Tourist Attractiveness in Conservation Units in Mato Grosso do Sul (Brazil): perspectives for sustainable development

Authors

DOI:

https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.12262

Keywords:

Protected Areas; Sustainable Tourism; Public Use.

Abstract

Conservation Units are important territories for the protection of biodiversity, provide several essential functions for life and human well-being. This research aims to analyze the tourist attractiveness of Integral Protection Conservation Units in the State Parks of Mato Grosso do Sul category. The methodology was based on the Index of Tourist Attractiveness of the Brazilian Conservation Units, adapted to the reality of Mato Grosso do Sul. The attractiveness index verified shows that regardless of the rich biodiversity (86.3%) and the diversity of landscapes (80.4%) existing in these Parks, alone are not characterized as a tourist attraction, given that tourism in these areas is still modest, influenced by different factors, including: disintegrated management (64.7%), insufficient staff (67.6%), lack of infrastructure (65.7%), lack of disclosure (68.6%), among other obstacles. A possible solution would be the provision of services through a concession. However, it is essential that the management body carries out the inspection and monitoring of services provided, to avoid the commercialization of State Parks and appropriation aimed solely at a public use that conflicts with the objectives of these Conservation Units.

Author Biographies

  • Marta Regina da Silva-Melo, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

    Bacharel em turismo, pedagoga e Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Docente do curso de Turismo da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS - Campo Grande).

  • Neiva Maria Robaldo Guedes, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp), e Projeto Arara Azul, Campo Grande, MS.

    Neiva Guedes, bióloga e Doutora em Zoologia, professora do Programa de Pós Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Uniderp. Presidente do Instituto Arara Azul e Coordenadora do Projeto Aves Urbanas – Araras na Cidade.

References

ASATO, T. A.; DORSA, A. C.; RECH, R. G. Parques Urbanos e Meio Ambiente: o caso do Parque do Prosa e o CRAS. Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade, v. 10, n. 5, p. 26 – 46, 2016.

BARIĆ, D.; ANIĆ, P.; BEDOYA, A. M. Segmenting protected area visitors by activities: A case study in Paklenica National Park, Croatia. European Journal of Tourism Research, v.13, p.103-121, 2016.

BERTOLIN, C. M. Gestão financeira de unidades de conservação: perspectiva teórica sobre turismo e uso público em Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, v. 7, n. 15, p. 373-386, 2020.

BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Cria o Sistema nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm>. Acesso em: 15 mar. 2020.

BRITO, R. M.; GARCIA, P. H. M.; CHAVEZ, E. S. Vinte anos da lei do SNUC: Histórico e momento atual das unidades de conservação em Mato Grosso do Sul. Caderno de Geografia, v. 30, n. 62, p. 841-841, 2020.

CANTO-SILVA, C. R.; SILVA, J. S. D. Panorama da visitação e da condução de visitantes em Parques brasileiros. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, v. 11, n. 2, p. 365-386, 2017.

CARRIJO, M. G. G.; PARANHOS, A. C.; NOBUYOSHI, C.; DO VAL, L. C. A.; LASTORIA, G.; OLIVEIRA, J. M. Z. P. S.; MONTEIRO, C. S. Levantamento de aspectos físicos do Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari (MS - Brasil). p. 1-19, 2001. Disponível em: <https://www.academia.edu/35290781/Levantamento_De_Aspectos_F%C3%ADsicos_Do_Parque_Estadual_Das_Nascentes_Do_Rio_Taquari_MS_-_Brasil>. Acesso em: 15 jan. 2020.

CASTRO, E. V.; SOUZA, T. V. S. B.; THAPA, B. Determinants of tourism attractiveness in national parks of Brazil. PARKS. The International Journal of Protected Areas and Conservation, v. 21, n. 2, p. 51-62, 2015.

CONTI, B.; ELICHER, M. Implicações da política de" ICMS-Ecológico" para a gestão e uso turístico de unidades de conservação no Estado do Rio de Janeiro. Revista Turismo & Desenvolvimento, n. 27, p. 523-533, 2017

FRANCO, A. O.; FOLMANN, A. C. Utilização da natureza em Unidades de Conservação de Proteção Integral: considerações sobre o Parque Estadual de Vila Velha, Paraná. Revista Presença Geográfica, v. 6, n. 2, p. 24-34, 2019.

GARCIA, R. G.; LOPEZ, M. L. R. Las áreas protegidas como territorios turísticos: análisis crítico a partir del caso de los parques naturales de la Sierra Morena Andaluza. Cuadernos de Turismo, v. 41, p. 249-277, 2018.

GEARING, C. E.; SWART, W.; VAR, T. Establishing a measure of touristic attractiveness. Journal of Travel Research, v. 12, p. 1-8, 1974.

