Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo <p>A <strong>Revista Brasileira de Ecoturismo</strong> (RBEcotur) é uma publicação eletrônica trimestral do Programa de Pós-Graduação em Ecoturismo e Conservação (PPGEC) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), e da Cátedra Sustentabilidade e Visões de Futuro - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sendo expressão do esforço dos profissionais de ecoturismo do Brasil nela envolvidos: editores e outros colaboradores. Criada em 2008, seus volumes são editados exclusivamente na formatação eletrônica <em>on line</em> (OJS).</p> pt-BR <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons"></a><br>Este obra está licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>.</p> rbecotur@unifesp.br (Maria Amália Silva Alves de Oliveira) zneiman@gmail.com (Zysman Neiman) Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000 OJS 3.3.0.10 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 “Terra mãe do Brasil, seus caminhos, segredos e sabores”: gastronomia, turismo em espaço rural, sustentabilidade https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/16018 <p>A partir do reconhecimento da pertinência de implementação de práticas turísticas no ambiente rural, esta pesquisa demandou compreender de que forma a gastronomia local é evidenciada como principal motivadora de passeios no roteiro “Terra Mãe do Brasil, Seus Caminhos, Segredos e Sabores”, da primeira edição do projeto Experiências do Brasil Rural. Nesse sentido, o objetivo primaz se pautou em analisar o catálogo de experiências do roteiro a fim de prospectar nuances relativas à inquietação inicial pertinente à pesquisa. Para tanto, a investigação foi concebida sob a prerrogativa de realização de pesquisa qualitativa, tendo como fundamental a implementação de pesquisa bibliográfica e utilização da análise de conteúdo. Os resultados apontaram que a gastronomia local é a principal motivadora de pouco mais de 20% dos passeios considerados para o roteiro, ainda que insumos e produtos da cultura alimentar local sejam predominantemente notabilizados nas atividades e passeios que o compõem.</p> Maria Thaís Firmino da Silva, Thaiane Firmino da Silva Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/16018 Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000 Ecoturismo como alternativa para a sustentabilidade do Parque Estadual do Cocó (CE) https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/15974 <p>A relação entre homem e o meio ambiente torna-se cada vez mais complexa, cabe à sociedade buscar conhecimento e habilidade para que se possa preservar as Unidades de Conservação (UC). A presente pesquisa mostra que o desenvolvimento sustentável em áreas protegidas pode ser alcançado por meio do ecoturismo, pois esse segmento é considerado como fator importante no processo cultural, econômico, social e, principalmente, de preservação do meio ambiente. Nesse sentido, esse trabalho tem como objetivo analisar a importância do segmento do ecoturismo para a sustentabilidade do Parque Estadual do Cocó, no estado do Ceará, Brasil. Para isso, foi investigada a relevância dada ao ecoturismo e vertentes dessa atividade que envolvam as premissas do desenvolvimento sustentável. A abordagem metodológica do estudo foi por meio de pesquisa qualitativa, com base na matriz SWOT, explorando a revisão bibliográfica e referências críticas do tema, por meio da análise de conteúdo, proposta por Bardin (2004). Como resultado, todos os objetivos foram alcançados, levando à conclusão de que o Parque Estadual do Cocó possui potencialidade para o desenvolvimento do ecoturismo, desde que estabeleçam arranjos políticos que promovam a valorização cultural, a interação social, com organização comunitária, a repartição dos benefícios econômicos justos e a conservação ambiental.</p> Hermógenes Henrique Oliveira Nascimento, Ricardo Furtado Rodrigues Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/15974 Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000 Valoração do ecoturismo em áreas protegidas: metodologia de aplicação no Parque Estadual Botânico (CE) https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/16048 <p>As áreas protegidas por fornecerem uma ampla gama de serviços ecossistêmicos para a população humana são um componente essencial de qualquer estratégia de conservação global. Nesse contexto, o ecoturismo nas Unidades de Conservação (UC) representam uma estratégia viável para a conservação da biodiversidade e a prestação de serviços ambientais. Em face das crises globais enfrentadas pela humanidade, medir e avaliar os impactos econômicos dessas ferramentas tornou-se um aspecto importante na avaliação de políticas e processos de tomada de decisão para a conservação da natureza, principalmente, em contextos de áreas urbanas. Entretanto, a documentação desses benefícios enfrenta limitações