Cultura popular e ciência: diálogos entre estudantes da Escola Geraldo Dias de Godoy, seus familiares e pesquisadora em uma palestra sobre Educação Ambiental

Autores

  • Sirlene Bruno Soares Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Sul
  • André Luiz Caes Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Sul
  • Isa Lucia de Morais Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Sudoeste

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2023.v18.14928

Palavras-chave:

Educação Ambiental. Cultura popular. Diálogo. Conhecimento

Resumo

Esse relato de experiência apresenta uma palestra sobre Educação Ambiental, que fez parte dos procedimentos metodológicos de uma pesquisa de mestrado, realizada com estudantes e seus familiares da escola Geraldo Dias de Godoy, localizada no povoado Nossa Senhora de Fátima em Caldas Novas, GO. A palestra abordou a cultura sobre as plantas medicinais, a natureza e os problemas ambientais, observando os conhecimentos prévios dos participantes com suas representações e foi fundamentada sob os princípios da Educação Ambiental participativa agregando conhecimentos culturais e científicos, relacionando cultura, ciência, sociedade e natureza norteando para um entendimento de sustentabilidade, sendo exemplo para a educação formal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Antonio do Levérger, MT, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v.16, n.2, p.189-203, 2001.

ARENHALDT, R. Horta Escolar: uma estratégia pedagógica de “eco alfabetização” nos anos iniciais do ensino fundamental, 2012. Disponível em: . Acesso em: 26 dez. 2022.

AVILA, A. L.; ARAÚJO, M. M.; NOGUERA, J. O. C.; GRINGS V. T. Educação Ambiental no ensino fundamental através da identificação e plantio de espécies arbóreas. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v.22, n.1, p.364-381, 2009.

BELLUCO, A.; CARVALHO, A. M. P. Uma proposta de sequência de ensino investigativa sobre quantidade de movimento, sua conservação e as leis de Newton. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v.31, n.1, p.30-59, 2014.

BRASIL, Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, 2014a. Disponível em: <https://pne.mec.gov.br/>. Acesso em: 20 jan. 2023.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em: 20 jan. 2023.

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Política Nacional de Educação Ambiental. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 28 de abril de 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/leis/I9795.htm> Acesso em: 20 jan. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 jun. 2012.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente: saúde. 3. ed Brasília-DF: Ministério da Educação. Secretaria da Educação do Ensino Fundamental, 2001.

CAPRA, F. A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos, 10. Reimp. São Paulo: Cultrix, 2006.

CHASSOT, A. Fazendo Educação em Ciências em um Curso de Pedagogia com Inclusão de Saberes Populares no Currículo. Química Nova na Escola, n.27, p.9-12, 2008.

COLLIN, R. Ontogenetic changes in subtle skeletal asymmetries during development of the sand dollar Dendraster excentricus. Evolution, v.51, n.3, p.999-1005, 1997.

COSTA, W. N. O. C. da. Plantas medicinais como potencialidades pedagógicas no ensino de Ciências e na Educação Ambiental. Dissertação mestrado em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – Recife, PE, 2016.

DI STASI, L. C. (Org.). Plantas medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: Ed. da UNESP, 1996.

FAO. Conservation and management of pollinators for sustainable agriculture - the international response. FAO. Montreal, p. 1-18, 2018.

FÉLONNEAU, M. L. Les représentations sociales dans le champ de l’environnement. In: MOSER, Gabriel; WEISS, Karine (Eds.). Espaces de vie: aspects de la relation homme-environnement. Paris: Armand Colin, 2003.

FERNANDES, G. B.; COSTA, F. M.; SILVA, N. C. A.; VIDAL, R. Genes, Genética e Determinismo: O Caso dos Transgênicos na Agricultura. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, v.8, n.2, p.264-283. 2019.

FLORIANI, D. Diálogo de saberes: uma perspectiva socioambiental. In: JÚNIOR, L. A. F. (Org.). Encontros e caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, p. 107-116. 2007.

GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas, SP: Papirus, 1995.

HUMPHREYS, A. M.; GOVAERTS, R.; FICINSKI, S. Z.; NIC LUGHADHA, E.; VORONTSOVA, M. S. Global dataset shows geography and life form predict modern plant extinction and rediscovery. Nature ecology & Evolution, v.3, n.7, p.1043-1047, 2019.

IMPERATRIZ-FONSECA, V.L.; NUNES-SILVA, P. As abelhas, os serviços ecossitêmicos e o Código Florestal Brasileiro. Biota Neotrop., v.10, n.4, p.59-62, 2010.

KOVALSKI, M. L.; OBARA, A. T. O estudo da etnobotânica das plantas medicinais na escola. Ciência & Educação, v.19, n.4, p.911-927, 2013.

LEFF, E. Racionalidade Ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

LEFF, E. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

LIMA, M. C. de; ROCHA, S. A. Efeitos dos agrotóxicos sobre as abelhas silvestres no Brasil: proposta metodológica de acompanhamento, Brasília: Ibama, 2012. 88 p.

