A Educação Ambiental crítica, interfaces com a educação contextualizada do campo

Autores

  • Maria Rosinira Bezerra Cavalcante Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Marcos Antonio Pinto Ribeiro Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus de Jequié, BA, BR

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2024.v19.16618

Palavras-chave:

Educação Ambiental, Educação do Campo, Semiárido e Ciência, Emancipação do Currículo

Resumo

Esta pesquisa objetivou compreender a relação da Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido (ECCSA) com a Educação Ambiental Crítica (EAC) em interfaces com a ciência. Para tanto, utiliza a abordagem qualitativa, de campo, estruturada a partir do Círculo Hermenêutico Dialético (Oliveira, 2013).  Os dados apontam diálogos entre EAC, Ciência e contextualização no Semiárido, evidenciando a EAC numa interrrelação com a educação científica numa práxis emancipatória, todavia há temas cujo debate está aquém das pautas e demandas contemporâneas.

Biografia do Autor

  • Marcos Antonio Pinto Ribeiro, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus de Jequié, BA, BR

    Possuo graduação em Química Bacharelado pela Universidade Federal da Bahia (1996), Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências pela Universidade Federal da Bahia (2003) e Doutorado em Educação pela Universidade de Lisboa (2014). Colaboro na Universidade do Porto e sou professor Adjunto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Coordeno o grupo de pesquisa Investigações em Filosofia, Química e Currículo que tem trabalhado principalmente os seguintes temas: Filosofia da Educação Química, Perspectivas não fisicalistas para Educação Química; Química Critica; Sociologia da Química; Currículo crítico e emancipatório a partir da Filosofia da Química; Formação superior em Química; A investigação em Química nas Universidades Brasileiras e mundiais; sou professor Titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Referências

ARROYO, Miguel Gonzáles. Currículo, território em disputa. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.

BARREIROS, Andréia Oliveira; FARIAS, Luciana Aparecida. Hortas escolares: potencialidades, desafios e novas perspectivas. Revista brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 19, n. 2: 30-46, 2024.

BRASIL. Parecer CEB nº 36, de 04 de dezembro de 2021. Estabelece as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Brasília, 2001.

BRASIL. Resolução nº 2, de 28 de abril de 2008. Estabelece as Diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo. Brasília, 2008.

CALDART, Roseli Salete. Educação do campo: notas para uma análise de percurso. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 35-64, mar./jun. 2009. Acesso em 29/04/ 2024.

CARSON, Rachel. Primavera Silenciosa. São Paulo: Editora. Melhoramentos, 1969. Acesso em 29/04/ 2024. Disponível: https://revistas.ufpr.br/made/article/download.

BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto – Portugal. Porto Editora, 1994.

CACHAPUZ, A.; et al. A necessária renovação do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1987.

LAYRARGUES, Philippe Pomier; LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. As macrotendências político-pedagógicas da Educação Ambiental brasileira. Ambiente & Sociedade. São Paulo, v. XVII, n. 1, n p. 23-40. 2014.

LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Elisa Dalmazo Afonso. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MORIN, Edgar, Os sete saberes necessários à educação do futuro / Edgar Morin; tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya – 2. ed. – São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000.

OLIVEIRA, Maria Marly. Sequência didática interativa no processo de formação de professores. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.

PERALTA, Maria Helena. Currículo: o plano como texto. Um estudo sobre a aprendizagem da planificação na formação inicial de professores de alemão. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005.

SILVA, Silvana do Nascimento; LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. O sequestro da Educação Ambiental na BNCC (Educação Infantil - Ensino Fundamental): os temas Sustentabilidade/Sustentável a partir da Agenda 2030. Anais do XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XII ENPEC Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN. 2019.

SILVA, Adelaide Pereira; MENEZES, Ana Célia Silva; REIS, Edmerson dos Santos. Educação para a convivência com o Semiárido: desafios e possibilidades de um novo fazer. In: ROCHA, Maria Izabel Antunes (Org.). Territórios educativos na educação do campo: escola, comunidade e movimentos sociais. Belo Horizonte: Editora Guenberg, 2012.

SILVA, Silvana do Nascimento; LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. As Vozes de Professores-Pesquisadores do Campo da Educação Ambiental sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Educação Infantil ao Ensino Fundamental. Ciência e Educação, v. 26, pp. 1-15, 2020.

VIANA, Joana Andreia Domingues. Currículo em contextos informais: Contributos para a (re) conceptualização do conceito de currículo a partir de aprendizagens online. 2017. 355 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de Lisboa, Portugal, Lisboa, 2017.

Downloads

Publicado

01-12-2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CAVALCANTE, Maria Rosinira Bezerra; RIBEIRO, Marcos Antonio Pinto. A Educação Ambiental crítica, interfaces com a educação contextualizada do campo. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), [S. l.], v. 19, n. 9, p. 106–125, 2024. DOI: 10.34024/revbea.2024.v19.16618. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/16618. Acesso em: 11 dez. 2025.
Recebido 2024-05-01
Aprovado 2024-09-13
Publicado 2024-12-01