Tourism and domestic sewage in Ilha Grande island (RJ, Brazil): exploratory analysis on the beaches of Abraão and Aventureiro

Authors

  • Débora Mury Alves Chueiri Universidade Estadual do Meio Ambiente
  • Rafael Angelo Fortunato Universidade Estadual do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.34024/rbecotur.2021.v14.10463

Keywords:

Tourism, Coastal Management, Domestic Sewage

Abstract

The lack of basic sanitation has many negative impacts on the marine environment because domestic sewage is often discharged into rivers and sea without prior treatment. This is the case of Ilha Grande (RJ, Brazil), in the state of Rio de Janeiro. This study was based on the premise that the large growing flow of people related to tourism and associated with inadequate basic sewage treatment service causes negative impacts on the marine environment, causing problems for the development and maintenance of the economy of Tourism. The main objective of this study was to verify if there are different points of views regarding the domestic sewage pollution and its negative impacts on the beaches of Abraão and Aventureiro. Semi structured interviews were conducted with residents, tourists, and environmental managers. The results obtained from the exploratory analysis indicate that the Abraão beach has a disorderly development of the tourism economy with signs of pollution in the marine environment, due to the saturation of the carrying capacity of tourists. The beach of Aventureiro, even though it is a Sustainable Development Reserve, with control of the entry of tourists, already shows evidence of pollution. The tourism in Ilha Grande appears as a synonym of tension and, at the same time, leisure, and opportunity for works. The need for a coastal management plan on both beaches is evident in order to have sustainable tourism on Ilha Grande.

Author Biographies

  • Débora Mury Alves Chueiri, Universidade Estadual do Meio Ambiente

    Cursando Doutorado em Meio Ambiente na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, possui título de Mestre em Engenharia de Biossistemas pela Universidade Federal Fluminense (2015), graduação em Bacharelado em Turismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Salgado de Oliveira e Técnico em Meio Ambiente. Participa da ONG Fazendo Arte, como docente de geografia. Atuou como coordenadora de projetos do Centro de Estudos e Desenvolvimento Econômico do Turismo- Faculdade Estácio de Sá. Tem experiência na área de Ciências Ambientais e Turismo, atuando com gestão costeira em uma perspectiva interdisciplinar, interagindo com diversos assuntos, incluindo:Políticas públicas, Turismo em áreas naturais, monitoramento ambiental, educação ambiental, percepção ambiental, conservação dos ecossistemas e impactos socioambiental em Unidades de Conservação

  • Rafael Angelo Fortunato, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

    Graduação em Turismo pela Universidade de Marília-SP. Especialização em Educação Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo-USP. Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Universidade de Araraquara-SP. Doutorado em Meio Ambiente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor Adjunto do Departamento de Turismo. Professor do Doutorado em Meio Ambiente da UERJ. Coordenador da Pós-graduação em Desenvolvimento Territorial da UERJ. Vice-diretor do Instituto de Geografia da UERJ. 

References

ARAUJO, C. D.; CARVALHO, A. G.; SILVA, C. D. Impactos ambientais do Turismo na Ilha Grande : Um estudo Comparativo sobre a percepção dos moradores da Vila do Abraão e da Vila Dois Rios. Caderno Virtual de Turismo, v. 5, p. 9, 2005.

BRASIL. Lei n. 9.985, de 18 de junho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Disponível em:<http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/constfed.nsf/16adba33b2e5149e032568f60071600f/62e3ee4d23ca92ca0325656200708dde?OpenDocument> Acesso em: 15 nov. 2019.

BRIGUGLIO, L.; BRIGUGLIO, M. Sustainable tourism in small islands. In: Sustainable Tourism in Islands and Small States: Issues and Policies. London: Cassell/Pinter, 1996. p. 317.

CONAMA. Conselho Nacional Do Meio Ambiente (Brasil) –: Resolução nº. 274, de 29 de novembro de 2000. Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras. Disponível em: <https://cetesb.sp.gov.br/aguas-interiores/wp-content/uploads/sites/12/2018/01/RESOLU%C3%87%C3%83O-CONAMA-n%C2%BA-274-de-29-de-novembro-de-2000.pdf> Acesso em: 15 nov. 2019

CREED, J. C.; OLIVEIRA, A. E. S. Uma Metodologia e Análise de Impactos Ambientais. In: CREED, J. C.; PIRES, D. O. P.; FIGUEIREDO, M. A. O. (Eds.). Biodiversidade Marinha da Baía da Ilha Grande. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2007. p. 75–108.

DIEGUES, A. C. Human populations and coastal wetlands: Conservation and management in Brazil. Ocean and Coastal Management, v. 42, n. 2–4, p. 187–210, 1 fev. 1999.

IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. Atlas geográfico das zonas costeiras e oceânicas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. p.176.

INEA. INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE. Plano de Manejo (fase 2): Parque Estadual da Ilha Grande - PEIG. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/document/bmvh/mdey/~edisp/inea012819.pdf>. Acesso em: 11 mar. 2019.

