The challenges of deinstitutionalization in mental health in the context of brazilian public policies

An integrative review

Authors

DOI:

https://doi.org/10.34024/prometeica.2024.30.18869

Keywords:

mental health, health policy, deinstitutionalization

Abstract

The aim of this study was to analyze the challenges of deinstitutionalization in mental health within the context of brazilian public policies through an integrative review of the literature from 2018 to 2022 using databases such as SciELO, BIREME, EBSCO, and MEDLINE with the following keywords: public policies, mental health, deinstitutionalization, CAPS, and RAPS. The inclusion criteria encompassed articles addressing deinstitutionalization mechanisms proposed in brazilian public policy, while excluding review studies, theses, and editorials. Out of 69 materials found, 14 were included after applying inclusion and exclusion criteria. From the analysis of these materials, three thematic categories emerged: user perceptions, professional practices, and public policies. In user perceptions, the studies revealed progress in terms of personalizing the patient's environment, meeting their need for belonging. In professional practices, the importance of interdisciplinary work and behaviors that either promote patient autonomy, contributing to effective social reintegration, or focus on professional convenience rather than the psychosocial development of patients was highlighted. Lastly, in public policies, mechanisms of deinstitutionalization such as the "return home program," therapeutic residency services, and the psychosocial care center stood out. In conclusion, the challenge of deinstitutionalization is related to the fragmentation between theoretical frameworks and professional practices. While public policies provide theoretical foundations, their operationalization lacks the effective implementation of substitute hospital services and equipment. Furthermore, professional training necessitates reflection on the know-how in mental health to ensure that practices are committed to social reintegration, user empowerment, and emancipation.

Metrics

Metrics Loading ...

References

Almeida, J. M. C. (2019). Política de saúde mental no Brasil: o que está em jogo nas mudanças em curso. Cadernos de Saúde Pública, 35, (11), pp. 1- 6. Recuperado de https://www.scielosp.org/article/csp/2019.v35n11/e00129519/#

Amarante, P. (2011). Saúde mental e atenção psicossocial. 3. ed. Rio de Janeiro:Editora Fiocruz. Arbex, D. (2013). Holocausto brasileiro. 1. ed. São Paulo: Geração Editorial.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Bessoni, E., Capistrano, A., Silva, G., Koosah, J., Cruz, K., & Lucena, M. (2019). Narrativas e sentidos do programa de volta para casa: voltamos, e daí? Saúde e Sociedade, 28, (3), pp. 40-53. Recuperado de https://www.scielo.br/j/sausoc/a/vdkRVSz8kXHr76DR5SKzndG/

Bongiovanni, J., & Silva, R. A. N. (2019). Desafios da desinstitucionalização no contexto dos serviços substitutivos de saúde mental. Psicologia & Sociedade, 31, p. 1-14. Recuperado de Recuperado de https://www.scielo.br/j/psoc/a/YFnTTYRn8FbH9s5JWmYfx9B/?lang=pt.

Borges, C. F., & Baptista, T. W. F. (2008). O modelo assistencial em saúde mental no Brasil: a trajetória da construção política de 1990 a 2004. Caderno Saúde Pública, 24, (2), pp. 456-468. Recuperado de https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/csp/v24n2/ 24.pdf.

Carvalho, L. G. P., Moreira, M. D. S., Rézio, L. A.; & Teixeira, N. Z. F. (2012). A construção de um Projeto TerapêuticoSingular com usuário e família: potencialidades e limitações. O Mundo da Saúde, 36, (3), pp. 521-525. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/mundo_saude/construcao_projeto_terapeutic o_singular_usuario.pdf.

