Proposal for the implementation of an interpretive trail in Maurício de Oliveira Municipal Park (Mossoró-RN, Brazil)

Authors

  • Hudson Toscano Lopes Barroso da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Mossoró, RN, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7733-0137
  • Julimar Pereira de França Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Mossoró, RN, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.34024/rbecotur.2025.v18.19650

Keywords:

Environmental Interpretation, Environmental Education, Interpretive Ecological Trail, Non-formal Spaces

Abstract

The rapid population growth and expansion of cities generate a demand for green areas that promote quality of life and environmental conservation. These zones, including parks and squares, act as pollution filters and social spaces. Interpretive trails emerge as educational tools that stimulate awareness of the importance of environmental preservation and interaction with ecosystems, such as the Caatinga. This study aims to propose the implementation of an interpretive trail in the Municipal Park Maurício de Oliveira in Mossoró-RN (Brazil) as a didactic resource for Environmental Education. Data collection followed the method of Indicators of Attractiveness of Interpretive Points (IAPI), which involved five stages: identifying potential points in the park, selecting attractiveness indicators, developing a field form, using the form to evaluate resources, and selecting the most attractive points for the interpretive route. The route was developed to guide visitors, highlighting the importance of conservation and interaction with the local ecosystem. Eleven points of interest were identified along the trail, which were evaluated based on their attractiveness and environmental characteristics. The trail, which is 2.5 km long and takes approximately 30 minutes to walk, is classified as easy, allowing accessibility to different audiences. An interpretive route was developed, highlighting relevant themes such as biodiversity conservation and the sustainable use of natural resources. The activity can be conducted with or without the presence of a guide, who facilitates interaction and discussion about the topics addressed. With the proposal of this interpretive trail, it is expected to raise visitors' awareness of contemporary environmental challenges, providing a practical experience that highlights the interrelations between society and the environment. Thus, the trail aims to foster critical and informed reflection, promoting a more responsible awareness of sustainability.

Author Biography

  • Hudson Toscano Lopes Barroso da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Mossoró, RN, Brasil

    Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, RN, Brasil.

References

ALMEIDA, C.M.V.B.; et al. Exploring the potential of urban park size for the provision of ecosystem services to urban centres: A case study in São Paulo, Brazil. Building and Environment, v. 144, p. 450-458, 2018.

ALMEIDA-FILHO, M.A.; et al. Potencial de trilhas como prática de Educação Ambiental em Unidade de Conservação dentro de um campus universitário no município de Fortaleza-CE. Scientia Plena, v. 16, n. 9, 2020.

ANDRADE, W. J. Implantação e manejo de trilhas. In: MITRAUD, S. (Org). Manual de ecoturismo de base comunitária: ferramentas para um planejamento responsável. Brasília: WWF Brasil, 2003.

ANKRE, R.; WALL-REINIUS, S. Nature for everyone? Planning perspectives on accessibility, disability and participation in the Swedish outdoors. Planning Practice & Research, v. 39, n. 5, p. 793-812, 2024.

BALLANTYNE, R.; PACKER, J. Promoting environmentally sustainable attitudes and behavior through free-choice learning experiences: what is the state of the game? Environmental Education Research, v. 11, n. 3, p. 281-295, 2005.

BECK, L.; CABLE, T. The Gifts of Interpretation: Fifteen Guiding Principles for Interpreting Nature and Culture. Urbana: Sagamore Publishing, 2011.

BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 18 jul. 2000.

CABRAL, L.M.; BALOCHINI, V.C. Aplicação de uma trilha interpretativa como ferramenta de educação ambiental. Revista de Ciência e Extensão, v. 17, p. 415-421, 2021.

DI FIDIO, M. Architettura del paesaggio. 3. ed. Milano: Pirola Editores, 1990.

FALK, J.H.; et al. Enhancing visitor interaction and learning with mobile technologies. Curator: The Museum Journal, v. 51, n. 4, p. 487-496, 2008.

FERRARESE, M.D.; et al. Trilha interpretativa como instrumento de comunicação ambiental: uma experiência no Parque Natural Municipal dos Morros, Santa Maria (RS). Revista Brasileira de Ecoturismo, v. 12, n. 2, p. 295-311, 2019.

FONSECA, M.A. Fragmentação, Conservação e Restauração da Caatinga. Tese. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Centro de Biociências – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal-RN, 2017. p. 104.

GOLDMAN, D.; et al. Education for Environmental Citizenship and Responsible Environmental Behaviour. In: HADJICHAMBIS, A.C.; et al. Conceptualizing Environmental Citizenship for 21st Century Education. Environmental Discourses in Science Education, vol. 4. Cham: Springer, 2020.

GUZZO, P. Estudos dos espaços livres de uso público e da cobertura vegetal em área urbana da cidade de Ribeirão Preto, SP. 1999. 106 f. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 1999.

HAM, S. Interpretation: Making a Difference on Purpose. Golden: Fulcrum Publishing, 2009.

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MEIO AMBIENTE DO RIO GRANDE DO NORTE – IDEMA. Perfil do Seu Município: Mossoró. vol.10 p.1-22, 2008.

JUMA, L.O.; KHADEMI-VIDRA, A. Nature interpretation as an environmental educational approach in visitor management; the application dilemma for different target groups at Masai Mara National Reserve, Kenya. Sustainability, v. 14, n. 5, p. 2935, 2022.

KIVIRANTA, L.; et al. Outdoor learning in early childhood education: exploring benefits and challenges. Educational Research, v. 66, n. 1, p. 102-119, 2024.

LIMA, R.A.; BRAGA, A.G.S. A relação da educação ambiental com as aulas de campo e o conteúdo de biologia no ensino médio. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v. 18, n. 4, p. 1345-1350, 2014.