quanto a precisão nas estimativas, estando sujeitas a erros e vieses, principalmente do tratamento das externalidades do segmento e sazonalidade. Diante disso, o presente trabalho se vale da metodologia <em>Money Generation Model</em> (MGM2) – o modelo gera estimativas de impactos econômicos de visitantes em áreas protegidas –, para analisar o impacto econômico gerado pelo ecoturismo no Parque Estadual Botânico do Ceará, situado no Estado do Ceará, Brasil. Os resultados esperados visam compreender os efeitos multiplicadores da atividade expressos em geração de empregos, vendas, remuneração, salários; exprimir conceitos da metodologia MGM2, com modificações, para abordar questões específicas da área protegida; e, informar formuladores de políticas públicas.</p> Hermógenes Henrique Oliveira Nascimento, Carlos Germano Ferreira Costa Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/16048 Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000 Gestão Ambiental: práticas sustentáveis nos meios de hospedagens no município de Tamandaré (PE) https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/16153 <p>No município de Tamandaré, localizado ao litoral Sul, do estado de Pernambuco, a instalação dos estabelecimentos hoteleiros contribui para o dinamismo na cadeia produtiva local, favorecida através do turismo e por estar inserida em uma Área de Proteção Ambiental (APA), tornando-se necessário a conservação do ambiente por meio dessas práticas. Portanto, a presente pesquisa teve como objetivo analisar as práticas sustentáveis através da gestão ambiental nos meios de hospedagem no município de Tamandaré (PE). A pesquisa foi realizada através do método qualitativo, que se caracteriza pela investigação, reconhecendo a complexidade do objeto de estudo, sendo utilizada como procedimento metodológico a etapa exploratória e descritiva, e posteriormente foi realizado o tratamento dos dados coletados. A pesquisa permitiu compreender o universo dos meios destes ambientes e identificar a necessidade da gestão ambiental, atrelado à prática sustentável e a incorporação de tecnologias de cunho renovável. Portanto, observou-se que existem várias ferramentas que podem ser utilizadas pelos empreendimentos hoteleiros como proposta de melhoria, como programas de gestão e normas que se enquadrem com a realidade do município, atrelado a parcerias com entidades de classe, associações comerciais e hoteleiros, ONGs e representantes governamentais que visem à conservação ambiental.</p> Áurea Nascimento de Siqueira Mesquita, André dos Santos Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/16153 Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000 Inventário de geossítios localizados na RPPN Sítio Arqueológico Mina de Cata Branca (Itabirito-MG) https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/14782 <p>Os estudos sobre a geodiversidade e a geoconservação no estado de Minas Gerais se intensificaram de modo agudo nas primeiras décadas do século XXI. Alguns destes estudos foram realizados no município de Itabirito, inserido na porção central do Quadrilátero Ferrífero. Poucos são, ainda, os estudos que propõem mecanismos de proteção e uso sustentável dos recursos naturais, visando a geoconservação. Igualmente importante a realização de mapeamentos do território para identificar elementos da geodiversidade, estabelecendo áreas com maior concentração destes, com potenciais para o desenvolvimento de circuitos de geoturismo e ecoturismo, com a implantação de geotrilhas. O patrimônio geológico não possui um poder de regeneração em curto prazo, portanto uma vez destruído perde-se com ele parte da memória da evolução do planeta Terra. Deste modo a geoconservação mostra-se relevante, principalmente em um ambiente de atividades de mineração. O objetivo deste trabalho é realizar mapeamento de Geossítios e Sítios de Interesse da Geodiversidade, inseridos na Reserva Particular de Proteção Natural – RPPN Sítio Arqueológico Cata Branca, analisando a viabilidade de implantação de um Geomuseu na área de estudo. A partir da realização de inventário cadastral foram identificados 30 geossítios na área de estudo. As edificações presentes nos Geossítios: 1, 3, 6, 7, 8, 10, 11, 14, 15, 17, 20, 21 e 25, todas concebidas utilizando as jazidas minerais presentes na região, recontam o surgimento de um patrimônio geomineiro de geodiversidade muito alta. Este fato, associado ao significativo número de geossítios inventariados (30) dentro da área de estudo, e a vetorização dos 5 trechos que compõem a Rota Centenária, demonstram que a área de estudo possui características que a colocam como potencial para a criação do Geomuseu de Itabirito.