Conselho Federal de Psicologia (2022). Referências técnicas para atuação de psicólogas (os) no CAPS — Centro de Atenção Psicossocial / Conselho Federal de Psicologia, Conselhos Regionais de Psicologia, Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas – ed. rev. — Brasília: CFP. Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2022/07/crepop_CAPS_web.pdf

Figueirêdo, M. L. R., Delevati, D. M., & Tavares, M. G. (2014). Entre loucos e manicômios: história da loucura e a reforma psiquiátrica no Brasil. Ciências humanas e sociais, 2, (2), pp. 121-136. Recuperado de https://1library.org/document/y4ekpo9q-entre-loucos-manicomios- historia- loucura-reforma-psiquiatrica-brasil.html.

Frazatto, C. F., & Fernandes, J. C. (2021). Práticas do CAPS I e o desafio da desinstitucionalização. Psicologia Revista, 30, (1), pp. 54–75. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/44070.

Galvão, M.C.R., & Ricarte, I. L. M. (2019). Revisão sistemática da literatura: conceituação, produção e publicação. Logeion: Filosofia da Informação, 6, (1), pp. 57–73. Recuperado de https://revista.ibict.br/fiinf/article/view/4835. Acesso em: 9 mar. 2023.

Gil, A. C. (2021). Como elaborar projetos de pesquisa. 7. ed. Rio de Janeiro: Atlas.

Guerreiro, A. V. P., Bessoni, E. A., Cardoso, A. J. C., Vaz, B. C., Braga-Campos, F. C., & Badaró,

M. I. M. (2019). O programa de volta para casa na vida cotidiana de seus beneficiários. Saúde e Sociedade, 28, (3), pp. 11–20. Recuperado de https://www.scielo.br/j/sausoc/a/Cv5npndWw4qTTkBgZZxMCrP/

Honorato, G. L. T. (2022). Avante luta antimanicomial, ocupemos os planos diretores das cidades. Ciência & Saúde Coletiva, 27, (1), pp. 27-38. Recuperado de https://www.scielosp.org/article/csc/2022.v27n1/27-38/.

Instrutivo Técnico da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) no Sistema Único de Saúde (SUS). (2022). Ministério da Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/instrutivo_tecnico_raps_sus.pdf

Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001. (2001, 6 de abril). Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.

Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003. (2003, 31 de julho). Institui o auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações. Diário Oficial da União. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.708.htm

Leitão, A. S., Brunetta, C., & Leitão-Filho, F. S. S. (2018). Vidas esquecidas: reforma psiquiátrica, dignidade e desinstitucionalização. Revista Jurídica, 4, (53), pp. 255-274. Recuperado de http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/3218.

Lobosque, A. M. (2018). Foucault e a luta antimanicomial brasileira: uma intensa presença. Psicol. rev., 24, (1), pp. 324-336. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677- 11682018000100023&lng=pt&nrm=iso.

Massa, P. A., Bessoni, E.A., & Moreira, M. I. B. (2022). Entre o passado e o futuro: o que o presente dos beneficiários do programa de volta para casa ensina sobre o programa. Ciência & Saúde Coletiva, 27 (1), pp. 79-88. Recuperado de https://www.scielo.br/j/csc/a/JXmZWdqy9pgXh4y3PrY9jqx/?lang=pt.

Massa, P. A., & Moreira, M. I. B. (2019). Vivências de cuidado em saúde de moradores de Serviços Residenciais Terapêuticos. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 23, p.1-14, Recuperado de https://www.scielo.br/j/icse/a/7sjKsVhV7m7Y6d9ShQYgyXt/abstract/?lang=pt.

Medeiros, V., & Moreira, M. (2022). Os sentidos dos cuidados em saúde mental apartir de encontros e relatos de usuários de um CAPS. Saúde e Sociedade, 31, (1), pp. 1-11. Recuperado de https://www.scielo.br/j/sausoc/a/5BMT4hFzLY7kDBJxZc8Q8pR/abstract/?lang=pt.

Morais, A.P.P., Guimarães, J. M. X., Alves, L. V. C., & Monteiro, A. R. M. (2021). Produção do cuidado na atenção psicossocial: visita domiciliar como tecnologia de intervenção no território. Ciência & Saúde Coletiva, 26, (3), pp. 1163-1172. Recuperado de https://www.scielo.br/j/csc/a/fmDShbCpwL4JRqX7PZyQgkd/?lang=en.