LLARDENT, L.R.A. Zonas verdes y espacios libres en la ciudad. Madrid: Closas Orcoyen, 1982.

MAGRO, T.C.; FREIXÊDAS, V.M. Trilhas: como Facilitar a Seleção de Pontos Interpretativos. Circular Técnica IPEF, n. 186, 1998.

MARKOVIĆ, E.; et al. Educational and psychological aspects of developing ecological identity. Science International Journal, v. 3, n. 2, p. 97-100, 2024.

MARTNS, S.M.G. As trilhas ecológicas como ferramenta para vivencias ambientais na serra de Tepequém/RR: percepções de frequentadores, moradores e educadores. 2014. 140 f. Dissertação (mestrado em Ensino de Ciências Exatas) - Instituto Federal de Roraima - IFRR, 2014, Boa Vista, RR.

MAZZARINO, J.M.; ROSA, D.C. Práticas pedagógicas em Educação Ambiental: o necessário caminho da auto-formação. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, v. 18, n. 2, p. 121–144, 2014.

MICCOLIS, A.; et al. Restauração Ecológica com Sistemas Agroflorestais: como conciliar conservação com produção. Opções para Cerrado e Caatinga. Brasília: Instituto Sociedade, População e Natureza – ISPN/Centro Internacional de Pesquisa Agorflorestal – ICRAF, 2016.

MOSSORÓ. Lei Municipal nº 3.372 de 29 de janeiro de 2016. Dispõe sobre doação de terreno localizado no perímetro urbano do Município de Mossoró/RN e dá outras providências. Disponível em: http://jom.prefeiturademossoro.com.br/wp-content/uploads/2019/09/jom341.pdf. Acesso em: 10 de junho de 2022.

PADUA, S.M. Cerrado Casa Nossa: um projeto de educação ambiental do jardim botânico de Brasília. Brasília. UNICEF. 35pp. 1997.

POSSAS, I.M. Programa GUNMA: Integrando Parque Ecológico e Comunidade no município de Santa Bárbara do Pará. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Pará. 73pp. 1999.

RICHARDSON, R.J. (org.). Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed., São Paulo: Atlas, 2012.

RICKINSON, M.; et al. A review of research on outdoor learning. National Foundation for Educational Research e King's College London, march, 2004.

SANTOS, M.C.; et al. Educação ambiental por meio de trilhas ecológicas interpretativas com alunos NEEs. Monografias Ambientais, v. 5, n. 5, p. 982-991, 2012.

SANTOS, P.C.S.; et al. Avaliação Ambiental do Parque Municipal Mauricio de Oliveira, Mossoró/RN. REVSBAU, v.12, n.3, p. 94-106, 2017.

SANTOS, S.S.; et al. Trilhas interpretativas utilizadas como recurso pedagógico: formação e informação no ensino básico. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, v. 7, n. 16, p. 749-769, 2020.

SCHRADER, G.W.; FRENEDOZO, R.C. Espaços não formais de aprendizagem: a elaboração de uma trilha interpretativa como ferramenta para a educação ambiental. Revista de Produção Discente em Educação Matemática, v.4, n.1, p.18-29, 2015.

SILVA, J.M.C.; et al. The Caatinga: Understanding the Challenges. In: SILVA, J.M.C.; et al. (Org.). Caatinga: The Largest Tropical Dry Forest Region in South America, Springer International Publishing, pp. 3-19, 2017.

SILVA, M.V.M.; et al. Educação ao ar livre: benefícios e aplicações do ensino na natureza. Revista Políticas Públicas & Cidades, v. 13, n. 2, e1009, set. 2024.

SORRENTINO, M.; et al. Educação ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 285-299, 2005.

SOUZA, V.T.; et al. Trilhas interpretativas como instrumento de educação ambiental. Ensino, Saúde e Ambiente, v. 5, n. 2, pp. 294-304, 2012.

TABANEZ, M. F.; PADUA, S.M. (orgs.) Educação Ambiental: caminhos trilhados no Brasil. Instituto de Pesquisas Ecológicas - IPÊ. Brasília. 283 pp. 1997.

TANG, T.; et al. Does Environmental Interpretation Impact Public Ecological Flow Experience and Responsible Behavior? A Case Study of Potatso National Park, China. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 19, n. 15, p. 9630, 2022.

TILDEN, F. Interpreting Our Heritage. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 1957.

VASCONCELOS, J.M.O. Intepretação Ambiental. In: MITRAUD, S. (org.). Manual de Ecoturismo de Base Comunitária: ferramentas para um planejamento responsável. Brasília: WWF Brasil, 2003. p. 261-293.

ZEIDAN, D.N.M.; et al. Trilhas interpretativas como estratégia didática no ensino de ciências. In: Encontro Paranaense de Educação Ambiental, 15, 2013, Cascavel- PR. Anais. Cascavel, p. 70-80, 2013.

ZEIDAN, D.N.M. Estudo biogeográfico e trilha interpretativa em área verde urbana – Maringá-PR. 2020. 119 f. Dissertação (mestrado em Geografia) - Universidade Estadual de Maringá, 2020, Maringá, PR.

Published

2025-05-01

Issue

Section

Artigos

How to Cite

SILVA, Hudson Toscano Lopes Barroso da; FRANÇA, Julimar Pereira de. Proposal for the implementation of an interpretive trail in Maurício de Oliveira Municipal Park (Mossoró-RN, Brazil). Brazilian Journal of Ecotourism, [S. l.], v. 18, n. 3, p. 538–553, 2025. DOI: 10.34024/rbecotur.2025.v18.19650. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/19650. Acesso em: 5 dec. 2025.
Received 2024-10-28
Accepted 2025-03-18
Published 2025-05-01