Turismo de Base Comunitária em estuário e manguezal: uma alternativa para o pescador artesanal

Autores

  • Renato Marchesini Caiçara Expedições, São Vicente, SP
  • Renata Antunes da Cruz Caiçara Expedições, São Vicente, SP

DOI:

https://doi.org/10.34024/rbecotur.2013.v6.6159

Palavras-chave:

Turismo de Base Comunitária, Defeso, Pescador Artesanal, Estuário, Manguezal.

Resumo

No seminário sobre pesca artesanal da Baixada Santista, realizado Instituto de Pesca de Santos, em maio de 2003, deparamos com a dificuldade que os pescadores artesanais têm em se manter devido a sobrepesca, concorrência com grandes armadoras de pesca e período de defeso. Estes afetam não somente a economia da comunidade, como também sua auto-estima, cultura e valores. As comunidades reconhecem a importância do defeso para a manutenção do pescado, porém a ajuda de custo (salário-desemprego) que recebem do governo, isto quando cadastrados, não é suficiente para suas necessidades. O turismo de base comunitária vem a ser uma opção de atividade para a comunidade pesqueira, permitindo-lhes trabalhar no ecossistema local e em seu próprio espaço, divulgando suas tradições, conhecimentos e tão rica cultura caiçara. A atividade segue como linha de raciocínio, a utilização da comunidade de pescadores artesanais, desenvolvendo o turismo de pesca e o turismo contemplativo, que é realizado por pessoas interessadas em conhecer e contemplar a cultura caiçara, a paisagem do manguezal e estuário e suas relações. Nestes nove anos foram realizados estudos, observações e pesquisas sobre fatores decisivos para a elaboração lógica deste trabalho. São eles: manguezal e estuário - a sua biologia e ações antrópicas, a pesca - categorias e tipos de pesca, o pesque e solte, tamanho mínimo, cota de captura, licença de pesca, defeso, seguro desemprego e critérios para benefício e a população tradicional caiçara - sua origem, cultura e relatos. Foi tomado como referência e estudo de caso os pescadores artesanais da Rua Japão e Parque Bitarú em São Vicente/SP. Na compilação desta pesquisa surgiu o Pescando Resultados, que propõe diretrizes para o fomento da atividade de turismo de base comunitária. A metodologia utilizada na elaboração do trabalho foi a pesquisa bibliográfica, documental e exploratória, com entrevistas não estruturadas com os pescadores artesanais. Este trabalho busca informações e objetiva soluções para elaboração de um programa de atividade turística de base comunitária para os pescadores artesanais atuarem na época de defeso. Esta atividade poderá fornecer subsídios para uma política de envolvimento sustentável.

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Biografia do Autor

Renato Marchesini, Caiçara Expedições, São Vicente, SP

Muito Prazer! Me chamo Renato Marchesini, sou Bacharel em Turismo, Pós-Graduado em Ecoturismo, Guia Regional, Nacional, América do Sul e Especializado em Atrativos Naturais pelo Ministério do Turismo, Licenciado em Didática e Prática do Ensino Superior. Possuo ainda cursos nas áreas de Adminstração, Arqueologia, Sobrevivência e Convivência ao ar livre, Ecologia, Manejo de Trilhas, Ecossistemas, Educação Ambiental e outros. Presto serviços em diversas empresas do trade turístico, e dentre as funções que atuo destaco: Professor de Turismo, Hotelaria e Meio Ambiente; Palestrante; Elaborador Roteiros; Condução de Grupos e Consultor e Assessor em Projetos Turísticos e Ambientais. Muita Luz>>>

Renata Antunes da Cruz, Caiçara Expedições, São Vicente, SP

Olá, sou Renata Antunes da Cruz, Bióloga, Guia de Turismo Regional e Especializada em Atrativos Naturais pelo Ministério do Turismo. Pratico canoagem e trekking já há bastante tempo, além disso possuo diversos cursos nas áreas de Ecossistemas, Herpetologia, Biologia Marinha, Taxidermia, Educação Ambiental e Fotografia de Natureza. Presto serviços na área de Ecoturismo e Meio Ambiente, Condução de Grupos, Palestras, Cursos e Consultoria e Assessoria em Projetos Turísticos e Ambientais

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Publicado

01.12.2013

Como Citar

Marchesini, R., & Cruz, R. A. da. (2013). Turismo de Base Comunitária em estuário e manguezal: uma alternativa para o pescador artesanal. Revista Brasileira De Ecoturismo (RBEcotur), 6(5). https://doi.org/10.34024/rbecotur.2013.v6.6159
Recebido: 2012-06-21
Aceito: 2013-07-04
Publicado: 2013-12-01