https://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/issue/feedAlmanack2023-04-25T20:47:44+00:00Thomáz Fortunatoalmanack@unifesp.brOpen Journal Systems<p><span style="font-weight: 400;">Publicada desde 2011, a Revista <strong><em>Almanack</em></strong> é um periódico acadêmico-científico quadrimestral sediado na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), destinado a um público de especialistas das áreas de humanidades, em particular da História. Está dedicada a publicar artigos originais vinculados às múltiplas problemáticas da História da formação dos Estados Nacionais entre os séculos XVIII e XIX e se interessa particularmente pelo processo brasileiro e latino-americano. Nossa missão é publicar artigos originais, fruto de pesquisas que promovam elevado conhecimento de nossa área disciplinar e contribuam para renovar a historiografia em nível internacional. Editada por especialistas, a Almanack é gerida por pesquisadores de distintas universidades brasileiras e estrangeiras e é apoiada pela Sociedade Brasileira de Estudos do Oitocentos</span><span style="font-weight: 400;">. Todos os números da Revista Almanack estão disponíveis na <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=2236-4633&lng=pt&nrm=iso" target="_blank" rel="noopener">página Scielo</a>. </span></p>https://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/12989Federales y blancos. Formaciones nacionales e identidades político-partidarias en la región rioplatense durante la revolución de López Jordán de 18702022-05-18T17:26:45+00:00Mariana Alicia Pérezmaperezyea@gmail.com<p>Este artículo indaga sobre las identidades político partidarias en la región rioplatense en la segunda mitad del siglo XIX, en la etapa de formación de los estados nacionales. Analiza la revolución de López Jordán en Entre Ríos y parte de la constatación de que los bandos enfrentados en ella tomaron los nombres de los partidos uruguayos "blanco" y "colorado", aunque en convivencia con otras oposiciones: "federal/ unitario" y "entrerriano/porteño". A pesar de que los vínculos entre las bandas del río Uruguay y de la imbricación del partido blanco con el partido federal eran de larga data, recién es 1870 cuando -a través de los nombres- esa identidad parece fundirse. Se argumenta que los acontecimientos políticos en Uruguay en la década de 1860 y su particular impacto en la política entrerriana, junto a la crisis del partido federal tras la derrota de Pavón, explican esta cronología. </p>2023-04-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Mariana Alicia Pérezhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/14023Raça e escravidão em memórias e romances2022-11-22T12:40:07+00:00Ronald Raminellirjraminelli@gmail.com<p>Este artigo analisa como a hierarquia racial, elaborada por filósofos e anatomistas, prestou-se não somente a defender a escravidão e a condução dos africanos à civilização, mas também a combater o tráfico de almas e incentivar a abolição do cativeiro. De facto, as teorias raciais reforçaram os argumentos escravistas e antiescravistas. O artigo examinou vários letrados brasileiros, mas particularmente os escritos do naturalista Frederico Burlamaque, do político Adolfo Bezerra de Menezes, dos romancistas Joaquim Manuel de Macedo e José de Alencar. Entre 1820 e 1870, eles recorreram à teoria do clima, à monogenia, poligenia, frenologia e fisiognomia para descrever os escravizados e seus descendentes. Assim, enumeravam os males da escravidão ou a contribuição incontornável dos escravizados para a construção do Brasil. Esses letrados defendiam pontos de vista opostos, mas, como parte da elite, não divergiam em relação à supremacia da raça branca.</p>2023-04-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Ronald Raminellihttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/13479A Nação e a Amazônia2022-03-30T20:37:05+00:00Roberg Januário dos Santosroberg.assu@hotmail.com<p>A partir do Segundo Reinado, a geografia do poder delineou-se para que as elites da Corte assumissem considerável peso político, acompanhadas, por sua vez, pelas elites políticas baianas e pernambucanas do Norte (agrário). Além da política, as questões econômicas brasileiras foram determinantes para a acentuação da diferenciação regional no país. Por exemplo, entre 1860 e 1870, notou-se uma curva ascendente da produção do café e um decréscimo do açúcar e do algodão. Logo, as elites do Sul passaram a ter maiores rendimentos e, consequentemente, maior peso político na cena nacional em detrimento das elites nortistas. O objetivo desse trabalho é analisar o lugar da Região Amazônica no contexto da acentuação das diferenças regionais do Brasil durante o Segundo Reinado, visando a conceder destaque aos aspectos políticos desse processo. Apoiado em documentações, como os Anais do Parlamento Brasileiro, periódicos e obras raras e de referência sobre a política nacional, este trabalho se justifica pela análise referente à posição ocupada pelo Pará e Amazonas na nação e a compreensão histórica acerca da formação de um regionalismo político amazônico no período. As conclusões apontam para que o discurso de região abandonada e desprivilegiada pelo Governo Central tenha ganhado maiores proporções no Norte amazônico no contexto em tela, sobretudo, como resultado da luta travada pelas suas elites políticas em busca de reconhecimento e atendimento aos pleitos da região.