Para uma epistemologia crítica da matemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/prometeica.2023.27.15414

Palavras-chave:

educação matemática, filosofia da matemática, teoria crítica, epistemologia

Resumo

Este ensaio aborda uma epistemologia crítica da matemática como uma investigação das limitações epistêmicas do pensamento matemático. Depois de defender a relevância de uma epistemologia crítica da matemática, discuto os pressupostos subjacentes à aritmética padrão e os pressupostos subjacentes à lógica padrão como exemplos de tais limitações epistêmicas do pensamento matemático. Analisando o trabalho de estudiosos da educação matemática interessados em filosofia, como Alan Bishop e Ole Skovsmose, discuto algumas das primeiras ideias de uma epistemologia crítica da matemática. Concluo que essas ideias podem ser apenas o começo, que ainda estamos longe de uma compreensão adequada das limitações epistêmicas da matemática e que são necessárias mais pesquisas.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

  • David Kollosche, University of Klagenfurt

    University of Klagenfurt, Austria

    Department for Didactics of Mathematics

    Head of Department, Ordinary Professor

Referências

Belenky, M. F., Clinchy, B. M., Goldberger, N. R., & Tarule, M. J. (1986). Women’s ways of knowing: The development of self, voice, and mind. Basic Books.

Bishop, A. J. (1988). Mathematical enculturation: A cultural perspective on mathematics education. Kluwer.

Bishop, A. J., Tan, H., & Barkatsas, A. N. (Eds.). (2015). Diversity in mathematics education: Towards inclusive practices. Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-05978-5

Burton, L. (1995). Moving towards a feminist epistemology of mathematics. In P. Rogers & G. Kaiser (Eds.), Equity in mathematics education: Influences of feminism and culture (pp. 211–227). Falmer.

Cartwright, N. (1983). How the laws of physics lie. Clarendon.

Chapman, O. (1993). Women’s voice and the learning of mathematics. Journal of Gender Studies, 2(2), 206–222. https://doi.org/10.1080/09589236.1993.9960539

Deleuze, G. (1994). Difference and repetition. Columbia University Press. (Original work published 1968)

Dörfler, W. (2003). Mathematics and mathematics education: Content and people, relation and difference. Educational Studies in Mathematics, 54(2), 147–170. https://doi.org/10.1023/B:EDUC.0000006118.25919.07

Galilei, G. (1610). Sidereus Nincius [Message from the stars]. Baglioni.

Gutiérrez, R. (2012). Embracing Nepantla: Rethinking ‘knowledge’ and its use in mathematics teaching. Journal for Research in Mathematics Education, 1(1), 29–56. https://doi.org/10.4471/redimat.2012.02

Hacking, I. (2014). Why is there philosophy of mathematics at all? Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9781107279346

Hersh, R. (1979). Some proposals for reviving the philosophy of mathematics. Advances in mathematics, 31, 31–50. https://doi.org/10.1016/0001-8708(79)90018-5

Horkheimer, M., & Adorno, T. W. (1997). Dialectic of enlightenment. Verso. (Original work published 1944)

Husserl, E. (2003). Philosophy of arithmetic: Psychological and logical investigations. Kluwer. (Original work published 1891)

Klein, P. D. (2005). Epistemology. In E. Craig (Ed.), The shorter Routledge encyclopedia of philosophy (pp. 224–227). Routledge.

Kollosche, D. (in press). 2+2=4? Mathematics lost between the pitfalls of essentialism and alternative truths. In Proceedings of the Twelfth Congress of the European Society for Research in Mathematics Education.

Kollosche, D. (2013). Logic, society and school mathematics. In B. Ubuz, Ç. Haser, & M. A. Mariotti (Eds.), Proceedings of the Eighth Congress of the European Society for Research in Mathematics Education (pp. 1754–1763). Middle East Technical University.

Kollosche, D. (2018). The true purpose of mathematics education: A provocation. The Mathematics Enthusiast, 15(1-2), 303–319. https://doi.org/10.54870/1551-3440.1428

Kollosche, D. (2019). Reasons for auto-exclusion: Why students reject mathematics. In D. Kollosche, R. Marcone, M. Knigge, M. G. Penteado, & O. Skovsmose (Eds.), Inclusive mathematics education: State-of-the-art research from Brazil and Germany (449-465). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-030-11518-0_26

Kollosche, D. (2021). Styles of reasoning for mathematics education. Educational Studies in Mathematics, 107, 471–486. https://doi.org/10.1007/s10649-021-10046-z

Lindley, D. (2020). The dream universe: How fundamental physics lost its way. Doubleday.

Maddy, P. (2008). How applied mathematics became pure. The Review of Symbolic Logic, 1(1), 16–41. https://doi.org/10.1017/S1755020308080027

Mendick, H. (2006). Masculinities in mathematics. Open University.

O’Neil, C. (2016). Weapons of math destruction: How big data increases inequality and threatens democracy. Broadway Books.

Porter, T. M. (1996). Trust in numbers: The pursuit of objectivity in science and public life. Princeton University Press.

Schneider, M. (2020). Epistemological obstacles in mathematics education. In S. Lerman (Ed.), Encyclopedia of mathematics education (pp. 276–279). Springer.

Skovsmose, O. (1985). Mathematical education versus Critical Education. Educational Studies in Mathematics, 16, 337–354.

Skovsmose, O. (1994). Towards a philosophy of critical mathematics education. Kluwer. https://doi.org/10.1007/978-94-017-3556-8

Skovsmose, O. (2005). Travelling through education: Uncertainty, mathematics, responsibility. Sense. https://doi.org/10.1163/9789087903626

Skovsmose, O. (2009). In doubt – about language, mathematics, knowledge and life-worlds. Sense. https://doi.org/10.1163/9789460910289

Skovsmose, O. (2021). Mathematics and crises. Educational Studies in Mathematics, 108(1-2), 369–383. https://doi.org/10.1007/s10649-021-10037-0

Wittgenstein, L. (1978). Remarks on the foundations of mathematics. Blackwell. (Original work published 1956)

Downloads

Publicado

2023-07-26

Edição

n. 27 (2023): Prometeica - nº 27 (07/2023 - 10/2023)

Seção

Artigos - Dossiê 1

Licença

Copyright (c) 2023 David Kollosche

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Direitos Autorais: Prometeica permite que o (s) autor (es) mantenha seus direitos autorais sem restrições. Prometeica permite que o (s) autor (es) conservem seus direitos de publicação sem restrições. Os autores devem garantir que o artigo é um trabalho original sem fabricação, fraude ou plágio; não infringe nenhum direito autoral ou direito de propriedade de terceiros. Os autores também devem garantir que cada um atendeu aos requisitos de autoria conforme recomendação do ICMJE e entendem que, se o artigo ou parte dele for falho ou fraudulento, cada autor compartilha a responsabilidade.

Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0)

Prometeica - Revista de Filosofía e Ciências é regida pela licença CC-By-NC

Você tem o direito de:

  • Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material

 

O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.

 

De acordo com os termos seguintes:

  • Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.

  • Não Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.

 

Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.

 

Manutenção de direitos

Prometeica permite que o (s) autor (es) mantenha seus direitos autorais sem restrições.

Prometeica permite que o (s) autor (es) conservem seus direitos de publicação sem restrições.

 

Como Citar

Kollosche, D. (2023). Para uma epistemologia crítica da matemática. Prometeica - Revista De Filosofia E Ciências, 27, 825-833. https://doi.org/10.34024/prometeica.2023.27.15414