Formação continuada de professores de educação infantil em Educação Ambiental vivencial: a exploração dos pátios das escolas

Autores

  • Bruna Medina Finger Arnholdt Universidade do Vale do Taquari - Univates
  • Jane Márcia Mazzarino Centro Universitário Univates

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2020.v15.11041

Palavras-chave:

Formação continuada; Professores de Educação Infantil; Educação Ambiental Vivencial; Pátio Escolar; Método do Aprendizado Sequencial.

Resumo

O objetivo é investigar um processo de formação continuada em Educação Ambiental vivencial com professores de Educação Infantil, no qual utilizou-se o Método do Aprendizado Sequencial como forma de explorar as possibilidades dos pátios das escolas. Partindo de uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo, adotou-se a perspectiva intervencionista (pesquisa-ação), baseada nas pesquisas bibliográfica, documental e de campo. Fez-se uso da observação, registros (em diários de bordo e fotografias) e entrevistas individuais e em grupo. Os resultados referem-se a dois momentos do processo: o planejamento e a primeira etapa da formação continuada e as implicações desta na prática das professoras que participaram da segunda etapa do programa.

Biografia do Autor

  • Jane Márcia Mazzarino, Centro Universitário Univates

    doutora em Ciências da Comunicação (Unisinos), professora do Programa de Pós Graduação Ambiente e dos cursos de Comunicação Social do Centro Universitário Univates. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Práticas Ambientais, Comunicação e Educação (CNPq).

Referências

AMORIM, V.M.; CASTANHO, M.E. Por uma educação estética na formação universitária de docentes. Revista Educação & Sociedade, Campinas, v. 29, n. 105, set./dez. 2008.

ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: ARTMED, 2009.

ANTUNES, C. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed, 2002.

ARNHOLDT, B.M.F. Educação Ambiental na Educação Infantil: as vivências com a natureza no pátio da escola. 2018. Dissertação (Mestrado em Ambiente e Desenvolvimento) - Programa de Pós-Graduação Ambiente e Desenvolvimento, Universidade do Vale do Taquari.

BARBOSA, M.C.S. Por amor e por força: rotinas na Educação Infantil. Porto Alegre: ARTMED, 2006.

BARCELOS, V.H.L. Educação Ambiental, Infância e Imaginação - uma contribuição à formação de professores(as). Quaestio - Revista de Estudos em Educação, v. 6, n.1, 2009.

BONOTTO, D.M.B. Formação docente em Educação Ambiental utilizando técnicas projetivas. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 15, n. 32, set./dez. 2005.

BRASIL. Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 17 mar. 2016.

BRASIL. Lei nº 9795 de 27 abril de 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm>. Acesso em: 11 ago. 2016.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 01 ago. 2017.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente e da Educação. Programa Nacional de Educação Ambiental – PRONEA. Brasília, 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9769-diretrizescurriculares-2012&category_slug=janeiro-2012-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 17 mar. 2016.

BRASIL. Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. Programa Nacional de Formação de Educadoras (es) ambientais - PROFEA. Brasília, 2006.

BRASIL. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3.v. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf>. Acesso em: 11 ago. 2016.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais, Ética. Brasília: MEC/SEF, 1997. 146p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>. Acesso em: 11 ago. 2016.

BRAULT, M. A formação do professor para a Educação Básica: perspectivas. Brasília: MEC/UNESCO, 1994.

CAMPOS, M.C.; SOUZA, T.N. de. Psicologia Ambiental, Psicologia do Desenvolvimento e Educação Infantil: integração possível? Paidéia, Ribeirão Preto, v. 18, n. 39, 2008.

CARVALHO, I.C.M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2008.

CEPPI, G.; ZINI, M. Crianças, espaços, relações: como projetar ambientes para a Educação Infantil. Porto Alegre: Penso, 2013.

CORNELL, J. A alegria de aprender com a natureza: atividades na natureza para todas as idades. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1997.

CORNELL, J. Vivências com a natureza. 3ª ed. São Paulo: Aquariana, 2008a.

CORNELL, J. Vivências com a Natureza 2: novas atividades para pais e educadores. São Paulo: Aquariana, 2008b.

DUARTE, J.F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. 5ª ed. Curitiba: Criar Edições, 2010.

