Exploratory analysis from a life narrative: engagement and criticism of pedagogical methodologies in an Environmental Education project in the Campos Basin (RJ, Brazil)

Authors

  • Lilian Sagio Cezar Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Mônica do Nascimento Brito Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro https://orcid.org/0000-0001-7442-6942

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.11884

Keywords:

Environmental Licensing. Environmental education. Pedagogical Methodology.

Abstract

This article is result of research by the Pescarte Environmental Education Project (PEA), which is an environmental mitigation measure required by federal environmental licensing, conducted by IBAMA. We describe and analyze the role of pedagogical methodologies used in non-formal education processes, in the area of Critical Environmental Education, promoted by PEA Pescarte in the Campos Basin, RJ. To this end, qualitative social research of an exploratory nature was carried out based on the establishment of in-depth dialogue and dialogue with a fisherwoman elected by the community to be a representative of artisanal fishing in the educational processes of PEA Pescarte. We collate the information about the participation of our interlocutor in the formative processes with her narratives about her life trajectory, seeking to explain and correlate the results obtained by her in the pedagogical proposal based on dialogue and critical analysis of reality, in sensitive listening, maintenance of daily mobilization and collective training as important methodologies that provide both the artisanal fishing group, especially women, and educators, a deepening of knowledge and strengthening of educational processes.

References

ANELLO, L. F. S. Os programas de Educação Ambiental no contexto das medidas compensatórias e mitigadoras no Licenciamento Ambiental de Empreendimentos de exploração de petróleo e gás no mar do Brasil: a totalidade e a práxis como princípio e diretriz de execução. Tese (Doutorado em Educação Ambiental) – Programa de Pós graduação em Educação Ambiental. FURG-RS, 2009, 189f.

BRASIL. Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009. Dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca, regula as atividades pesqueiras, revoga a Lei no 7.679, de 23 de novembro de 1988, e dispositivos do Decreto-Lei no 221, de 28 de fevereiro de 1967, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11959.htm>. Acesso em: 12 dez. 2020.

COSTA, K. V. da; BRITO, C. I. de. Participação Popular na Gestão Pública do Meio Ambiente: A Aderência da Comunidade Pesqueira Artesanal aos Espaços Educativos Proporcionados pelo Licenciamento Ambiental de Petróleo e Gás. In: TIMÓTEO, G. M. (org.). Trabalho e pesca no litoral fluminense: reflexões a partir do Censo do PEA Pescarte. 1. ed. - Campos dos Goytacazes, RJ: EdUENF, 2019.

DIEGUES, A. C. S. O mito moderno da natureza intocada. 3. ed. São Paulo: Editora Hucitec - Núcleo de Apoio à Pesquisa sobre populações humanas e áreas úmidas brasileiras /USP, 2001.

FIRJAN. Manual de Licenciamento Ambiental – Guia de procedimentos passo a passo. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/cart_sebrae.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2020.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

GOHN, M. G. Educação Não Formal, Aprendizagens e Saberes em Processos Participativos. Educação Não Formal e Aprendizagens Informais. Revista da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, Investigar em Educação - II ª Série, Número 1, Portugal, 2014.

GOULD, K. Classe social, justiça ambiental e conflito político. In: ACSELRAD, H.; HERCULANO, S.; PÁDUA, J. A. (Org.). Justiça ambiental e cidadania. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004. p. 69-80.

IBAMA. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA nº 02/10. Disponível em: <http://ibama.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=804&Itemid=719>. Acesso em: 10 dez. 2020.

JACOBI, P. R. Educação Ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 233-250, maio/ago. 2005.

JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Em Extensão. Uberlândia, V. 7, 2008.

JUSTINO, M. A.; OCHOSKI, M.; DANTAS, A. M. Educação Ambiental em espaços não-formais. Relato de Experiência. Anais do XVI Encontro Paranaense de Educação Ambiental, 2017.

LOBATO, L. Algumas considerações sobre a representação de interesses no processo de formulação de políticas públicas. In: SARAVIA, Enrique; FERRAREZI, Elisabete (Org.). Políticas Públicas. v. 1. Brasília: ENAP, 2006. p. 289-313.

LAYRARGUES, P. P. “Educação Ambiental com compromisso social: o desafio da superação das desigualdades”. In: LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P, CASTRO; R. S. de (Orgs.) Repensar a Educação Ambiental: um olhar crítico – São Paulo: Cortez, 2009, p. 11-32.

LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P. Ecologia política, justiça e Educação Ambiental crítica: perspectivas de aliança contra-hegemônica. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 11 n. 1, p. 53-71, jan./abr. 2013.

LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambiental no Licenciamento: uma análise crítica de suas contradições e potencialidades. Sinais Sociais, Rio DE Janeiro, v.5, n.14, 2010, p.1-156, Setembro-Dezembro.

MARTINS, C. S. O Planetário: espaço não formal qualificando professores da segunda fase do ensino fundamental para o ensino formal.2009. Dissertação (mestrado), 2009.

QUINTAS, J. S. Educação no processo de Gestão Ambiental: uma proposta de Educação Ambiental transformadora e emancipatória. In: LAYRARGUES, P. (org). Identidades da Educação Ambiental Brasileira. MMA: Brasília, 2004.

RAMALHO, C. W. N. Pescados, pescarias e pescadores: notas etnográficas sobre processos ecossociais. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 11, n. 2, p. 391-414, maio-ago. 2016.

RODRIGUES, G.S.; PINTO, B. C. T.; FONSECA, L. C. S.; MIRANDA, C. C. M. O estado da arte das práticas didático-pedagógicas em Educação Ambiental (período de 2010 a 2017) na Revista Brasileira de Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental. V. 14, No1: 09 - 28, 2019.

SANTOS, V. J. dos. A cadeia produtiva do pescado e invisibilidade feminina: prática, representação e apropriação. In: TIMÓTEO, G. M. (org.). Educação Ambiental com participação popular: avançando na gestão democrática do ambiente. 2. ed. - rev. e ampl. Campos dos Goytacazes, RJ: EdUENF, 2019.

SMITH, I. A. Mismanagement of inland fisheries and same corrective measures. ICLARM, Manila, 1982.

WALTER, T.; ANELLO, L. de F. S. de. A Educação Ambiental enquanto medida mitigadora e compensatória: uma reflexão sobre os conceitos intrínsecos na relação com o Licenciamento Ambiental de Petróleo e Gás tendo a pesca artesanal como contexto. Ambiente & Educação, Brasília, v. 17, p. 73-98, 2012.

Published

2022-02-01

Issue

Section

Relatos de Experiências

How to Cite

CEZAR, Lilian Sagio; BRITO, Mônica do Nascimento. Exploratory analysis from a life narrative: engagement and criticism of pedagogical methodologies in an Environmental Education project in the Campos Basin (RJ, Brazil). Brazilian Journal of Environmental Education, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 405–417, 2022. DOI: 10.34024/revbea.2022.v17.11884. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/11884. Acesso em: 5 dec. 2025.
Received 2021-03-15
Accepted 2021-12-06
Published 2022-02-01