Received 2020-04-30
Accepted 2020-07-19
Published 2020-08-25