Da filoafia à amizade política

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DOI:

https://doi.org/10.34024/prometeica.2025.32.19681

Palavras-chave:

hypolepsis, philoautía, amizade política, psycomaquia

Resumo

O artigo que se segue defenderá uma tese que considero extremamente simples e até mesmo extremamente comprovada: se eu não for capaz de uma philoautía genuína, jamais poderei amar verdadeiramente qualquer outro ser humano; a amizade com outras pessoas se baseia em um amor próprio. Acredito que o desenvolvimento desse princípio, conforme proponho nestas páginas, terá algum mérito, pelo menos para pensar de forma renovada sobre uma questão tão antiga quanto a própria filosofia.

Problematizando uma tese aristotélica, enfatizo que, pelo menos na cultura atual, o amor e a amizade consigo mesmo não é algo que possa ser considerado espontâneo, mas sim um ponto de chegada, um horizonte a ser alcançado, assim como o é a própria virtude. Passamos a cuidar de nós mesmos a partir de uma primeira experiência de amor, uma realidade que nem sempre é dada em termos afetivos, mas que pode ser descoberta como uma certeza metafísica e religiosa.

Uma vez assumida e curada, a philoautía pode ser empregada na amizade política, especialmente na família e nas comunidades intermediárias. Na prática, porém, vamos ao encontro dos outros amando pouco e mal, o que inevitavelmente produz conflitos, feridas e o aprendizado que é próprio do amor. Mas quando há uma predisposição ao diálogo e à boa vontade, tudo leva a um ganho, à experiência, muitas vezes dolorosa e magnífica, de aprender a viver.

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Biografia do Autor

  • J. Maximiliano Loria, Universidad Católica San Pablo Arequipa
    Soy Prof. en Filosofía por la Universidad Nacional de Mar del Plata (Argentina) y Dr. en Filosofía por la Universidad Nacional de Lanús (Argentina). Actualmente me desempeño como Encargado del Foco de Posgrado y docente de Ética en el Departamento de Humanidades de la UCSP.    Mi especialidad es el estudio de la relación entre Ética y Metafísica en la tradición de pensamiento aristotélica y tomista que encuentra en Alasdair MacIntyre a uno de sus más destacados representantes contemporáneos.  Soy miembro fundador de la Comunidad Iberoamericana de estudios macintyreanos. Coeditor, junto al Dr. Javier de la Torre, del libro: Alasdair MacIntyre: Relecturas iberoamericanas. Recepción y proyecciones (Dykinson 2020), autor del libro: Alasdair MacIntyre y la actuación racional en la tradición neoaristotélica (Dykinson 2021) y coeditor del libro: Cuarenta años de After Virtue de Alasdair MacIntyre. Relecturas Iberoamericanas (Dykinson 2022).

Referências

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Publicado

2025-03-01

Edição

Seção

Artigos - Dossiê 1

Como Citar

Loria, J. M. (2025). Da filoafia à amizade política. Prometeica - Revista De Filosofia E Ciências, 32, e19681 (1-12). https://doi.org/10.34024/prometeica.2025.32.19681
Recebido 2024-11-04
Aprovado 2025-01-07
Publicado 2025-03-01