</p>2023-04-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Roberg Januário dos Santoshttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/12431O regimento de conservação das matas do Brasil de 17992021-08-22T17:39:04+00:00Ana Paula Limaanaplyma@gmail.com<p>O regimento de conservação das matas que foi instituído no Brasil em 1799 tinha como objetivo sistematizar os cortes das madeiras de construção. As regras estabelecidas foram efetivamente aplicadas nas capitanias da Bahia, de Pernambuco e da Paraíba. O trabalho que se apresenta é uma argumentação historiográfica que versa sobre as especificidades da aplicação do regimento de 1799 no Brasil, onde se abordam os conflitos locais ocasionados pelas limitações comerciais impostas e onde se analisa a atuação dos Juízes Conservadores das Matas nessa conjuntura política e económica. A problemática apresentada resultou de uma investigação aos fundos e coleções do Arquivo Histórico Ultramarino, nomeadamente do fundo documental Conselho Ultramarino-Brasil, seguida dos habituais métodos historiográficos de leituras, transcrições, análises e contextualização dos documentos.</p>2023-04-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Ana Paula Limahttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/14331“Negócios de Corte”2023-01-17T20:09:00+00:00Carlos Gabriel Guimarãescarlosgguimaraes@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo do texto consistiu em analisar a participação dos negociantes e traficantes de escravos do Rio de Janeiro nos “Donativos gratuitos, para as urgências do Estado desde 31 de março até 18 de abril de 1817”, e a relação de reciprocidade entre a Corte e a classe mercantil, particularmente envolvendo a defesa dos interesses dos traficantes de escravos com a Convenção de 1817, conhecida com a </span><span style="font-weight: 400;">Convenção Adicional ao Tratado de 22 de Janeiro de 1815, assinada entre o rei D. João VI do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves e </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_III_do_Reino_Unido"><span style="font-weight: 400;">Jorge III do Reino Unido</span></a><span style="font-weight: 400;"> da Grã Bretanha e Irlanda. Vitoriosos na sua ação, os negociantes de grosso-tratos e traficantes de escravos organizaram a Praça do Comércio do Rio de Janeiro, espaço de sociabilidade, de representação e de poder, em 1820, com o patrocínio da Corte e financiamento do Banco do Brasil, e tendo D. João VI como patrono.</span></p>2023-04-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Carlos Gabriel Guimarães Guimarãeshttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/13504Os projetos educacionais da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional2022-04-25T14:53:56+00:00David Francisco de Moura Penteadodavidmoura95@hotmail.com<p>A Escola Noturna de Instrução Primária de Adultos e Escola Industrial, estabelecidas pela Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1825 – 1904) em 1871 e 1872, respectivamente, foram os dois únicos projetos educacionais bem-sucedidos da longeva agremiação. Sediadas no município neutro do Rio de Janeiro, as escolas integravam um pequeno grupo de escolas noturnas beneficentes e privadas, ocasionalmente subsidiadas pelo Governo Imperial, voltadas à educação de jovens e adultos da Corte. Por meio da pesquisa em documentos institucionais, relatórios oficiais, periódicos do período e a historiografia das escolas noturnas, o presente artigo buscou analisar a trajetórias das duas escolas a partir através da composição dos seus corpos docentes e discentes, currículos e fundamentos. A partir dessa documentação, foram encontradas duas instituições robustas com mais com cerca de três décadas de funcionamento, pelas quais mais cinco mil alunos passaram pelos seus bancos.</p>2023-04-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 David Francisco de Moura Penteadohttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/15031A independência do Maranhão entre efemérides2023-04-25T20:47:44+00:00Marcelo Cheche Galvesmarcelochecheppg@gmail.com<p>O texto realiza um breve percurso historiográfico sobre o tema da Independência na província do Maranhão. Para tanto, demarca a década de 1860 como momento de formulação de uma narrativa fundadora da primeira matriz interpretativa sobre o tema; na sequência, explora as permanências que balizaram tal matriz entre duas efemérides da Independência do Brasil/Maranhão, situadas nos anos de 1922/1923 e 1972/1973; por fim, explora para as últimas duas décadas os elementos de renovação historiográfica da temática. Nesse percurso, estabelece aproximações com as premissas que balizaram (ou ainda balizam) os estudos sobre a Independência do Brasil, à procura de especificidades e similitudes da produção aqui explorada.</p>2023-04-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Marcelo Cheche Galves