GEORGE, D.; MALLERY, P. SPSS for Windows step by step: A simple guide and reference. 11.0 update (4th ed.). Boston: Allyn & Bacon, 2003.

GODOY, L.; LEUZINGER, M. O financiamento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação no Brasil: características e tendências. Revista de informação legislativa, v. 52, n. 206, p. 223-243, 2015.

HORA, H. R. M.; MONTEIRO G. T. R.; ARICA J. Confiabilidade em questionários para qualidade: um estudo com o Coeficiente Alfa de Cronbach. Produto & Produção, v. 11, n. 2, p. 85 - 103, 2010.

HUGHES, J.; ROGERSON, M.; BARTON, J.; BRAGG, R. Age and connection to nature: when is engagement critical? Frontiers in Ecology and the Environment, v.17, n. 5, p. 265-269, 2019.

IKEMOTO, S. M.; MORAES, M. G.; COSTA, V. C. Avaliação do potencial interpretativo da trilha do Jequitibá, Parque Estadual dos Três Picos, Rio de Janeiro. Sociedade & Natureza, v. 21, n. 3, p. 271-287, 2009.

IMASUL. Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul. Planos de Manejo de Unidades de Conservação. Disponível em: <https://www.imasul.ms.gov.br/planos-de-manejo-de-unidades-de-conservacao/>. Acesso em: 20 mar. 2019.

KENIGER, L. E.; GASTON, K. J; IRVINE, K.N; FULLER, R. A. What are the Benefits of Interacting with Nature? International Journal of Environmental Research and Public Health, v.10, p.913-935, 2013.

KREŠIĆ, D.; PREBEŽAC, D. Index of destination attractiveness as a tool for destination attractiveness assessment. Tourism Original Scientific Paper, v. 59, n. 4, p. 497-517, 2011.

LEUNG, Y. F.; SPENCELEY, A.; HVENEGAARD, G.; BUCKLEY, R. (eds.). Gestión del turismo y de los visitantes en áreas protegidas: directrices para la sostenibilidad. Serie Directrices sobre Buenas Prácticas en Áreas Protegidas n.27, Gland, Suiza: IUCN. 2019.

LOUV, R. Vitamin N: The essential guide to a nature-rich life. Algonquin Books, 2016.

MACHADO, S. F.; FONSECA FILHO, R. E. Roteiro metodológico para planejamento e gestão de turismo em unidade de conservação: o caso do Jardim Botânico de Ouro Preto, Brasil. Revista Turydes: Turismo y Desarrollo, n. 20, p. 1-13, 2016.

MAMEDE, S.; BENITES, M.; SABINO, J.; ALHO, C. J. R. Ecoturismo na região turística Caminho dos Ipês: conexões entre identidade biofílica e usufruto dos serviços ecossistêmicos. Revista Brasileira de Ecoturismo, v. 10, n. 4, p. 938-957, 2017.

MARTINS, G. P. V.; SOUZA, E. P.; VARGAS, I. A. Parque Estadual do Prosa em Campo Grande/MS: uma análise ambiental, a mobilidade urbana atual e o ciclismo como alternativa de transporte sustentável e promotor da educação ambiental. Brazilian Journal of Development, v. 4, n. 7, p. 3876-3892, 2018.

MOGHADAM, D. M; SINGH, H. J; YAHYA, W. R. W. A Brief Discussion on Human/Nature Relationship. International Journal of Humanities and Social Science, v. 5, n. 6, p. 90-93, 2015.

OBSERVATURMS. Observatório de Turismo de Mato Grosso do Sul. Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul. Anuário 2019: ano base 2018. Dados turísticos do Mato Grosso do Sul. Campo Grande: FUNDTUR, 2019. Disponível em: <https://www.turismo.ms.gov.br/observatorio-de-turismo-de-ms-disponibiliza-anuario-dos-dados-turisticos-2018-2019/>. Acesso em: 15 jul. 2019.

OLIVEIRA, J. P.; FREITAS, I. N.; NÓBREGA, W. R. M. Participação comunitária no desenvolvimento do turismo: um estudo no Parque Estadual da Pedra da Boca-PB. HOLOS, v. 6, p. 151-170, 2018.

PELLIN, A.; CARVALHO, G.; REIS, J. C.; PELLIN, A. Gestão do Uso Público em Unidades de Conservação Urbanas: o Caso do Parque Estadual da Pedra Branca (RJ). Revista Brasileira de Ecoturismo, v.7, n.2, p.344-373, 2014.

PETRIĆ, L.; MANDIĆ, A. Visitor management tools for Protected Areas focused on sustainable tourism development: the Croatian experience. Environmental Engineering and Management Jornal, v. 13, p. 6, p.1483–1495, 2014.

