Pedagogical tourism in salt works from Macau (RN, Brazil) as a strategy for Environmental Education

Authors

  • Sueli Aparecida Moreira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ
  • Camila Kayssa Targino-Dutra Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN
  • Silvania Melo da Cunha Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Wouder Max Azevedo de Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Guilherme Bridi Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

DOI:

https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.12106

Keywords:

Sustainable Tourism, Coastal Tourism, Mangrove Ecosystem, School Excursion

Abstract

Pedagogical Tourism for tourist education can act as a facilitating strategy for environmental awareness during school activities. The visit allows to contextualize the theoretical content, through contact experiences and direct observation of phenomena and practices in the nature surrounding the artisanal salt production environment. In this sense, a qualitative study of participant observation was carried out in the municipality of Macau (RN, Brazil), with the objective of instrumentalizing pedagogical tourism. The production of salt flats in the Costa Branca (RN, Brazil) pole is responsible for more than 90% of the country's salt production. The landscape of the potiguares salt flats has interdisciplinary peculiarities that make them suitable for “field classes”. The fascinating landscape of the coastal area where the salt flats are located corresponds to the mangrove ecosystem with tree species that tolerate salt water. The practice of Pedagogical Tourism inside the salt pans can act as a strategy to raise awareness of visitors about the preservation of mangroves. Production associated with tourism can be stimulated through the sale of souvenirs to incorporate identity or brand to salt and local handicrafts to generate income to the community. It is concluded that tourism in the salt flats is in line with sustainable regional development.

Author Biographies

  • Sueli Aparecida Moreira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ
    Instituto de Ciências Sociais Aplicadas - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - ICSA/UFRRJ
  • Camila Kayssa Targino-Dutra, Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN

    Bacharel em Direito pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte/UERN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN.

  • Silvania Melo da Cunha, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

    Graduanda em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN.

  • Wouder Max Azevedo de Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

    Graduando em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN.

  • Guilherme Bridi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

    Docente de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN.

References

ALVES, S. P. O circuito espacial da produção petrolífera no Rio Grande do Norte. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em Geografia. Natal, 2012.

ANDRADE, M. C. O território do sal: a exploração do sal marinho e a produção do espaço geográfico do Rio Grande do Norte. Revista GeoInterações, Assú. v.2, n.2, p.71-104, jul./dez. 2018.

ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Atlas de energia elétrica do Brasil. Brasília: ANEEL, 2002.

ARAÚJO, N. G. C.; SOUSA, D. S.; MUSSE, N. S.; Sal marinho: o ouro branco do Rio Grande do Norte. Anais do VII Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação. Palmas, 2012.

BARROCO, H. Planejamento e Gestão: vetores para um turismo competitivo e sustentável? Anais do VI Seminário de Pesquisa em Turismo do Mercosul. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, 2010. p.1-15.

BRAGA, G.E. Turismo pedagógico cresce no Brasil. Com viagens programadas dentro do calendário escolar, segmento é opção para agências faturarem na baixa temporada. Brasília: Ministério do Turismo, 2014.

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 23 mar. 2021.

BRASIL. Lei nº 8.623 de 27 de abril de 1993. Dispõe sobre a profissão de Guia de Turismo e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8623.htm>. Acesso em 23 mar. 2021.

BRASIL. Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm> Acesso em 23 mar. 2021.

BRASIL. Sumário Mineral. Ministério de Minas e Energia. In LIMA, T. M.; NEVES, C. A. R. Departamento Nacional de Produção Mineral. Brasília: DNPM/DIPLAM, 2012.

CAMARGO, L. O. L. Hospitalidade. São Paulo: Aleph, 2004.

CÂNDIDO, I. RN é o maior produtor de energia eólica no Brasil e Macau também se beneficiará com implantação de um novo polo. Guamaré: Blog cidade do sal [2019]. Disponível em: <http://www.cidadedosal.com.br/2019/12/rn-e-o-maior-produtor-de-energia-eolica.html> Acesso em: 20 mar. 2021.

