Tratamento Fisioterapêutico Na Paralisia Cerebral Tetraparesia Espástica, Segundo Conceito Bobath
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8293Palavras-chave:
Paralisia Cerebral, Espasticidade Muscular, Desenvolvimento Infantil, Fisioterapia, ReabilitaçãoResumo
Objetivo. Descrever o tratamento fisioterapêutico aplicado em crianças com paralisia cerebral (PC) tetraparesia espástica atendidas pelos acadêmicos do curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina do ABC – FMABC. Método. Participaram do estudo três pacientes do sexo feminino. Os itens que compuseram o protocolo de avaliação foram: identificação, uso de medicamento para diminuir tônus, uso de órtese, interação com fisioterapeuta, tipo de linguagem, idade de início e duração do tratamento, padrões e alterações posturais, deformidades articulares, descarga de peso em ortostatismo, persistência de reflexos tônicos cervicais, capacidade de rolar, controle cervical e de cintura escapular. As sessões de fisioterapia foram acompanhadas para registro do protocolo de atendimento. Resultados. As participantes apresentavam controle cervical incompleto e de cintura escapular ausente; apenas uma rolava. Os objetivos fisioterapêuticos eleitos com maior frequência foram: inibir padrão patológico; diminuir tônus muscular; aumentar a extensibilidade muscular; aumentar controle cervical, aumentar mobilidade e controle de cintura escapular; estimular o rolar e proporcionar os benefícios do ortostatismo. As condutas utilizadas para contemplar os objetivos propostos formaram um protocolo fisioterapêutico de atendimento individualizado. Conclusão. O tratamento aplicado envolveu: padrão de inibição, manobras para diminuir a hipertonia e facilitação do controle cervical, de cintura escapular e do rolar.
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Publicado: 2013-06-30