Ensino de matemática e Educação Ambiental: modelagem com energias renováveis no semiárido brasileiro
Resumo
Considerando a forma dissociada que a Educação Ambiental é abordada nas escolas e a dificuldade dos alunos na compreensão de conteúdos de matemática pelo método tradicional de ensino, este artigo apresenta estratégias de ensino da matemática com temáticas de Educação Ambiental. Essa proposta foi desenvolvida a partir da construção e exploração de três atividades didáticas com aplicação de modelagem matemática para avaliação de fontes energéticas sustentáveis para o semiárido. Como resultado, foi possível abordar conteúdos matemáticos e de Educação Ambiental de modo interdisciplinar, contribuindo para a aprendizagem contextualizada da matemática.
Referências
AMARANTE, O. A. et al. Atlas do potencial eólico brasileiro. In: Atlas do potencial eólico brasileiro. Ministério de Minas e Energia – Eletrobrás, 2001. 44p.
BARBOSA, G; LANGER, M. Uso de biodigestores em propriedades rurais: uma alternativa à sustentabilidade ambiental. Unoesc & Ciência–ACSA, Joaçaba, v. 2, n. 1, p. 87-96, 2011.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2002.
BGS. Equipamentos para biogás. Disponível em <https://www.bgsequipamentos.com.br> Acesso em: 20 de novembro de 2019.
BIEMBENGUT, M. S.; HEIN, N. Modelagem Matemática no Ensino. São Paulo, Editora Contexto, 2005.
BRASIL. Agência Nacional De Energia Elétrica - ANEEL. Bandeira tarifária para mês de novembro é vermelha - patamar 1. Disponível em <https://www.aneel.gov.br> Acesso em: 06 de novembro de 2019.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Agropecuário – Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, 2006. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/51/agro_2006.pdf> Acesso em: 04 de novembro de 2019.
BRASIL. Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. D.O. de 28/04/1999, p.1. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm> Acesso em: 27 de outubro de 2019.
¬¬BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998. 148 p.
CARDOSO, M. G. S. et al. Florescimento e frutificação de mangueira (Mangifera indica L.) cv. Rosa promovidos por diferentes doses de paclobutrazol. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 29, n. 2, p. 209-212, 2007.
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – COELBA. Disponível em <http://servicos.coelba.com.br/residencial-rural/Pages/Baixa%20Tens%C3%A3o/conheca-sua-conta.aspx> Acesso em: 06 de novembro de 2019.
DA SILVA, P. C. G. et al. Caracterização do Semiárido brasileiro: fatores naturais e humanos. Embrapa Semiárido-Capítulo em livro científico (ALICE), 2010.
DE OLIVEIRA FEITOSA, E. et al. Energia eólica como alternativa energética para convivência com semiárido no perímetro irrigado Tabuleiros de Russas. 2014.
DOS SANTOS, E. B.; DE NARDI JUNIOR, G. Produção de biogás a partir de rejeitos de origem animal. Tekhne e Logos, v. 4, n. 2, p. 80-90, 2013.
Energia Pura: Produtos Energia Eólica Disponível em: <https://www.energiapura.com/portfolio_posts/aerogerador-skystream-marine/> Acessado em: 20 de novembro de 2019
FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. Food Wastage Footprint: Impacts on Natural Resources. 2013. Disponível em: <http://www.fao.org/docrep/018/i3347e/i3347e.pdf>. Acesso em 04 de novembro de 2019.
GALVAO, J.; BERMANN, C. Crise hídrica e energia: conflitos no uso múltiplo das águas. Estud. av., São Paulo, v. 29, n. 84, p. 43-68, Aug. 2015
MEDEIROS, M. C. S.; RIBEIRO, M. C. M.; FERREIRA, C. M. A. Meio Ambiente e Educação Ambiental nas Escolas Públicas. Âmbito Jurídico, 2011. Disponível em: < https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-ambiental/meio-ambiente-e-educacao-ambiental-nas-escolas-publicas/>. Acesso em: 03 de março de 2020.
PACHECO, F. Energias Renováveis: breves conceitos. Conjuntura e Planejamento, v. 149, p. 4-11, 2006.
PINTO, L. I. C.; MARTINS, F. R.; PEREIRA, E. B. O mercado brasileiro da energia eólica, impactos sociais e ambientais. Ambiente & Água-An Interdisciplinary Journal of Applied Science, v. 12, n. 6, p. 1082-1100, 2017.
SEGANFREDO, M. A. Os rejeitos de animais podem causar poluição também nos solos de baixa fertilidade e nos solos profundos, como aqueles da região dos Cerrados. Embrapa Suínos e Aves-Comunicado Técnico (INFOTECA-E), 2002.
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo – SBCS. Comissão de Química e Fertilidade do Solo. Manual de adubação e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina - 10. ed. – Porto Alegre, 2004.
Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.