CARMO JÚNIOR, J. B. Geografia da dominação: um estudo sobre a organização espacial da terra do sal (Macau-RN). Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo. Natal/RN, 2006.

COSERN. Potencial Eólico do Estado do estado do Rio Grande do Norte. (2013). Disponível em: <http://www.cresesb.cepel.br/publicacoes/download/atlas_eolico/atlas_eolico_RN.pdf> Acesso em: 19 abr. 2021.

COSTA, F. R. Turismo e Patrimônio Cultural. Interpretação e Qualificação. São Paulo: Senac, 2014.

CRUZ-NETO, O. O trabalho de campo como descoberta e criação. In: MINAYO, M.C. S. Pesquisa social. Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.

DENCKER, A. F. M. Planejamento e gestão em turismo e hospitalidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, v.5, 2004.

DIEGUES, A. C. Ecologia Humana e Planejamento Costeiro. 2.ed. São Paulo: Editora NUPAUB, USP, 2001.

FERRETI, E. R. Turismo e Meio Ambiente. Uma abordagem Integrada. São Paulo: Roca, 2002.

FERREIRA, A. V.; LOPES, L. S.; DIAS, T. S. Educação, Hospitalidade e Pobreza. Rio de Janeiro: Editora Autografia, 2021.

GARCIA, R. K. O.; ASTHON, M. S. G. Gestão Pública em Turismo: a necessidade de uma visão estratégica para o planejamento e a condução da atividade turística de forma sustentável. Anais do IV Seminário de Pesquisa em Turismo do Mercosul. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, 2006. p.1-15.

GBIF: O Global Biodiversity Information Facility. Ara macao (Linnaeus, 1758). Disponível em:< https://www.gbif.org/what-is-gbif > Acesso em 24 de junho 2022.

GETÚLIO MOURA. O cavalo de petróleo. Blog Arafran Peter (2013). Disponível em: <https://www.arafran.com.br/derrubada-dos-vetos-a-lei-dos-royalties-fara-guamare-macau-e-porto-do-mangue-perder-milhoes> Acesso em 25 mar. 2021.

GOELDNER, C.R.; RITCHIE J.R. Tourism: Principles, Practices, Philosophies. New Jersey: John Wiley & Sons, 2009.

GUERRA, C. Um Rio Grande e Macau. Macau/RN: O Baú de Macau, 2012.

GURGEL, C. A. V.; QUEIROZ, G. B. de.; SANTOS, E. L. S. C.; GALVÃO, M. L. M. Impactos de extração do petróleo (óleo e gás) no Rio Grande do Norte, na região do Alto do Rodrigues/RN. Holos. Ano 29, v.3, 2013.

IBGE. Mapa de localização do município de Macau. Disponível em: <https://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_mudos/mapas_do_brasil/mapas_municipais/RN/2407203.pdf> Acesso em: 29 mar. 2021.

IBGE. Macau. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/macau> Acesso em: 29 mar. 2021.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Atlas dos Manguezais do Brasil. Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2018.

KURLANSKY, M. Sal – Uma história do mundo. São Paulo: Editora Senac, 2004.

LIMA, F.; CAPPELLANO, M. M. S.; REJOWSKI, M. Turismo Pedagógico e binômios considerados afins: um percurso de revisão de literatura. In VII Seminário em Pesquisa do Mercosul, 2012.

LUZ, R. O maior Parque das Aves da América Latina, em Foz de Iguassu. Arara macau (2013) Disponível em: <https://cronicasmacaenses.com/2013/02/01/o-maior-parque-de-aves-da-america-latina-em-foz-de-iguassu/> Acesso em: 20 abr. 2021.

MAIA, M. T. A. Circuito espacial de produção de sal: O uso do território do município de Macau/RN pelas indústrias salineiras. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós Graduação em Geografia. Natal/RN, 2011.

