https://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/issue/feedAlmanack2023-12-15T15:40:53+00:00Thomáz Fortunatoalmanack@unifesp.brOpen Journal Systems<p><span style="font-weight: 400;">Publicada desde 2011, a Revista <strong><em>Almanack</em></strong> é um periódico acadêmico-científico quadrimestral sediado na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), destinado a um público de especialistas das áreas de humanidades, em particular da História. Está dedicada a publicar artigos originais vinculados às múltiplas problemáticas da História da formação dos Estados Nacionais entre os séculos XVIII e XIX e se interessa particularmente pelo processo brasileiro e latino-americano. Nossa missão é publicar artigos originais, fruto de pesquisas que promovam elevado conhecimento de nossa área disciplinar e contribuam para renovar a historiografia em nível internacional. Editada por especialistas, a Almanack é gerida por pesquisadores de distintas universidades brasileiras e estrangeiras e é apoiada pela Sociedade Brasileira de Estudos do Oitocentos</span><span style="font-weight: 400;">. Todos os números da Revista Almanack estão disponíveis na <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=2236-4633&lng=pt&nrm=iso" target="_blank" rel="noopener">página Scielo</a>. </span></p>https://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15020Por uma estética do exílio2023-05-03T17:24:45+00:00Amilcar Torrão Filhoamilcartorrao@gmail.com<p>Conhecido como um dos inventores simultâneos da fotografia Hercule Florence (1804-1878) tornou-se uma personagem familiar à historiografia brasileira. O objetivo desse artigo é tratar da forma como Florence construiu um relato autobiográfico centrado na figura do exílio e da emigração a partir de seu manuscrito, publicado em fac-símile, <em>L’Ami des arts livré à lui même ou Recherches et découvertes sur différents sujets nouveaux</em>, dando destaque à sua narrativa da viagem fluvial empreendida no contexto da expedição do Barão de Langsdorff entre 1825 e 1829. Minha hipótese é que Florence cria nesse manuscrito um roteiro e leitura de sua vida que recompõe um lugar de destaque ao artista, inventor, cientista e esteta perdido no interior do Brasil sem acesso ao reconhecimento que merecia. A lamentação pelo exílio justifica, a posteriori, a falta de reconhecimento, destacando a inovação e a qualidade de suas invenções no campo das artes e das ciências.</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Amilcar Torrão Filhohttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15079Comunicação política em tempos belicosos a partir de uma província meridional2023-10-11T13:28:31+00:00Anderson Schmittanderschm@gmail.com<p>Este artigo analisa a dinâmica da comunicação política na fronteira meridional do território lusitano e do Império brasileiro, entre a década de 1810 e início da década de 1830, tendo como cenário a capitania/província de Santa Catarina. Objetiva-se compreender a relação entre os conflitos e a circulação de informações, tanto àquelas diretamente relacionadas às ações bélicas quanto às referentes aos projetos políticos conflitantes que marcaram aquele período. Assim, foi possível perceber que, para o caso de Santa Catarina, participaram deste processo diversos indivíduos que circulavam pela região, circunscritos à dinâmica territorial referente ao espaço atlântico e ao interior do território que iria se tornar catarinense e, consequentemente, brasileiro. Como fontes são utilizados documentos trocados entre as autoridades responsáveis por deliberar as ações militares na província, salvaguardados no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro (ANRJ), no Arquivo Histórico do Exército (RJ), e no Arquivo Público do Estado de Santa Catarina (APESC), além de relatos contemporâneos.</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Ânderson Schmitthttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15195O eclético mundo dos que curavam2023-09-06T13:41:53+00:00Pâmela Ferreirapamelacamposf@hotmail.com<p>Trataremos no presente artigo, o universo dos sujeitos que ao lado dos médicos formavam a estrutura hierárquica da saúde pública, os cirurgiões. No entanto, em total distinção dos primeiros, estes eram vistos socialmente como inferiores, por exercerem ofícios mecânicos, tais como curativo de feridas, fraturas, luxações, extrações de tumores, abcessos e pequenas intervenções operatórias. Por ter uma formação de caráter prático, dispensando o saber intelectualizado dos médicos, os cirurgiões eram muito mais facilmente encontrados. Poderiam vir dos grupos de sangradores, barbeiros, e tantos outros que andavam a curar nos municípios. Os cirurgiões formavam, assim, ao lado dos agentes das artes de curar a maior parte da estrutura responsável pela aplicação das terapêuticas aos doentes na capitania de Minas Gerais. Tendo em vista a acentuada ausência de médicos formados em universidades europeias, cabia aos cirurgiões o cuidado com toda sorte de doença, e muitos deles buscavam atuar em duas frentes bem definidas: como cirurgiões de partido (trabalhando junto a uma câmara municipal) ou prestando seus serviços em um Regimento Militar.