Manifestaciones de la ideología de la certeza en los libros de texto de matemáticas

Direcciones en el campo de la geometría

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34024/prometeica.2023.27.15287

Palabras clave:

educación matemática crítica, libro de texto, geometría

Resumen

Este texto contiene un extracto de la investigación de maestría del primer autor, bajo la dirección del segundo. En él, pretendemos presentar y analizar las formas en que la ideología de la certeza se manifiesta en los libros de texto brasileños de Matemática, en particular, en los capítulos de Geometría. A pesar de ser una discusión antigua en el campo de la Educación Matemática, la ideología de la certeza se caracteriza principalmente por la comprensión del discurso matemático como puro, generalizador y rico en aplicaciones, lo que vemos como una discusión aún vigente. Optamos por analizar la Geometría presente en los libros de texto porque es un tema de interés para nuestro grupo de investigación, y también porque en la revisión bibliográfica utilizada en la investigación de maestría no se encontró ninguna investigación similar a esta. A partir de un análisis documental, investigamos los capítulos de Geometría de dos colecciones de libros didácticos destinados a la Enseñanza Media Brasileña, tratando de estudiar todo su contenido. En estos libros hay tanto contenidos destinados a los estudiantes, con conceptos, ejemplos, ejercicios, entre otros, como guías didácticas para profesores, que abarcan aspectos de uso del material, textos informativos, respuestas a ejercicios, etc. Al interpretar los datos, identificamos que la ideología de la certeza se manifiesta en los capítulos escogidos a través de la estructura elaborada por sus autores, en la que, a partir de la exposición de un concepto geométrico, se insertan ejemplos de aplicación, seguidos de ejercicios. Este patrón de 'concepto, ejemplo y ejercicio', desde nuestro punto de vista, encuentra apoyo en la construcción misma del conocimiento geométrico. También identificamos que a partir de las contradicciones entre lo que se espera del alumno y lo que se le presenta al docente, se refuerza aún más el desarrollo del discurso dado por la ideología de la certeza. Entendemos que cuestionar y debilitar la ideología de la certeza se convierte en un desafío que no se limita a lo expuesto por los libros de texto, sino que debe formar parte de la agenda política, social y cultural de la Educación Matemática. Así, las críticas y reflexiones sobre los saberes matemáticos discutidos en el aula necesitan considerar de qué manera se manifiesta la ideología de la certeza y de qué manera puede ser enfrentada.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Douglas Ribeiro Guimarães, Universidade Estadual Paulista

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista (UNESP/Rio Claro) e professor de Ensino Médio e Técnico da Etec Prof. Armando Bayeux da Silva (Rio Claro-SP). Licenciado em Matemática (2019) e Mestre em Educação Matemática (2022) pela UNESP/Rio Claro. Desenvolve pesquisas com os seguintes temas: Educação Matemática Crítica, Livros Didáticos de Matemática, Ensino de Geometria e GeoGebra.

Citas

Balestri, R. (2016a). Matemática: interação e tecnologia, volume 1. (2ª ed.). São Paulo: Leya.

Balestri, R. (2016b). Matemática: interação e tecnologia, volume 2. (2ª ed.). São Paulo: Leya.

Balestri, R. (2016c). Matemática: interação e tecnologia, volume 3. (2ª ed.). São Paulo: Leya.

Borba, M. C. (1992). Teaching mathematics: challenging the sacred cow of mathematical certainty. The Clearing House, 65(6), 332-333.

Borba, M. C., & Skovsmose, O. (2001). A ideologia da certeza em educação matemática. In O. Skovsmose, Educação matemática crítica: a questão da democracia. (pp. 127-148; A. Lins, & J. L. Araújo, Trad.). Campinas, SP: Papirus.

Brasil. (2000). Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio – Parte I – Bases legais. Brasília: Ministério da Educação.

