Quanto Vale Bonito (MS): a contribuição da conservação florestal para a economia regional

Autores

  • Maira Luiza Spanholi Universidade do Estado de Mato Grosso, MT
  • Carlos Eduardo Frickmann Young Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.34024/rbecotur.2023.v16.14674

Palavras-chave:

Desenvolvimento Sustentável, Economia Ambiental, Mato Grosso do Sul, Valoração, Uso Público

Resumo

O município de Bonito é destino turístico de natureza destacado no Brasil, com localização geográfica às margens da Serra da Bodoquena, conta com verdadeiros santuários de vegetais, animais, rios cristalinos e vistas singulares. A existência dessas áreas naturais proporciona desenvolvimento econômico sustentável pra a região. O trabalho tem como objetivo demonstrar a importância da conservação florestal para o turismo de natureza e outros benefícios socioeconômicos da microrregião de Bonito (MS). Para isso, foi efetuado um exercício de valoração desses benefícios de acordo com metodologias presentes na literatura de Economia do Meio Ambiente e contrasta-se com os benefícios associados ao desmatamento, que apresenta tendência crescente na microrregião e constitui ameaça aos atrativos naturais que tornaram Bonito um polo de turismo de natureza. O turismo em Bonito tem grande representatividade nos empregos formais da região e elevam o PIB municipal. Mas essa atividade está ameaçada pela pressão da conversão de área de vegetação nativa para áreas agropecuárias, já que a perda de vegetação na região (Bonito, Jardim e Bodoquena) apenas entre 2019 e 2020 foi de 1,9 mil hectares, o que significa um incremento de erosão do solo de mais de 20 mil toneladas/ano e emissões entre 213 mil e 354 mil toneladas de CO2 e caso optasse por recuperar essa vegetação perdida, seriam gastos mais de R$38 milhões com todas as despesas necessárias para a reposição da floresta. Os ganhos estimados com a expansão da fronteira agrícola pelo desmatamento não são superiores aos ganhos de manter os remanescentes florestais que possibilitam o turismo, já que a existência do meio ambiente equilibrado propicia para Bonito o desenvolvimento de diversas atividades relacionadas ao turismo de natureza. A visitação em Bonito tem um impacto econômico que varia de R$130,78 milhões a R$368,2 milhões. Essa visitação também é importante para a arrecadação tributária municipal através do ISSQN e quando se associa essa arrecadação com o ICMS ecológico, que é oriundo das áreas protegidas existentes em Bonito, representam uma parcela significativa da receita municipal, em 2019, esse valor foi de 12% da receita municipal. A perda de remanescentes florestais pode ser vantajosa privadamente, mas as perdas com serviços ecossistêmicos, colocam em risco a base de sustentação do modelo de desenvolvimento que trouxe para Bonito capacidade de geração de renda, empregos e tributos maior do que municípios que não dispõe do mesmo potencial turístico.

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Biografia do Autor

Maira Luiza Spanholi, Universidade do Estado de Mato Grosso, MT

Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Doutora em Ciências Ambientais pela UNEMAT, pesquisadora do Grupo de Economia do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (GEMA) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), pesquisadora do PELD/DARP Pantanal e do grupo de pesquisa Sustentabilidade e o desenvolvimento regional no contexto das mudanças climáticas. Tem experiência em Economia do Meio Ambiente e Valoração Econômica Ambiental.

Carlos Eduardo Frickmann Young, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), mestrado em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Economia pela Universidade de Londres - University College London (1997). É Professor Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ), Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT-PPED) e Professor Colaborador dos Programas de Ciências Ambientais da Universidade Estadual do Mato Grosso (PPGCA-UNEMAT). e Ciências Ambientais e Sustentabilidade na Amazônia (PPGCASA-UFAM). Tem vasta experiência em ensino e pesquisa na área de Economia, com ênfase em Economia do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: política ambiental, valoração de serviços ecossistêmicos, determinantes do desmatamento, economia e política das unidades de conservação, pagamento por serviços ambientais, aspectos econômicos relacionados a mudanças climáticas e poluição, macroeconomia do meio ambiente e contabilidade verde. É coordenador do Grupo de Economia do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (GEMA - IE/UFRJ).

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Publicado

01.11.2023

Como Citar

Spanholi, M. L., & Young, C. E. F. (2023). Quanto Vale Bonito (MS): a contribuição da conservação florestal para a economia regional. Revista Brasileira De Ecoturismo (RBEcotur), 16(5). https://doi.org/10.34024/rbecotur.2023.v16.14674
Recebido: 2022-12-12
Aceito: 2023-07-14
Publicado: 2023-11-01