</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Pâmela Ferreirahttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15175Firmar para consolidar2023-10-23T17:40:35+00:00Agustina Rayesarayes@unsam.edu.ar<p>En esta investigación proponemos que, además de procurar la diversificación de los vínculos económicos, los acuerdos de comercio que firmó Argentina desde mediados del siglo XIX buscaron reafirmar su soberanía e independencia, establecer reglas claras acerca de la ciudadanía, los límites territoriales y la navegación, y respaldar un esquema internacional que teóricamente aseguraba la paz a través de los lazos mercantiles. En este sentido, consideramos que, por un lado, fueron rubricados para consolidar no solo el orden interno sino también un lugar en el sistema internacional. Por otro lado, planteamos que su implementación dependió tanto de circunstancias ligadas estrictamente al intercambio como de cuestiones extra-económicas sujetas al proceso de construcción nacional. Las fuentes principales estudiadas son los tratados, convenciones y protocolos comerciales, así como las Memorias del Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto.</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Agustina Rayeshttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15032Justiça e bem-estar dos povos2023-08-04T15:11:00+00:00Claudia Atallahclauatallah@gmail.comMaria Sarita Motasaritamota@gmail.com<p>Este artigo busca analisar a prerrogativa de correição e seus desdobramentos no universo jurídico do Antigo Regime português, a partir da atuação do primeiro ouvidor da comarca do Espírito Santo, na América portuguesa, Pascoal Ferreira de Veras (1742-1745). Por meio da análise dos registros de correição da Vila de São Salvador, será feito um estudo das origens e das práticas correcionais no reino e nas suas conquistas. A intenção é observar como tais ações eram cotidianas e representavam uma das principais formas de controle dos povos e de gerência do bem comum. Os conflitos locais envolvendo diversos agentes foram intensificados pelas dificuldades na demarcação do território político em área de conquista e fronteiras tênues. Na Paraíba do Sul, ao sul da capitania, tais conflitos envolviam ainda os donatários, da Casa dos Asseca, e a elite local interessada em alijá-los do controle da capitania e na submissão à coroa portuguesa. Esses indivíduos buscavam prerrogativas sociais, uma comunicação política direta com a monarquia e alívio das taxações fiscais previstas pelo domínio donatário. Ferreira de Veras enfrentaria severas contendas relacionadas a essas questões.</p> <p><strong> </strong></p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Claudia Atallah, Maria Sarita Motahttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/14840A abolição indenizada2023-04-15T14:38:24+00:00Rodrigo Goyena Soaresrodrigo.goyenasoares@usp.br<p>Curta em seus dois únicos artigos, a Lei de Treze de Maio de 1888, que aboliu o cativeiro no Brasil, não ofereceu reparação qualquer aos proprietários de escravos. Todavia, tanto o gabinete que a instituiu quanto aquele que o sucedeu adotaram políticas econômicas compensatórias que, especialmente para o Banco do Brasil, tiverem um efeito indenizatório. A primeira vertente de ação disse respeito aos auxílios à lavoura, projetados no intuito de resguardar o dinamismo produtivo e, em última instância, o orçamento imperial. Atrelada à primeira, a segunda frente referiu-se à solvência do sistema bancário, sobretudo do Banco do Brasil. Como a instituição havia tomado a escravaria como garantia hipotecária, caso não houvesse um programa de incentivos à lavoura, as subsequentes inadimplências impactariam o valor bursátil do Banco, num processo que afetaria seus depósitos e, ao todo, seus ativos. Seria igualmente um risco imenso para o pagamento da dívida pública, muito amparada desde a década de 1870 pelo Banco. Dependentes, pois, da instituição, os governos de João Alfredo e de Ouro Preto injetaram nela ímpar liquidez, produzindo um redobrado efeito indenizatório, a considerar que os principais investidores do Banco do Brasil eram cafeicultores do Vale fluminense. Malgrado os esforços, os aportes tenderam a permanecer em sua forma financeira, e não produtiva, o que apenas aprofundou, republicanizando-os tanto mais, o ressentimento dos cafeicultores do Oeste Paulista quanto às pactuações da Corte.