MAUSS, M. Ensaio sobre a dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Edusp,1974.

MELO, P. R. C.; CARVALHO, R.S.; PINTO, D. C. Halita. In: LUZ, A. B. da.; LINS, F. A. F. Rochas & Minerais Industriais. 2.ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2008.

MOLINA, E.S. Turismo e Ecologia. Bauru/SP: EDUSC, 2001.

MOURA, G. Um Rio Grande e Macau: cronologia da história geral. Rio Grande do Norte: BR Petrobras, 2005.

MOURA-DOS-SANTOS, A. J.; OLIVEIRA-ALEXANDRE, M.L.; GOMES-FERREIRA, A. B.; VIDAL-RODRIGUES, J. G.; MOREIRA, S. A. Turismo pedagógico durante o lazer no Parque das Dunas em Natal (RN). Revista Brasileira de Ecoturismo. São Paulo, v.12, n.5, nov 2019-jan 2020, p.887-905.

OLIVEIRA, F.V. Capacidade de carga nas cidades históricas. Campinas/SP: Papirus, 2003.

PERINOTTO, A. R. C. Turismo pedagógico: uma ferramenta para Educação Ambiental. Caderno Virtual de Turismo. v.8, n.1, 2008.

PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001.

SANSOLO, D. G. Indicadores ambientais de hospitalidade em lugares turísticos: uma reflexão para o planejamento. Planejamento e gestão em turismo e hospitalidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Manguezal: ecossistema entre a terra e o mar. Caribbean Ecological Research. São Paulo, 1995.

SILVA, P. K. O. C.; SILVA, M. R. F. da. Caracterização dos problemas socioambientais no ecossistema de manguezal no município de Macau (RN) – Brasil. Revista GeoInterações. Assú. v.3, n.1, p.42-65, jan./jun. 2019.

SOUZA, C. A.; DUARTE, L. F. A.; JOÃO, M. C. A. e PINHEIRO, M. A. A. 2018. Biodiversidade e conservação dos manguezais: importância bioecológica e econômica, p. 16-56. In PINHEIRO, M. A. A. e TALAMONI, A. C. B. (Orgs.). Educação Ambiental sobre Manguezais. São Vicente: UNESP, 2018.

SOUZA, I. R. A.; RODRIGUES, B. H. M. de A.; COSTA, D. A. F. da. Gestão ambiental: estudo de caso em uma salina do estado do Rio Grande Do Norte. Anais do XXXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos. Salvador/BA, Brasil, 2013.

SWARBROOKE, J. Turismo Sustentável: Conceitos e Impacto Ambiental. São Paulo: Aleph, 2000a.

SWARBROOKE, J. Turismo Sustentável: Meio ambiente e Economia. São Paulo: Aleph, 2000b.

VALDUGA, V.; FERNANDES, A. R. A. Turismo Pedagógico: uma práxis transdisciplinar entre o turismo e a pedagogia. Anais do XIII ANPTUR, 2016.

WIKIAVES. Aracanga. Disponível em: <http://www.wikiaves.com.br/wiki/araracanga> Acesso em: 20 abr. 2021.

XAVIER, G. M. História: nova versão para o topônimo Macau. 2015. Disponível em: <http://www.obaudemacau.com/?s=arara> Acesso em: 15 abr. 2021.

Published

2022-08-01

How to Cite

MOREIRA, Sueli Aparecida; TARGINO-DUTRA, Camila Kayssa; CUNHA, Silvania Melo da; ARAÚJO, Wouder Max Azevedo de; BRIDI, Guilherme. Pedagogical tourism in salt works from Macau (RN, Brazil) as a strategy for Environmental Education. Brazilian Journal of Ecotourism, [S. l.], v. 15, n. 4, 2022. DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.12106. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/12106. Acesso em: 5 dec. 2025.
Received 2021-05-07
Accepted 2022-05-24
Published 2022-08-01