DUARTE, J.F. Por que arte – educação?. 6ª ed. São Paulo: Papirus, 1991.

GASKELL, G. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, M.W. GASKELL, G. (Orgs.) Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002.

GONÇALVES, C.W.P.G. Os (des) caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1989.

GOUVÊA, G.R.R. Rumos da formação de professores para a Educação Ambiental. Educar em Revista, Curitiba, n. 27, jan./jun. 2006.

GRÜN, M. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária. 14ª ed. São Paulo: Papirus, 2012.

IMBERNÓN, F. Formação continuada de professores. Porto Alegre: ARTMED, 2010.

LARROSA, J. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

LEFF, E. Aventuras da epistemologia ambiental: da articulação das ciências ao diálogo dos saberes. São Paulo: Cortez, 2012.

MADALÓZ, R.J.; ORMEZZAN, G.R. Formação pessoal e docente: o acesso pela via corporal. Revista de Ciências Humanas, v. 14, n. 23, dez. 2013.

MARIN, A.A.; KASPER, K.M. A natureza e o lugar habitado como âmbitos da experiência estética: novos entendimentos da relação ser humano – ambiente. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 25, n. 2, ago. 2009.

MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

MENDONÇA, R. Educação Ambiental Vivencial. In: FERRARO-JUNIOR, L.A. (Org.) Encontros e caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, 2007. Disponível em: <http://www.institutoroma.org.br/artigos/educacao_ambiental_vivencial.pdf 2016>. Acesso em: 12 mar. 2016.

MOYLES, J. Fundamentos da Educação Infantil: enfrentando o desafio. Porto Alegre: ARTMED, 2010.

OSTETTO, L.E. Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores. Campinas: Papirus, 2008.

RINALDI, C. Diálogos com Reggio Emilia: escutar, investigar e aprender. São Paulo: Paz e Terra, 2012.

RODRIGUES, C. O vagabonding como estratégia pedagógica para a "desconstrução fenomenológica" em programas experienciais de Educação Ambiental. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 31, n. 1, jan./mar. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-46982015000100303&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 12 ago. 2016.

SATO, M. Relações multifacetadas entre as disciplinas. In: Congresso Brasileiro de Qualidade na Educação: formação de professores. Relações multifacetadas entre as disciplinas. Brasília, MEC, SEF, 2002. v. 3.

SCHÖN, D.A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

SILVA, I.S. da. 2010. Educação Ambiental, Intercultura e Antropofagia cultural brasileira – contribuições para a formação de professores (as). Dissertação (Mestrado em Educação) – Curso de Mestrado em Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/wp-content/uploads/cea/Antropofagia.pdf>. Acesso em: 05 ago. 2015.

SILVEIRA, E. A arte do encontro: a educação estética ambiental atuando com o teatro do oprimido. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 25, n. 3, dez. 2009

SMITH, A.P.; CRAFT, A. O desenvolvimento da prática reflexiva na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2010.

TARDIF, M.; LESSARD, C. O ofício de professor: história, perspectivas e desafios internacionais. Petrópolis: Vozes, 2008.

THIOLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1992.

TOZONI-REIS, M.F.C. et al. A inserção da Educação Ambiental na Educação Básica: que fontes de informação os professores utilizam para sua formação? Revista Ciência & Educação, Bauru, v. 19, n. 2, 2013.

TRISTÃO, M.; JACOBI, P.R. Educação Ambiental e os movimentos de um campo de pesquisa. São Paulo: Anablume, 2010.

TRISTÃO, M. Uma abordagem filosófica da pesquisa em Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 18, n. 55, out./dez. 2013.

VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.

VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ZAKREVSKI, S. B. Cenários da trajetória da Educação Ambiental. In: ZAKREVSKI, S. B. (Org.). A Educação Ambiental na escola: abordagens conceituais. Erechim: Edifapes, 2003.

Downloads

Publicado

04-12-2020

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Formação continuada de professores de educação infantil em Educação Ambiental vivencial: a exploração dos pátios das escolas: . (2020). Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), 15(7), 134-154. https://doi.org/10.34024/revbea.2020.v15.11041
Recibido 2020-08-06
Aprovado 2020-08-07
Publicado 2020-12-04