Evolução Motora de Crianças com Paralisia Cerebral Diparesia Espástica
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8180Palavras-chave:
Paralisia Cerebral, Desenvolvimento Infantil, Fisioterapia, Reabilitação, Diplegia Espástica, Transtornos das HabilidadesResumo
Objetivo. Descrever a evolução motora de crianças com diagnóstico de Paralisia Cerebral (PC) Diparesia Espástica submetidas a tratamento fisioterapêutico pelos acadêmicos do curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina do ABC – FMABC e as estratégias de intervenção adotadas. Método. Trata-se de estudo retrospectivo realizado com prontuários do Centro de Reabilitação do Hospital Estadual Mário Covas de Santo André (CRHEMC) de crianças atendidas no período de agosto de 2009 a junho de 2011. Resultados. Segundo o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS), das seis crianças, quatro apresentam-se no nível I, uma no nível IV e outra no nível V. Quanto à evolução motora, três obtiveram marcha sem apoio, uma marcha com apoio e outra não adquiriu marcha. A abordagem de tratamento seguiu as diretrizes do Conceito Bobath. Conclusão. O tratamento fisioterapêutico teve repercussão positiva na independência funcional das crianças atendidas devido às aquisições de habilidades motoras constatadas.
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Publicado: 2013-06-30