Brasil. (2015). Edital de convocação 04/2015 – CGPLI: edital de convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas para o Programa Nacional do Livro Didático PNLD 2018. Brasília: Ministério da Educação.

Carreta, C. L. A. (2017). O programa nacional do livro didático. Do conceito de função à função logarítmica: um olhar sociocrítico. (Dissertação de Mestrado). Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP, Brasil.

Cellard, A. (2012). A análise documental. In J. Poupart, J. P. Deslauries, L. H. Groulx, A. Laperrière, R. Mayer, & A. P. Pires. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. (3ª ed.). (pp. 295-316; A. C. A. Nasser, Trad.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. (3ª ed.). Porto Alegre: Artmed.

Gonçalves, F. R. (2022). Um estudo sobre a presença e a influência das crenças de professores de matemática ao utilizar o livro didático. (Dissertação de Mestrado). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, Brasil.

Gravina, M. A. (2001). Os ambientes de geometria dinâmica e o pensamento hipotético-dedutivo. (Tese de Doutorado). Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Guimarães, D. R. (2022). Educação matemática crítica permeando capítulos de geometria em livros didáticos: entre direcionamentos, contextos e enunciados. (Dissertação de Mestrado). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, Brasil.

Iezzi, G., Dolce, E., Degenszajn, D., Périgo, R., & Almeida, N. (2016a). Matemática: ciência e aplicações, volume 1: ensino médio. (9ª ed.). São Paulo: Saraiva.

Iezzi, G., Dolce, E., Degenszajn, D., Périgo, R., & Almeida, N. (2016b). Matemática: ciência e aplicações, volume 2: ensino médio. (9ª ed.). São Paulo: Saraiva.

Iezzi, G., Dolce, E., Degenszajn, D., Périgo, R., & Almeida, N. (2016c). Matemática: ciência e aplicações, volume 3: ensino médio. (9ª ed.). São Paulo: Saraiva.

Lajolo, M. (1996). Livro didático: um (quase) manual de usuário. Em aberto, 16(69), 3-9.

Litoldo, B. F., & Amaral-Schio, R. B. (2021). Mathematics textbooks as subject of study: producing knowledge on the presence of geometry. The Mathematics Enthusiast, 18(3), 502-534.

Litoldo, B. F., & Guimarães, D. R. (no prelo). Possible dialogues between power, mathematics and cryptography: a critical reflection on their interrelationships. 12th International Conference of Mathematics Education and Society.

Mazzi, L. C. (2018). As demonstrações matemáticas presentificadas nos livros didáticos do ensino médio: um foco nos capítulos de geometria. (Tese de Doutorado). Instituto de Física “Gleb Wataghin”, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

Nogueira, P. O. (2018). O papel do editor no processo de edição do manual do professor. (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Skovsmose, O. (2000). Cenários para investigação. Bolema, 13(14), 66-91.

Skovsmose, O. (2007). Educação crítica: incerteza, matemática, responsabilidade. (M. A. V. Bicudo, Trad.). São Paulo: Cortez.

Skovsmose, O. (2008). Desafios da reflexão em educação matemática crítica. (O. A. Figueiredo, & J. C. Barbosa, Trad.). Campinas, SP: Papirus.

Skovsmose, O. (2021). Esboçando uma filosofia da educação matemática crítica. In G. H. G. Silva, I. M. S. Lima, & F. A. G. Rodríguez (Orgs.), Educação matemática crítica e a (in)justiça social: práticas pedagógicas e formação de professores. (pp. 33-62). Campinas: Mercado de Letras.

Descargas

Publicado

2023-07-27

Cómo citar

Guimarães, D. R., Amaral, R. B., & Litoldo, B. F. (2023). Manifestaciones de la ideología de la certeza en los libros de texto de matemáticas: Direcciones en el campo de la geometría. Prometeica - Revista De Filosofía Y Ciencias, (27), 220–230. https://doi.org/10.34024/prometeica.2023.27.15287
Recebió: 2023-07-02
Publicado: 2023-07-27