“Negócios de Corte”
os homens de negócio da Praça do Rio de Janeiro, o tráfico de escravos e os subsídios para a manutenção do Reino, c.1808-c.1821
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-463333ea01422Palavras-chave:
Negociantes, tráfico de escravos, Praça do Comércio, Antigo RegimeResumo
O objetivo do texto consistiu em analisar a participação dos negociantes e traficantes de escravos do Rio de Janeiro nos “Donativos gratuitos, para as urgências do Estado desde 31 de março até 18 de abril de 1817”, e a relação de reciprocidade entre a Corte e a classe mercantil, particularmente envolvendo a defesa dos interesses dos traficantes de escravos com a Convenção de 1817, conhecida com a Convenção Adicional ao Tratado de 22 de Janeiro de 1815, assinada entre o rei D. João VI do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves e Jorge III do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda. Vitoriosos na sua ação, os negociantes de grosso-tratos e traficantes de escravos organizaram a Praça do Comércio do Rio de Janeiro, espaço de sociabilidade, de representação e de poder, em 1820, com o patrocínio da Corte e financiamento do Banco do Brasil, e tendo D. João VI como patrono.
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