INEA. Instituto Estadual Do Ambiente – INEA: Histórico anual de Balneabilidade, Ilha Grande (2008 – 2015). Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/Portal/MegaDropDown/Monitoramento/Qualidadedaagua/Praias/BalneabilidadeporMunicpio/AngradosReis/IlhaGrande/index.htm&lang=#/Descricao>. Acesso em: 18 jan, 2019.

JOHNSSON, R. M. F.; IKEMOTO, S. Diagnóstico do setor costeiro da Baía da Ilha Grande: Subsídios à elaboração do zoneamento ecológico-econômico costeiro. Rio de Janeiro: Instituto Estadual do Ambiente, 2015.

LINS-DE-BARROS, F. M.; MANSUR, K. L. Desafios da gestão costeira integrada da Região dos Lagos (RJ): uma análise baseada na vulnerabilidade costeira e nos serviços ecossistêmicos da geodiversidade. Revista Brasileira de Geografia, v. 63, n. 1, p. 73–97, 2018.

MARQUES JR., A. N.; MORAES DE, R. B. C.; MAURAT, M. C. Poluição Marinha. In: PEREIRA, R. C.; SOARES-GOMES, A. (Eds.). Biologia Marinha. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, p. 505-526, 2009.

MEDEIROS, E. C. DE S.; MAIA, L. P.; PEREIRA DE ARAÚJO, R. C. Capacidade de carga de uma praia sob o impacto do processo de erosao costeira (praia do Icaraí). Subsídios para o gerenciamento costeiro do estado do Ceará, Brasil. Journal of Integrated Coastal Zone Management, v. 16, n. 2, p. 185–193, 2016.

MENDONÇA, T. C. DE M.; FONTOURA, L. M. Meu lugar virou reserva biológica e paraíso para turistas: restrições, conflitos e possibilidades. Anais do V Encontro Nacional da Anppas 4 a 7 de outubro de 2010 Florianópolis - SC – Brasil, 2010.

MENDONÇA, T. C. DE M.; MORAES, E. DE A. DE. O povo de aventureiro e o Turismo de Base Comunitária. Rio de Janeiro: Ed. da UFRRJ, 2011. p. 218.

MORAES, A. C. R. Contribuições para a gestão da zona costeira do Brasil: Elementos para a geografia do litoral brasileiro. São Paulo: Hucitec, 1999.

NICOLODI, J. L.; ZAMBONI, A.; BARROSO, G. F. Gestão Integrada de Bacias Hidrográficas e Zonas Costeiras no Brasil : Implicações para a Região Hidrográfica Amazônica. Revista da Gestão Costeira Integrada, v. 9, n. 2, p. 9–32, 2009.

OLIVEIRA, T. C. R. DE et al. Classificação dos cenários costeiros de praias da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis – Brasil. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 39, p. 217–229, 2016.

PIRES, A. Fluxo Turístico Ilha Grande [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em 07 jun. 2019.

POLETTE, M. et al. Gerenciamento Costeiro Integrado e Gerenciamento de Recursos Hídricos: Como Compatibilizar Tal Desafio. In: MUÑOZ, H. R. (Ed.). Interfaces da gestão de recursos hídricos: desafios da Lei de Águas de 1997. 2. ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos, 2000. p. 221–239.

POLETTE, M.; SILVA, L. P. GESAMP, ICAM e PNGC: análise comparativa entre as metodologias de gerenciamento costeiro integrado. Ciência e Cultura, v. 55, n. 4, p. 27–31, 2003.

RIO DE JANEIRO. Decreto N° 20.172, de 01 de julho de 1994. Institui o Plano Diretor da Área de Proteção Ambiental de Tamoios, localizada no Município de Angra dos Reis, criada pelo Decreto Nº 9.452, de 05/12/86. Disponível em:<http://www.angra.rj.gov.br/sapo/_uploads/SAD/doc/concurso/Decreto_estatual_20172_94.htm> Acesso em: 15 jan. 2019.

SILVA JUNIOR, L. et al. A qualidade visual da paisagem do Parque Estadual da Ilha Anchieta, Ubatuba (SP). Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), v. 9, n. 2, p. 318–345, 2016.

VILAÇA, A. M.; MAIA, Â. DE A. O povo de Aventureiro. In: PRADO, R. . (Ed.). Ilha Grande: do sambaqui ao turismo. Rio de Janeiro: Garamond/EDUERJ, 2006. p. 59–104.

WILSON, O. E. The Diversity of Life. New York: W.W.Norton & Company, 1999.

WUNDER, S. Modelos de Turismo, florestas e rendas locais. In: PRADO, R. (Ed.). Ilha Grande: do sambaqui ao turismo. Rio de Janeiro: Garamond/EDUERJ, 2006. p. 133–190.

Published

2021-01-07

How to Cite

CHUEIRI, Débora Mury Alves; FORTUNATO, Rafael Angelo. Tourism and domestic sewage in Ilha Grande island (RJ, Brazil): exploratory analysis on the beaches of Abraão and Aventureiro . Brazilian Journal of Ecotourism, [S. l.], v. 14, n. 1, 2021. DOI: 10.34024/rbecotur.2021.v14.10463. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/10463. Acesso em: 5 dec. 2025.
Received 2020-03-25
Accepted 2020-08-17
Published 2021-01-07