Challenges of Critical Environmental Education in Public Schools in Mossoró (RN, Brazil)

Authors

  • João Paulo Pereira Rebouças Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão
  • Gustavo Ferreira da Costa Lima Universidade Federal da Paraíba
  • Edevaldo da Silva Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2021.v16.11307

Keywords:

Environmental Education, Pedagogical Process, Social Emancipation

Abstract

This research analyzed the dynamics of the pedagogical process of basic education schools in the municipality of Mossoró-RN regarding the development of environmental education (EE). The analysis covered three dimensions: the political-pedagogical project (PPP), the curriculum and pedagogical practice. As for the PPP and the curriculum, it was analyzed how both deal with environmental issues. In relation to practices, It was tried to observe them and identify educators' perceptions about the notions that constitute EE. The methodological assumptions are designed in a qualitative approach, using bibliographic review, documentary research, systematic and unsystematic observation and focus groups with semi-structured scripts as instruments of data collection. The article dialogues with the theoretical contributions of critical environmental education, political ecology and complexity theory. The results revealed that as the pedagogical process develops from the PPP to the practice in the classroom, the principles and guidelines of critical environmental education gradually dilute and lose their transforming and emancipatory power. Schools try to change themselves, but the process is long, difficult, full of constraints, contradictions and limits. These challenges are some of the barriers to building balanced relationships between society and nature.

References

ACSELRAD, H. Cidadania e meio ambiente. In: ACSELRAD, H. (org.). Meio Ambiente e Democracia. Rio de Janeiro: IBASE, 1992.

BRANCO, E. P.; ROYER, M. R.; BRANCO, A. B. de G. A abordagem da Educação Ambiental nos PCNs, nas DCNs e na BNCC. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente-SP, v.29, n.1, p.185-203, 2018.

BLANCO, M. B.; RUDMAN, A. N.; GREENE, L. K.; RAZAFINDRAINIBE, F.; ANDRIANANDRASANA, L.; WELCH, C. (2020) Back to basics: Gaps in baseline data call for revisiting an environmental education program in the SAVA region, Madagascar. PLoS ONE, v.15, p.e0231822, 2020.

BRASIL. Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 20 ago. 2020.

BURSZTYN, M.; BURSZTYN, M. A. Fundamentos de política e de gestão ambiental: os caminhos do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2012.

CAGLIONI, E.; RAMOS, M. R.; OLIVEIRA, D. P. de; MELO, E. J. de; CAMPIGOTTO, S. M. Educação Ambiental nas unidades de ensino básico de Luiz Alves (SC): perfil e percepção docente. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 16, n. 1, p. 181-201, 4 fev. 2021.

CARVALHO, I. C. M. A invenção do sujeito ecológico: identidades e subjetividade na formação dos educadores ambientais. In: Sato, M.; Carvalho, I. C. M. (org.). Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre, Artmed, 2005.

CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

CHEN, S.; LIU, S. Developing Students’ Action Competence for a Sustainable Future: A Review of Educational Research. Sustainability, v.12, p.1374, 2020.

CRUTZEN, P. J. Geology of mankind: the Anthropocene: Nature, v. 415, p. 23, 2002.

GADOTTI, M. Projeto político pedagógico da escola cidadã. In: Salto para o futuro: construindo a escola cidadã, projeto político-pedagógico. Secretaria de Educação a Distancia. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, SEED, 1998.

GUIMARÃES, R. P.; FONTOURA, Y. S. dos R. da. RIO+20 ou RIO-20? Crônica de um fracasso anunciado. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. XV, n. 3, p. 1 9-39, set-dez, 2012.

GUIMARÃES, M. Pesquisa e processos formativos de educadores ambientais na radicalidade de uma crise civilizatória. Pesquisa em Educação Ambiental, vol.13, n.1, págs. 58-66, 2018.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades@: Mossoró. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/mossoro/panorama. Acesso em: 02 out. 2020.

KLEIN, N. Isso muda tudo: capitalismo versus clima. London: Allen Lane, 2014.

LAYRARGUES, P. P. Apresentação: (Re)Conhecendo a Educação Ambiental brasileira. In: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental. Identidades da Educação Ambiental brasileira. Brasília: MMA, 2004.

LAYRARGUES, P. P. Manifesto por uma Educação Ambiental indisciplinada. Ensino, Saúde e Ambiente, Número Especial, pp. 44-88, Junho, 2020.

LAYRARGUES, P. P.; LIMA, G. F. da C. As macrotendências político-pedagógicas da Educação Ambiental brasileira. Ambiente & Sociedade, n.1, v.17, p. 23-40, 2014.

LIMA, E. S. Indagações sobre currículo: currículo e desenvolvimento humano. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

LIMA, G. F. da C. Crise ambiental, educação e cidadania: os desafios da sustentabilidade emancipatória. In: LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. (org.). Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2008.