LOPES, M.; FERREIRA, J. B.; SANTOS, G. dos. Abelhas sem-ferrão: a biodiversidade invisível. Agriculturas, v.2, n.4, 2005.

MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2ª ed. Viçosa: Aprenda Fácil, 2007. 255 p.

MOUSINHO, P. Glossário. In: TRIGUEIRO, A. (Coord.). Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento. Rio de Janeiro: Sextante, p. 333-367, 2003.

OLIVEIRA, R. L. C. Etnobotânica e plantas medicinais: estratégias de conservação. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v.10, n.2, p.76-82, 2010.

OLLERTON, J.; WINFREE, R.; TARRANT, S. How many flowering plants are pollinated by animals? Oikos, v.120, n.3, p.321-326, 2011.

PROFICE, C. Crianças e Natureza: reconectar é preciso. São Paulo: Pandorga, 2016.

REIGOTA, M. Desafios À Educação Ambiental Escolar. In: CASCINO, F.; JACOBI, P.; OLIVEIRA, J. F. (Orgs.) Educação, Meio Ambiente e Cidadania. Reflexões e Experiências. São Paulo: SMA/CEAM, 1998.

REIS, N. R.; SHIBATTA, O. A.; PERACCHI, A. L., PEDRO, W. A., LIMA, I. P. 2007. Sobre os morcegos brasileiros. In: REIS, N.R., PERACCHI, A.L., PEDRO, W.A.; LIMA, I.P. (Orgs.). Morcegos do Brasil. Londrina: UEL, 2007. 253p.

RIBEIRO, E. C. O.; MOTTA, J. I. J. Educação permanente como estratégia na reorganização dos serviços de saúde. Divulg. saúde debate, v.12, p.39-44, 1996.

ROSSET, J. M.; RIZZI, M. Â.; WEBSTER, M. H. Educação Infantil: um mundo de janelas abertas. Porto Alegre: Edelbra, 2017.

SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.

SAGAN, C. Entrevista para a revista Psychology Today (1º de janeiro de 1996) Tradução: Maurício Sauerbronn de Moura.

SANTANA, E. L. C. de; LIMA, T. P. P. de. Contribuições da Educação Ambiental para a cidadania. Revista de Educação Popular, v.19, n.3, p.158-170, 2020.

SANTOS, M. F.; IORI, P. Plantas medicinais na introdução da Educação Ambiental na escola: Uma revisão. Conexão Ci, v.12, n.2, p.132-138, 2017.

SILVA, K. P. M; SILVA, K. P. M.; CANEDO, K. O.; RAGGI, D. G.; SILVA, J. G., F. da. Educação Ambiental e sustentabilidade: uma preocupação necessária e contínua na escola. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v.14, n.1, p.69-80, 2019.

SILVA, K.C.; SAMMARCO, Y.M. Relação ser humano e natureza: um desafio ecológico e filosófico. REMOA, v.14, n.2, p.1-12, 2015.

SOARES, S. B.; MORAIS, I. L. de; CAES, A. L. Etnobotânica e preservação cultural: tradição, comunidade, escola e Educação Ambiental. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v.1, p.225-260, 2023.

TINOCO, L.; CALDERAN, A. M. P.; SOUZA, C.C.; GUEDES, N.M.R. Conservação da biodiversidade: avaliação da percepção dos alunos do ensino médio. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v.14, n.1, p.362-376, 2019.

URSI. S.; BARBOSA, P. P.; SANO P. T.; BERCHEZ, F. A. S. Ensino de botânica: conhecimento e encantamento na educação científica. Estudos Avançados, v.32, n.94, p.7-24. 2018.

VIEIRA NETO, O. V.; FASSINA, G. C.; PRATTE-SANTOS, R. Estado de conservação das nascentes urbanas do município de Vila Velha, ES. Natureza Online, v.10, n.2, p.85-88, 2012.

VIEIRA, C. E. D.; ALMEIDA, M. S.; GALINDO, B. A.; PEREIRA, L.; MARTINEZ, C. B. R. Integrated biomarker response index using a Neotropical fish to assess the water quality in agricultural areas. Neotropical Ichthyology, v.12, n.1, p.153-164, 2014.

ZANZARINI, R. M.; ROSOLEN, V. Mata ciliar e nascente no cerrado brasileiro - análise e recuperação ambiental. Araguari, MG – Brasil, 2007.

Downloads

Publicado

18-08-2023

Como Citar

Soares, S. B., Caes, A. L., & Morais, I. L. de. (2023). Cultura popular e ciência: diálogos entre estudantes da Escola Geraldo Dias de Godoy, seus familiares e pesquisadora em uma palestra sobre Educação Ambiental. Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), 18(5), 228–244. https://doi.org/10.34024/revbea.2023.v18.14928

Edição

Seção

Relatos de Experiências
Recebido: 2023-03-13
Aceito: 2023-05-02
Publicado: 2023-08-18