</p> Frederico Arthur Souza Leite, Paulo de Tarso Amorim Castro Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/14782 Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000 Observação de aves em São Francisco de Paula (RS): metodologia para reconhecer os melhores destinos https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/14990 <p>São Francisco de Paula (RS) tem começado a se destacar como um destino importante para o ecoturismo. No entanto, ainda é pouco divulgado para quem busca o turismo de observação de aves. Este estudo teve por objetivo avaliar as espécies de aves já registradas no município e propor uma metodologia mais refinada para reconhecer os melhores destinos para a prática de observação de aves. Foram consideradas características de interesse para a observação e a adição de um índice de possibilidade de observação das espécies no município, sendo utilizado dados disponibilizados na plataforma de fotos e registros Wikiaves. Foram registradas 329 espécies de aves para o município, e após a aplicação do limiar de seleção proposto, foram classificadas e ranqueadas 62 espécies atrativas. As espécies <em>Heteroxolmis dominicanus</em> (noivinha-de-rabo-preto) e <em>Xanthopsar flavus</em> (veste-amarela) foram identificadas como as espécies com os maiores potenciais para observação, unificando o interesse/apelo para observação e a possibilidade de observá-las. Investimentos no desenvolvimento deste tipo de turismo podem resultar em ações conservacionistas, considerando que boa parte dos observadores de aves costumam dar preferência por visitar áreas onde existem remanescentes de vegetação nativa. A gestão pública, em todas as esferas, pode contribuir para este ramo do turismo, buscando investir em infraestruturas, bem como na formação de profissionais capacitados para fomentar esta atividade na região.</p> Diego Ariel Luz, Diego Hoffmann, Francielle Paulina de Araújo Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/14990 Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000 Observação de aves no Parque Estadual dos Três Picos: uso público e Educação Ambiental https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/14921 <p>A observação de aves é uma atividade ligada à natureza que tem se tornado cada vez mais comum na população e possui múltiplas potencialidades. Entre uma das suas potencialidades, pode-se citá-la como ferramenta de conscientização de sujeitos mais críticos a partir de uma ética do cuidado planetário. Neste artigo, objetivou-se fazer um levantamento da avifauna em trilhas do Parque Estadual dos Três Picos a fim contribuir para a prática da observação de aves e assim contribuir para a Educação Ambiental, uso público e ecoturismo na unidade de conservação. O trabalho foi desenvolvido em três trilhas da sede Jequitibá, no Parque Estadual dos Três Picos, município de Cachoeiras de Macacu (RJ). As trilhas foram percorridas entre agosto de 2013 e outubro de 2017 e as aves observadas foram fotografadas durante as sessões de amostragem. Para orientar os visitantes, principalmente observadores de aves, as trilhas foram detalhadamente descritas e caracterizadas quanto ao seu nível de dificuldade segundo critérios utilizados no montanhismo. Foram registradas ao todo 97 espécies de aves, distribuídas em 15 ordens. A ordem Passeriformes foi a que apresentou o maior número de espécies. Dentre as famílias, <em>Thraupidae</em> (Passeriformes), foi a que apresentou maior riqueza, com 20 espécies. O nível de dificuldade das trilhas pode ser classificado como de leve a moderado, variando entre elas o tipo de piso, inclinação, insolação e sinalização. Na trilha Estrada do Jequitibá e Pátio foi registrada a maior riqueza de espécies (n=78 espécies). Ressalta-se a importância desse levantamento da avifauna para a complementação de atividades como estratégia de facilitação de atividades em trilhas, a promoção de futuras atividades de interpretação e Educação Ambiental, além de realçar a importância da construção de práticas dialógicas com a comunidade local e estimular a prática de ecoturismo sustentável dos visitantes desta unidade de conservação em longo prazo e de maneira contínua, como mais uma estratégia de conservação do patrimônio socioambiental.</p> Felipe César Renne Felizardo, Saulo José de Araujo Barcellos, Érika de Freitas Pereira, Vanessa Corrêa Balochini, Ricardo Tadeu Santori Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/14921 Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000 Indicações geográficas enquanto ferramenta de gestão territorial e sustentabilidade no Território de identidade do Vale do Jiquiriçá https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/15047 <p>O objetivo geral deste trabalho consiste em avaliar os potenciais de indicação geográfica da região da bacia do rio no vale do Jiquiriçá enquanto ferramenta de gestão territorial e sustentável e do turismo de base ecológica. A metodologia de pesquisa utilizada refere-se à pesquisa bibliográfica e documental, de caráter e descritivo, e abordagem eminentemente qualitativa, com o uso de dados secundários. Os resultados obtidos apontam para a relevância de políticas públicas analíticas em torno das Indicações geográficas em prol do desenvolvimento regional e da valorização do território.