LIMA, G. F. da C. Educação Ambiental no Brasil: formação, identidades e desafios. Campinas, SP: Papirus, 2011.

LIPIETZ, A. A ecologia política: solução para a crise da instância política? In: ALIMONDA, H. (Ed.). Ecologia política. Buenos Aires: CLACSO, 2002.

LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambiental e movimentos sociais na construção da cidadania ecológica e planetária. In: LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. (org.). Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2008.

MARVILA, N. C.; GUISSO, L. F. Educação Ambiental e o processo de interdisciplinaridade no ambiente escolar. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 14, n. 4, p. 340-350, 12 dez. 2019.

MELO, H. M. S.; CARVALHO, D. B.; SAMPAIO, D. B. Environmental Education and Sustainable Consumption: Teachers’ Concepts and Practices. U. Porto Journal of Engineering, v.6, p.52-65, 2020.

MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento. São Paulo: Editora Hucitec, 2010.

MOORE, J. W. (Ed.). Anthropocene or Capitalocene? Nature, History, and the Crisis of Capitalism: PM Press, 2016.

MOREIRA, A. F. B.; CANDAU, V. M. Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Tradução de Eliane Lisboa. Porto Alegre: Sulina, 3ª Edição, 2007.

MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução Eloá Jacobina. 16ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.

OLIVEIRA, T. M. R. de; AMARAL, C. L. C. Ações para Minimizar a Fragmentação da Educação Ambiental em uma Escola Pública Paulista. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 15, n. 3, p. 297-314, 27 maio 2020..

REIBELT, L. M.; RICHTER, T.; WAEBER, P. O.; RAKOTOARIMANANA, S.; MANTILLA-CONTRERAS, J. (2014) Environmental education in its infancy at Lake Alaotra, Madagascar. Madagascar Conservation & Development, v.9, p.71-82.

ROCKSTRÖM, J. et al. Planetary boundaries: exploring the safe operating space for humanity. Ecology and Society, v. 14, n. 2, p. 32, 2009.

RODRIGUES, G. S.; PINTO, B. C. T.; FONSECA, L. C. de S.; MIRANDA, C. do C. O estado da arte das práticas didático-pedagógicas em Educação Ambiental (período de 2010 a 2017) na Revista Brasileira de Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 14, n. 1, p. 9-28, 30 mar. 2019.

RODRIGUES, J. do N.; LOUREIRO, C. F. B. Pela formação integral de educadores: as dimensões reflexiva, crítica e ambiental. Educ. foco, Juiz de Fora, v. 22, n. 1, p. 1-25, 2017.

SANTOS, P. F.; DIAS, A. M.; COSENZA, A.; SILVA, M. A.; FONSECA, J. A. Impactos e Injustiças ambientais: significações de atores que constituem um conflito ambiental. Pesquisa em Educação Ambiental, vol.12, n.1, p. 100-114, 2017.

SAUVÉ, L. Uma cartografia das correntes em Educação Ambiental. In: Educação Ambiental: pesquisa e desafios. SATO, M.; CARVALHO, I. C. M. (org.). Porto Alegre: Artmed, 2005.

SOMMERMAN, A. Inter ou transdisciplinaridade?: da fragmentação disciplinar ao novo diálogo entre saberes. São Paulo: Paulus, 2006.

TEIXEIRA, G.; MARQUES, H.; OLIVEIRA, R.; COUTO, W.; FIREMAN, E. O silêncio sobre a Educação Ambiental nos cursos de Pedagogia das Universidades Federais do Brasil. Acta Brasiliensis, v.3, p.74-78, 2019.

TOZONI-REIS, M. F. de C.; CAMPOS, L. M. L. Educação Ambiental escolar, formação humana e formação de professores: articulações necessárias. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, p. 145-162, Edição Especial n. 3, p. 145-162, 2014.

TRAJBER, R.; MENDONÇA, P. R. (org.). Educação na diversidade: o que fazem as escolas que dizem que fazem Educação Ambiental. Brasília: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2007.

VIEGAS, P. de L.; NEIMAN, Z. A prática de Educação Ambiental no âmbito do ensino formal: estudos publicados em revistas acadêmicas brasileiras. Pesquisa em Educação Ambiental, vol. 10, n. 2, págs. 45-62, 2015.

Published

2021-06-01

Issue

Section

Artigos

How to Cite

REBOUÇAS, João Paulo Pereira; LIMA, Gustavo Ferreira da Costa; SILVA, Edevaldo da. Challenges of Critical Environmental Education in Public Schools in Mossoró (RN, Brazil). Brazilian Journal of Environmental Education, [S. l.], v. 16, n. 3, p. 59–78, 2021. DOI: 10.34024/revbea.2021.v16.11307. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/11307. Acesso em: 5 dec. 2025.
Received 2020-10-20
Accepted 2021-03-18
Published 2021-06-01