A independência do Brasil nos livros didáticos de história (PNLD, 2020)
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-463334ea01322Palavras-chave:
Independência do Brasil, livro didático, história, PNLD, ensino de históriaResumo
A independência do Brasil se constituiu como marco na cultura histórica. A história ajudou a consolidar esse processo, integrando-o a uma educação cívica. Esse papel da disciplina é largamente exercido nos sistemas escolares através do livro didático. Como um produto cultural, o manual didático é pautado pelo seu momento de produção. O livro de história também materializa uma amostra de cultura histórica, na qual o passado é reelaborado e veiculado em constante diálogo com diferentes meios sociais. Esse artigo propõe investigar as formas de sistematizar, conceber e representar a independência do Brasil nas coleções didáticas aprovadas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2020. A partir de pesquisa bibliográfica e documental, constatamos como o livro didático se tornou “fonte de verdade”, além de ser mobilizado como espaço de legitimidade para grupos sociais. Porém, ainda é marcado por premissas das narrativas nacionais anteriores. A análise dos conteúdos referentes ao processo de emancipação do Brasil abarcou símbolos, metáforas e imagens presentes nos textos principais e secundários. Além de apontar indícios sobre o universo cultural ao qual pertencem, esses elementos acenam em direção a outros caminhos interpretativos, que indicam obstáculos, possibilidades e o papel do ensino de história na atual conjuntura.
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