</p> Giovanna Martins Sampaio, Jadson Luiz Simões Rocha, João Antonio Belmino dos Santos Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/15047 Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000 Experiência turística no Atrativo Serra do Espírito Santo situado no Parque Estadual do Jalapão (TO) https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/14930 <p>A presente pesquisa consiste na análise da experiência dos visitantes em atrativos turísticos localizados no Parque Estadual do Jalapão, Tocantins, região norte do Brasil. O objetivo geral foi identificar a qualidade da experiência percebida pelo turista ao visitar a Serra do Espírito Santo, um atrativo do parque, tendo como base teórica os princípios da economia da experiência, que propõe entender a relação de consumo a partir de quatro domínios: entretenimento, educação/aprendizagem, evasão/fuga e estética/contemplação. Quanto à extensão de aprofundamento do problema, a pesquisa se caracteriza como exploratória, proporcionando ao investigador assimilar os meandros do tema discutido. Quanto à abordagem de coleta e tratamento de dados, concentra-se na forma qualitativa, se caracterizando como um processo investigativo não-estruturado, que possibilita ao pesquisador examinar um tema de maneira a compreender o contexto em que o fenômeno ocorre. Referente à forma de discutir os dados, possui caráter descritivo, tendo em vista construir o panorama de uma situação, evento, pessoa, ou mesmo, demonstrar de que maneira os objetos de estudo estão relacionados entre si. Assim, a pesquisa se enquadra como exploratória, qualitativa e descritiva, pois tem por objetivo descrever as características da experiência, analisando comentários sobre a Serra do Espírito Santo, postados pelos turistas, na plataforma do TripAdvisor. A metodologia para o exame do texto seguiu os preceitos da Análise de Conteúdo. Como ferramenta para sistematização dos textos utilizou-se técnicas de análise textual contidas em pacotes do software R, gerando um conjunto de tetragramas que foram interpretados e organizados conforme os conceitos dos domínios de experiência. Os tetragramas com sentido recreativo foram classificados na dimensão do entretenimento, já os que demonstravam dicas ou informações, foram classificados na dimensão aprendizagem. Os relatos que remetem a sensação de contemplação foram reunidos na dimensão da estética, e a fuga da realidade ou a transcendência compuseram o conjunto de relatos na dimensão escapismo. Constatou-se, pela concentração dos tetragramas, que a Serra do Espírito Santo é mais percebida pela sua Estética (35%), seguida pela Aprendizagem (31%) e pelo Entretenimento (28%), apresentando pouca variação entre elas. O Escapismo é o domínio menos evidenciado (6%). Observa-se, porém, que o atrativo tem potencial para ajudar os viajantes a quebrarem o ciclo da rotina e transportá-los para uma outra realidade no momento da visita. Assim, a Serra do Espírito Santo necessita melhorar a dimensão do Escapismo para propiciar uma experiência memorável.</p> Jose Elmar Feger, João Eugenio Marynowski, Simone Bunese Reck, Rozélia di Fátima Rocha Garcia, Maria de Fátima de Albuquerque Caracristi Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/14930 Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000 Entre Mangues e Guarás: o Turismo de Base Comunitária na Ilha do Lençóis em Cururupu (MA) https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/15506 <p>Esse texto se pauta em um estudo realizado na Ilha dos Lençóis em Cururupu (MA), região composta por manguezais e praias, onde vive uma comunidade de pescadores artesanais. Institucionalmente, a ilha faz parte da Reserva Extrativista Marinha (RESEX) de Cururupu que resguarda grande potencial ambiental e turístico, assim, analisamos a consecução do projeto "Turismo de Base Comunitária (TBC) na Ilha dos Lençóis", apoiado financeiramente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) entre os anos de 2011 a 2017, buscando entender a aproximação entre a teoria e a prática. Nos amparamos na etnografia, fazendo uso da metodologia de observação participante <em>in loco</em> e análise dos dados fornecidos através de entrevistas por interlocutores-chave. Os resultados demonstram que, mesmo em estágio inicial e ao findar dos aportes financeiros obtidos pelo edital de financiamento, o TBC tem se mostrado promissor e fortalece a participação ativa da comunidade que adotou a iniciativa como uma forma complementar de renda, ao mesmo tempo em que valoriza e conserva os bens naturais e a cultura local.</p> Cíntia Raquel Soares Pinheiro, Luiz Eduardo Simões de Souza Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/15506 Thu, 01 Feb 2024 00:00:00 +0000