"Por ser Pernambuco tão chegado"

anexação, governos e mercados ultramarinos na Capitania da Paraíba (1791-1799)

Autores

  • José Inaldo Chaves Júnior Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-463320140808

Palavras-chave:

Império português, capitanias do Norte, comércio ultramarino

Resumo

Em 1794, em um dos últimos episódios daquele século no que diz respeito
ao comércio intercolonial nas capitanias do Norte, uma ordem régia
autorizou os tráficos mercantis entre zonas produtoras da Capitania da
Paraíba e o porto do Recife, principal entreposto comercial da região.
A autorização régia foi emitida nos estertores do chamado período de
anexação (1756-99), quando a Paraíba estava subordinada ao governo de
Pernambuco, e contrariava os planos do então governador da Paraíba, o
capitão-mor Jerónimo de Mello e Castro, que desejava criar mecanismos
políticos e econômicos que permitissem recobrar a autonomia da Capitania.
Destarte, a relação entre o plano local, representado pelas interações entre
produtores e negociantes nas capitanias do Norte, e o plano imperial, que
expôs o interesse da Coroa portuguesa, em fim de século, em estimular o
comércio intercolonial, será o objeto precípuo desse artigo.

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Publicado

2022-01-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

"Por ser Pernambuco tão chegado": anexação, governos e mercados ultramarinos na Capitania da Paraíba (1791-1799). (2022). Almanack, 8. https://doi.org/10.1590/2236-463320140808