PINTO, J. S.; PINTO, A. L.; PINTO, V. P. S.; OLIVEIRA, A. K. M.; SOUZA, C. C. Avaliação da sustentabilidade ambiental em três Parques Estaduais do Estado de Mato Grosso do Sul, no período entre 1985 a 2014. Raega- Espaço Geográfico em Análise, v. 37, p. 255-281, 2016.

RAMON, A. M.; SALINAS CHÁVEZ, E.; LORENZO, C. Propuesta metodológica para la zonificación funcional de áreas naturales protegidas terrestres desde la perspectiva del paisaje. Revista do Instituto Florestal, v. 25, p. 7-23, 2013.

RECH, I. F.; PERELLO, L. F. C.; CANTO-SILVA, C. R. C. Panorama do Uso Público em Parques Estaduais do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Ecoturismo, v.10, n.4, p.919-937, 2018.

REIS, A. F.; QUEIROZ, O. T. M. M. Concessões nas Unidades de Conservação do Estado de São Paulo: reflexões, oportunidades e desafios. Revista Brasileira de Ecoturismo, v. 10, n. 2, 2017.

RICHARDSON, M.; SHEFFIELD, D. Three good things in nature: Noticing nearby nature brings sustained increases in connection with nature/Tres cosas buenas de la naturaleza: Prestar atención a la naturaleza cercana produce incrementos prolongados en conexión con la naturaleza. Psyecology, v. 8, n. 1, p. 1-32, 2017.

RODRIGUES, E. A aliança indissociável entre o turismo cultural e o turismo em espaço rural na Madeira. Tourism & Management Studies, v; 12, n. 2, p. 70-77, 2016.

RODRIGUES, C. G. O.; GODOY, L. R. C. Atuação pública e privada na gestão de Unidades de Conservação: aspectos socioeconômicos prestação de serviços de apoio à visitação em parques nacionais. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 28, p. 75-88. 2013.

SANTOS, R. M. R.; PEREIRA, N. S.; LEMKE, A. P.; CARVALHO, E. M. Trilhas ecológicas: planejamento do turismo educativo em uma Unidade de Conservação. Realização, v. 5, n.10, p. 83-89, 2018.

SILVA-MELO, M. R.; GUEDES, N. M. R.; SOUZA, C. C. Percepção e valoração ambiental do Parque Estadual Matas do Segredo em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Revista Brasileira de Geografia Física, v.9, n.5, p. 1513-1528, 2016.

SILVA-MELO, M. R.; MELO, G. A. P.; GUEDES, N. M. R. Unidades de Conservação: uma reconexão com a natureza, pós COVID-19. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 15, n. 4, p. 347-360, 2020.

SILVA-MELO, M. R.; GUEDES, N. M. R.; MELO, G. A. P. Unidades de conservação: empreendedorismo e inovação para um turismo sustentável no Mato Grosso do Sul. 1. ed. Recife, PE: Café com Literatura, 2021.

SOUZA, T. V. S. B.; THAPA, B.; CASTRO, E. V. Índice de Atratividade Turística das Unidades de Conservação Brasileiras. Brasília: PAPP, 2017.

SNYMAN, S.; BRICKER, K. S. Living on the edge: benefit-sharing from protected area tourism. Journal of Sustainable Tourism, v. 27, n. 6, p.705–719, 2019.

VAN DEN BERG, A. E.; JOYE, Y.; DE VRIES, S. Health benefits of nature. In STEG, L.; VAN DEN BERG, A E.; DE GROOT, J. I. M. (Eds.). Environmental psychology: An introduction. Oxford: BPS Blackwell, 2012. p. 47-56.

WWF-BRASIL. Efetividade de Gestão de Unidades de Conservação (RAPPAM) - Mato Grosso do Sul, 2017. WWF- Brasil. Campo Grande, 2018.

WWF. World Wide Fund for Nature. Um Dia no Parque 2019, a maior ação de mobilização e engajamento já realizada pelas Unidades de Conservação no Brasil. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?72203/Um-Dia-no-Parque-2019-a-maior-acao-de-mobilizacao-e-engajamento-ja-realizada-pelas-Unidades-de-Conservacao-no-Brasil. Acesso em: 19 jun. 2019.

YOUNG, C. E. F.; MEDEIROS, R. Quanto vale o verde: a importância econômica das unidades de conservação brasileiras. Rio de Janeiro: Conservação Internacional, 2018.

Published

2022-05-12

How to Cite

SILVA-MELO, Marta Regina da; GUEDES, Neiva Maria Robaldo. Tourist Attractiveness in Conservation Units in Mato Grosso do Sul (Brazil): perspectives for sustainable development. Brazilian Journal of Ecotourism, [S. l.], v. 15, n. 2, 2022. DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.12262. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/12262. Acesso em: 5 dec. 2025.
Received 2021-06-03
Accepted 2022-02-01
Published 2022-05-12