</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Rodrigo Goyena Soareshttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15027Aristocracia negreira2023-10-04T13:32:51+00:00Thiago Campos Pessoatcpessoa@hormail.com<p>Nesse artigo analisaremos como o tráfico clandestino de africanos modulou a formação da aristocracia brasileira no início do reinado de Pedro II. Utilizaremos como fonte a imprensa liberal, associada ao abolicionismo emergente no final dos anos de 1840. Por meio do estudo dos periódicos <em>O Philantropo</em> e <em>O Grito Nacional</em> evidenciaremos a constituição de uma <em>aristocracia negreira</em> formada por homens nobilitados pelo Estado brasileiro enquanto operavam o comércio de africanos na clandestinidade. Assim, nosso texto segue dividido em quatro momentos. Nos dois primeiros, analisaremos a filiação política dessas folhas e as denúncias sobre a formação de uma aristocracia traficante no Império. Nos dois últimos, problematizaremos a narrativa abolicionista de meados do século, evidenciando como o antilusitanismo e o compromisso com a propriedade escrava isentaram a sociedade brasileira da responsabilidade sobre a sustentação do tráfico negreiro na ilegalidade, ao passo que personificaram o traficante, exclusivamente, na figura do português</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Thiago Campos Pessoahttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15814O Almanack, a história pública e os públicos da história2023-10-19T19:07:21+00:00Rebeca Gontijorebeca.gontijo@gmail.com<p>O artigo oferece um breve panorama das publicações promovidas pelo <em>Almanack</em> no blog <em>Brasil: Bicentenário das Independências</em>, à luz de algumas considerações sobre a produção do conhecimento histórico no Brasil, a formação dos profissionais da história e a divulgação científica, chamando atenção para o problema da escrita para diferentes públicos.</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Rebeca Gontijohttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15345Constitutionalism as a project and a practice in brazilian independence2023-07-11T13:49:52+00:00Kirsten Schultzschultz@cooper.edu<p>This article surveys the scholarly contributions in the <em>Almanack Braziliense</em> and the <em>Almanack</em>, paying particular attention to new research on the political culture of constitutionalism and early constitutionalist practice. Beginning in 2005, these contributions, in formats ranging from scholarly articles to presentations and exchanges on YouTube, show how in Brazil people from a range of social groups and with diverse political aims and projects reckoned with questions of rights and representation in the context of local, regional, and transatlantic crises to forge the end of Portuguese rule in America. </p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Kirsten Schultzhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15085Patagônia e Malvinas2023-05-15T20:43:47+00:00Jaime Rodriguesrodriguesjaime@gmail.com<p>Resenha de HALLER, Sofía Clara. <em>Balleneros, loberos y guaneros en Patagonia y Malvinas: una historia ambiental del mar: 1800-1914</em>. Buenos Aires: SB, 2023.</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Jaime Rodrigueshttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/14017Entre Teoria e Empiria2023-08-25T14:05:44+00:00Lucas Mohallemlucasmohallemusp@gmail.com<p>Resenha do livro: FERNÁNDEZ SEBASTIÁN, Javier. Historia conceptual en el Atlántico ibérico: Lenguajes, tiempos, revoluciones. Madrid: FCE, 2021.</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Lucas Mohallemhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/13847Jurisdicciones y territorios entre Historia y Derecho2023-08-25T14:06:12+00:00Viviana Civitillovivianamcivitillo@gmail.com<p>Reseña del libro: AGÜERO, Alejandro; SLEMIAN, Andréa; SOTELO, Rafael Diego-Fernández (coord.). Jurisdicciones, Soberanías, Administraciones. Configuración de los espacios políticos en la construcción de los Estados nacionales en Iberoamérica. Córdoba: Editorial de la UNC, 2018.</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Viviana Civitillohttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/14355Uma história global da globalização2023-08-25T14:05:14+00:00João Vitor Santos Oliveiraoliveirasantosvitorjoao@gmail.com<p>Resenha do livro: HAUSBERGER, Bernd. Historia mínima de la globalización temprana. México: El Colegio de México, 2018.</p>2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 João Vitor Santos Oliveirahttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15946Almanack2023-11-27T16:11:12+00:00Valentina Ayrolovayrolo@gmail.comFabricio Pradofabricioprado@gmail.com2023-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Fabricio Prado, Valentina Ayrolo