Onocko-Campos, R. T. (2019). Saúde mental no Brasil: avanços, retrocessos e desafios. Cadernos de Saúde Pública, 35, (11), pp. 1 - 5. Recuperado de https://www.scielosp.org/pdf/csp/2019.v35n11/e00156119/en

Política Nacional de Humanização - PNH. (2013). Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf

Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento? (2018). Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_educacao_permanente_saude_fortaleci mento.pdf

Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. (2011, 23 de dezembro). Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html

Sampaio, M. L., & Bispo-Júnior, J. P. (2021a). Dimensão epistêmica da reforma psiquiátrica brasileira: significados de gestores, profissionais e usuários. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 25, pp. 1–19. Recuperado de https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=foh&AN=155452 992&lang=pt-br&site=ehost-live.

Sampaio, M.L., & Bispo-Júnior, J.P. (2021b). Entre o enclausuramento e a desinstitucionalização: a trajetória da saúde mental no Brasil. Trabalho, Educação e Saúde, 19, pp. 1-19. Recuperado de https://www.scielo.br/j/tes/a/9ZyYcsQnkDzhZdTdHRtQttP/?lang=pt#.

Serapioni, M. (2019). Franco Basaglia: biografia de um revolucionário. História, Ciências, Saúde, 26, (4), pp. 1169-1187. Recuperado de https://www.scielo.br/j/hcsm/a/xyFt7t59w8czHWXY3TSgLVC/?format=pdf&lang=pt .

Silva, G.A., Cardoso, A. J. C, Bessoni, E., Peixoto, A. C., Rudá, A., Silva & Branco, S. M. J. (2022) Modos de autonomia em serviços residenciais terapêuticos e sua relação com estratégias de desinstitucionalização. Ciência & Saúde Coletiva, 27, (1), pp.101-110. Recuperado de https://www.scielosp.org/article/csc/2022.v27n1/101-110/#.

Silva, L. R., Espírito-Santo, T. B., & Seixas, C. T. (2022). Desinstitucionalização como conceito em disputa: compreensão dos profissionais de um Centro de Atenção Psicossocial. Revista Enfermagem UERJ, 30, pp. 1-5. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1418613.

Silva, N. (2022). Tecer ninhos, ousar voos: a produção de multiplicidades nos territórios de usuários de um centro de atenção psicossocial. Ciência & Saúde Coletiva, 27, (1), pp. 57–67. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-35043921.

Silva, L. M., Olschowsky, A., Silva, A. B., Pavani, F. M. & Wetzel, C. J. (2019). Ações de intersetorialidade em saúde mental: uma revisão integrativa. J. Res. Fundam. Care., 11, (3), pp. 763- 777. Recuperado de http://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/download/6824/pdf_1/41657

Souza, M. T., Dias, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer? Einstein, 8, (1), pp. 102-106. Recuperado de https://www.scielo.br/j/eins/a/ZQTBkVJZqcWrTT34cXLjtBx/?format=pdf&lang=pt.

Romagnoli, R. C., Amorim, A. K. M. A., Severo, A. K. S., & Nobre, M. T. (2017) Intersetorialidade em saúde mental: tensões e desafios em cidades do Sudeste e Nordeste brasileiro. Revista Subjetividades, 17, (3), pp. 157-168. Recuperado de /https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/54603/1/IntersetorialidadeSaudeMental_Severo_2017. pdf.

Published

2024-07-08

How to Cite

Espadari , I. S., Ferreira Martins, L., de Oliveira Ribeiro , L. I., & Ackel Rodrigues , A. (2024). The challenges of deinstitutionalization in mental health in the context of brazilian public policies: An integrative review. Prometeica - Journal of Philosophy and Science, 30, 342-355. https://doi.org/10.34024/prometeica.2024.30.18869