Descarte de resíduos sólidos em uma comunidade do sertão potiguar: o que pensam seus moradores?

Autores

  • Luciana Helena Silva Rocha Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
  • Carlos Allan de Souza Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
  • Silvia de Araújo Aranha Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
  • Maria Graciele da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
  • Maria da Conceição Figueiredo Fontes

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2024.v19.18792

Palavras-chave:

Percepção ambiental, Lixo Doméstico, Educação Ambiental, Coleta Seletiva, Reciclagem

Resumo

Apesar dos esforços do Governo Federal direcionados à melhoria da gestão dos resíduos sólidos em território nacional, o Brasil ainda segue como destaque negativo em como trata o seu lixo. Logicamente, a letargia do poder público no desenvolvimento de ações que revertam esse cenário é uma das grandes vilãs, entretanto, de uma forma geral, enquanto a população não se reconhece como parte integrante do problema, a tendência é que poucas mudanças aconteçam. Nesse contexto, buscamos entender como os moradores de uma comunidade do sertão potiguar foram capazes de perceber questões relacionadas à Educação Ambiental e ao tratamento e descarte de seus resíduos sólidos. Nossos resultados apontaram conhecimentos satisfatórios dos moradores em relação aos aspectos estudados, porém, tais noções não necessariamente se reverteram em ações práticas que poderiam melhorar as condições relacionadas ao lixo na comunidade.

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Publicado

01-10-2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ROCHA, Luciana Helena Silva; OLIVEIRA, Carlos Allan de Souza; ARANHA, Silvia de Araújo; SILVA, Maria Graciele da; FONTES, Maria da Conceição Figueiredo. Descarte de resíduos sólidos em uma comunidade do sertão potiguar: o que pensam seus moradores?. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), [S. l.], v. 19, n. 8, p. 220–231, 2024. DOI: 10.34024/revbea.2024.v19.18792. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/18792. Acesso em: 11 dez. 2025.
Recebido 2024-06-07
Aprovado 2024-07-22
Publicado 2024-10-01